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A Teoria de Joyce Travelbee (1966): Teoria da Pratica Interpessoal

Por:   •  14/5/2019  •  Artigo  •  446 Palavras (2 Páginas)  •  3.121 Visualizações

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Teoria de Joyce Travelbee (1966): Teoria da pratica Interpessoal

Foco principal da teoria: Relação Pessoa-Pessoa

  • A relação pessoa-pessoa é o fato central da Teoria de Travelbee que define como uma meta a ser alcançada pela enfermeira e paciente.

A hospitalização representa uma ruptura da vida cotidiana de um paciente, visto que ele é afastado de seu ambiente domiciliar, de seus familiares e passa a conviver com pessoas desconhecidas e por vezes estressantes.

As rotinas mais simples como se alimentar, tomar banho e dormir são modificadas, mudam-se os horários, o sono as vezes é interrompido, a alimentação restrita ou até suspensa em alguns casos. Alguns passam a usar fraldas, comadres ou sondas causando desconforto e constrangimento, situações que podem causar depressão.

O cuidado profissional de enfermagem pode transcender às finalidades técnicas das práticas de saúde e ir do encontro de uma maior reciprocidade entre profissionais de enfermagem-paciente.

Neste sentido, o ser cuidado deixa de ser mero objeto receptor de procedimentos e técnicas e assume a perspectiva com capacidade para pensar, decidir, agir e transformar.

Assim a relação interpessoal entre enfermeiro-paciente pode ser entendida como uma possibilidade para um cuidar diferenciado, podendo inclusive contribuir para o crescimento e desenvolvimento.

O processo de relação interpessoal por Trevelbee compreende em fases:

A primeira denominada encontro original, durante o qual a enfermeira busca identificar a pessoa e obter informações necessárias para desenvolver o relacionamento interpessoal.

A segunda, chamada identidade emergentes, é o momento de conhecer e compreender a singularidade do outro, aliado a isso cada pessoa deve encontrar espaço onde possa expressar sua identidade pessoal, seus valores e significados, de forma a estabelecer uma relação pessoa-pessoa.

A terceira fase, momento empatia se dá quando a enfermeira e o paciente manifestam desejo de estabelecer um processo de ajuda mutua, após perceberem a receptividade do outro.

A quarta fase, simpatia, o profissional se coloca à disposição para ajudar o paciente a enfrentar sua doença e seu tratamento, possibilitando o estabelecimento mutuo dos objetos.

A fase final ou rapport, refere-se ao momento que ambas avaliam sua relação e os resultados terapêuticos.

Por sua vez, a teoria de Travelbee defende que para o cuidado da enfermeira ao paciente é necessário que se estabeleça um processo interpessoal atendendo cinco fases, a saber: fase do encontro original, fase das identidades emergentes, fase de empatia, fase de simpatia e fase de ‘rapport’. Nesta abordagem, a enfermeira é capaz de fornecer o cuidado que o paciente está necessitando, pois tem um corpo de conhecimento especializado e capacidade de utilizá-los, com o objetivo de manter o máximo grau de saúde possível. Para essa implementação do cuidado, a enfermeira precisa ter percepção e desenvolver uma comunicação eficaz, considerando o fato de que o diálogo entre o profissional e o cliente minimiza a ansiedade.

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