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A INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTA NA EDUCAÇÃO ATRAVÉS DO LÚDICO

Por:   •  5/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.665 Palavras (11 Páginas)  •  119 Visualizações

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FACULDADE FAVENI

SEGUNDA LICENCIATURA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

LUCIENE SIMONE VENDRAMI

A INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTA NA EDUCAÇÃO ATRAVÉS DO LÚDICO

BLUMENAU

2022

RESUMO

O presente artigo tem como tema: A inclusão da criança autista na educação i; pois é necessário reconhecer a inclusão da criança com TEA no ambiente escolar e assim valorizar a sua participação. O objetivo do trabalho é reconhecer a necessidade de integrar crianças com TEA na educação infantil e compreender que o professor tem um papel fundamental nesse processo. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, que destacou os seguintes autores: Peeters e Prieto. A partir dos estudos percebe-se a necessidade de compreender que a criança autista precisa que ocorra o diálogo entre família, escola e professores para criar um ambiente acolhedor, estimulante, sociável e significante para a aprendizagem. A criança autista tem o direito de viver em sociedade e trocar experiências com os diversos pares, pois seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo necessita de novas experiências.

Palavras-Chave: Autismo. Inclusão. Educação Infantil. Professor.

INTRODUÇÃO

O presente artigo com o tema “A inclusão da criança autista na educação através do lúdico”, tem como objetivo reconhecer a necessidade de integrar crianças com TEA na educação. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, que destacou os seguintes autores: Peeters e Prieto. A educação brasileira vem passando por períodos de reestruturação e de inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais. As escolas públicas esquadrilha alternativas, para encontrar soluções e opções que contribuam para o desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e possibilite a aprendizagem da criança autista. Contudo a estrutura escolar necessita de profissionais capacitados para acolher as crianças com TEA, pois a inclusão somente ocorre quando a criança tem a possibilidade de inserir-se e participar do processo incluindo as necessidades e especificidades individuais. A escola precisa adequar-se à inclusão, iniciando da reestruturação do ambiente das Creches e C.E.I, na preparação e formação dos profissionais envolvidos. A criança autista necessita que os profissionais compreendam a realidade da síndrome e possibilite os avanços na interação, nas brincadeiras e no processo ensino aprendizagem. Os profissionais da educação infantil, principalmente os professores, necessitam de uma formação específica para compreender e superar os obstáculos que a criança autista vive, que pode ser a agressividade, o isolamento e situações que ocorrem em seu cotidiano. O professor deve reconhecer algumas características da criança autista: a não se relacionar com contato visual, expressões faciais, relação com pares, primar pela rotina, interagir de forma estranha aos padrões habituais, etc.

Muitas vezes a ausência de respostas das crianças deve-se à falta de compreensão do que está sendo exigido e não de uma atitude de isolamento e recusa proposital. A contínua falta de compreensão do que se passa ao redor, aliada à escassa oportunidade de interagir com crianças “normais” é que conduzirá ao isolamento, criando, assim, um círculo vicioso. (BAPTISTA E BOSA, 2002, p.32).

A partir do momento que o professor consegue identificar o isolamento da criança autista, tem condições de oportunizar situações que a criança com TEA volte a interagir ou vença o círculo vicioso do isolamento.

2 INCLUSÃO

As crianças que nasciam com necessidades especiais durante muitos foram rejeitadas e excluídas da sociedade, a partir do século XX a sociedade tornou-se mais flexível e reconheceu que a criança que nascia com necessidades especiais tem o direito de ser respeitada e resguardada. A Conferência Mundial sobre a Educação para Todos, que ocorreu em 1990 na Tailândia, contribuiu para a aprovação da Declaração Mundial sobre Educação para Todos.

Que no início da década de 1990 países pobres apontavam que mais de 100 milhões de crianças e jovens não tinham acesso à escolarização básica; e que apenas 2% de uma população com deficiência, estimada em 600 milhões de pessoas, recebia qualquer modalidade de educação. Tais evidências estimularam o consenso sobre a necessidade de concentrar esforços para atender as necessidades educacionais de inúmeros alunos até então privados de acesso, ingresso, permanência e sucesso na escola básica. (Declaração Mundial sobre Educação para Todos, 1990).

A inclusão é fortalecida com a Declaração de Salamanca, em 1994, realizada na Espanha pela Unesco, na Conferência Mundial sobre as Necessidades Especiais, rege que o ensino deve ser para todos, desde as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, em ensino regular. Conforme Sánchez (2005, p.09), essa declaração proclama:

– Todas as crianças têm o direito à educação e deve-se dar a elas a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimentos;

- Cada criança tem características, interesses, capacidade e necessidade de aprendizagem que lhe são próprias;

- As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns;

- As escolas comuns devem representar um meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora e alcançar a educação para todos.

A educação inclusiva está presente no dia-a-dia, devido a isso pressupõe-se que toda criança tem direito à uma educação de qualidade; por isso a necessidade das escolas, creches e C.E.I, de incluir as crianças com necessidades especiais, adequando sua

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