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A Gestão Do Conhecimento Num "Ba

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Por:   •  12/11/2013  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  255 Visualizações

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3-A Gestão do Conhecimento depende de um “Ba”!

Você acha que basta instalar uma plataforma colaborativa para que o conhecimento flua e a inovação aconteça? Confira a opinião do Prof. Rivadávia Drummond, um dos maiores especialistas brasileiros em Gestão do Conhecimento.

Gostaria de convidar o leitor a refletir acerca dos mitos tradicionalmente associados à gestão do conhecimento (GC). Embora boa parte da literatura associe tradicionalmente GC às idéias de compartilhamento, aprendizagem, autonomia e abertura às idéias e inovações, dentre outras, todas essas questões são absolutamente anti-naturais.

Ora, se informação e conhecimento significam poder nas organizações, por que compartilhá-los? E o que dizer da aprendizagem em organizações, trata-se de processo natural, linear, indolor e confortável? A quantas anda o grau de abertura e receptividade da sua organização às novas idéias e sugestões, por mais “esquisitas” e curiosas que elas possam parecer? Faço as provocações para trazer as boas novas: todas essas questões anti-naturais podem ser superadas!

Nas pesquisas que desenvolvi nos últimos dez anos sobre a GC no ambiente brasileiro de negócios, obtive como principal resultado a constatação de que a eficácia da criação do conhecimento organizacional depende de um “contexto capacitante”, ou, em outras palavras, a idéia japonesa do “Ba” (lugar) ou “ espaço” organizacional do conhecimento, que pode ser físico, virtual, mental ou, mais provavelmente, todos os três juntos. Em minha opinião, a GC é uma impossibilidade, visto que o conhecimento – a partir de um recorte epistemológico – é algo que só existe na mente humana.

O que é passível de gerenciamento não é o conhecimento em si, mas unicamente o contexto e a prontidão no qual ele é criado e se manifesta na organização. Os líderes das organizações do conhecimento neste complexo e turbulento contexto de negócios do século XXI são eficazes gestores de contextos capacitantes e estão sempre se questionando: “como posso continuamente criar as condições favoráveis que encorajem, estimulem e recompensem os comportamentos anti-naturais como o compartilhamento, a aprendizagem, a abertura às novas idéias e inovações, a tolerância aos erros honestos e a solução colaborativa de problemas? Como conectar cérebros, conhecimentos e experiências para a inovação contínua em um processo de gestão para o conhecimento?”

Não acredito em literatura “pop-management”, essas que habitam as prateleiras das livrarias envoltas em mantras e cânticos de “best-sellers hollywodianos”. Incomoda-me essa venda indiscriminada de cápsulas anódinas de auto-ajuda gerencial e esoterismo miquelino. Enfim, não acredite em ferramentas milagrosas por que simplesmente não há receitas de bolo! É exatamente por isso que afirmo que a criação de conhecimento na empresa não é um processo que pode ser controlado, mas apenas nutrido e estimulado.

É importante então começar a pensar em quais são os conhecimentos críticos da sua organização face a uma analise e interpretação razoavelmente estável do caótico ambiente de negócios. Se existem “gaps” de conhecimentos críticos, é papel da liderança – e não somente do RH – o desenho de um processo de aprendizagem organizacional para a geração de

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