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Por:   •  3/9/2013  •  842 Palavras (4 Páginas)  •  492 Visualizações

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O Discurso do Rei | Crítica

Campeão de indicações ao Oscar chega aos cinemas

Érico Borgo

10 de Fevereiro de 2011

2

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O Discurso do Rei

O Discurso do Rei

The King's Speech

Inglaterra, Austrália, EUA , 2010 - 118 min.

Drama

Direção:

Tom Hooper

Roteiro:

David Seidler

Elenco:

Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Derek Jacobi, Michael Gambon, Guy Pearce, Claire Bloom, Tim Downie, Timothy Spall, Robert Portal, Richard Dixon, Paul Trussell, Adrian Scarborough, Andrew Havill, Charles Armstrong, Roger Hammond

Ótimo

O Discurso do Rei

O Discurso do Rei

O Discurso do Rei

A temática do filme de superação nunca foi tão verbal como em O Discurso do Rei (The King's Speech, 2010). O drama, ambientado às portas da Segunda Guerra Mundial, trata da dificuldade de um líder em executar uma de suas necessidades fundamentais: falar em público.

Albert Frederick Arthur George (1895-1952), pai da atual rainha da Inglaterra, Elizabeth II, era o segundo na linha de sucessão do Rei George V (1865-1936), depois de seu irmão Edward (1894-1972). Por ser o caçula da Casa de Windsor, ninguém esperava que Albert assumisse o trono, o que aconteceu em 1936, quando o irmão, interessado muito mais em sua própria felicidade do que na do império britânico, abdicou. Mas o que faz um monarca quando, em um dos momentos mais dramáticos da história, é incapaz de transmitir suas ordens e dirigir-se ao povo sem gaguejar?

O problema do Rei George VI, até aqui pouco mais que um curioso rodapé histórico, vira figura central no filme de Tom Hooper, que já havia abordado um lado muito mais cinematográfico da monarquia britânica em Elizabeth.

Pelo tema sisudo e roteiro centrado em diálogos, O Discurso do Rei daria um filme classicista, não fosse o uso extremamente competente da linguagem cinematográfica para ajudar a contar as aflições do rei Albert. Hopper conta com a direção de fotografia de Danny Cohen, que enquadra seu protagonista (vivido por Colin Firth) sempre nos cantos, em planos frontais, mas que beiram milimetricamente o plongée (de cima para baixo). O desequilíbrio cria uma sensação de desconforto, evidenciando o sentimento de inadequação do monarca.

A câmera funciona igualmente bem para o outro lado da moeda, Lionel Logue (Geoffrey Rush), um inadequado de outro tipo - fonoaudiólogo nada ortodoxo que tem a tarefa de ensinar Albert a expressar-se com clareza. O embate de ideias (e educações) é fundamental ao filme e o trabalho de Cohen, que compreende também excelentes sequências de plano e contraplano - que desfrutam do citado desequilíbrio

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