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ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

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Por:   •  30/10/2013  •  1.815 Palavras (8 Páginas)  •  219 Visualizações

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO...........................................................................................03

2- DESENVOLVIMENTO................................................................................04

3- CONCLUSÃO............................................................................................08

4- REFERÊNCIA............................................................................................09

1 INTRODUÇÃO

Discute a relação entre tomada de decisão no ambiente organizacional e qualidade da informação, considerando a intuição dos decisões. Por meio de questionários distribuídos pessoalmente, foram pesquisados 100 profissionais para saber os atributos da informação considerados relevantes para a tomada de decisão organizacional. Observou-se que a quantidade de subordinados vinculados direta ou indiretamente aos profissionais pesquisados influenciava a importância dada à intuição no processo de tomada de decisão organizacional e influenciava, também, os atributos que determinavam se a informação tinha ou não qualidade.

Nas organizações, os decisores, diuturnamente, se envolvem no processo de tomada de decisão e devem escolher entre as alternativas que se apresentam, aquela que se converterá em melhor resultado ao ser executada. Para discutir a relação entre a tomada de decisão no ambiente organizacional e a qualidade da informação, levando-se em conta, também, a intuição dos decisores no ambiente organizacional, desenvolveu-se uma pesquisa descritiva, tendo como base o referencial teórico, que abordou questões relativas à racionalidade, intuição e qualidade da informação na tomada de decisão organizacional. Profissionais envolvidos com o processo de tomada de decisão nas suas respectivas organizações, que participavam de cursos de pós-graduação lato sensu em Gestão, na Fundação Getúlio Vargas, em Brasília, foram convidados para compor a população a ser pesquisada. O presente artigo tem como objetivo divulgar os principais resultados da pesquisa. Na estrutura da apresentação, inicia-se com questões relativas à racionalidade, intuição e qualidade da informação na tomada de decisão organizacional, seguida pela descrição do perfil dos decisores que participaram da pesquisa e pela discussão dos resultados obtidos sobre a relação entre a tomada de decisão, a qualidade da informação e a intuição dos decisores. Ao final do artigo, são apresentadas as conclusões.

2 DESENVOLVIMENTO

A tomada de decisão, entendida como processo pelo qual são escolhidas algumas ou apenas uma entre as alternativas para ações a serem realizadas, é considerada por alguns autores como a conversão de informações em ação (OLIVEIRA, 2004). Para outros (MOTTA, 2004), a decisão é fortemente influenciada pela intuição dos decisores. Entretanto, parece comum a análise de que a informação pode ser vista como um fator capaz de reduzir a incerteza no processo decisório (BARBOSA, 1997). Barbosa (1997) relaciona, de forma inversa, a informação e a incerteza, destacando que essa relação pressupõe a definição precisa da situação problema que se pretende solucionar, porque... [...] quando isso ocorre, fica mais clara a identificação de qual informação é necessária para a sua solução. [...] No entanto, em muitas situações, uma definição clara a respeito do problema é difícil de ser atingida e, quando isso ocorre, o relacionamento entre informação e incerteza não é tão claro. (BARBOSA, 1997, p.7). As decisões podem ser tratadas como algo científico e racional, enfatizando-se as análises e as relações de causa e efeito, com o intuito de antecipar ações e decidir de forma mais eficaz e eficiente. Por outro lado, no processo de tomada de decisão é preciso “aceitar a existência de uma face de imprevisibilidade e de interação humana que lhe confere a dimensão do ilógico, do intuitivo, do emocional e espontâneo, e do irracional” (MOTTA, 2004, p. 26). Utilizar a informação de forma racional e técnica permite às pessoas o desenvolvimento de sua capacidade analítica. Assim, saber ordenar os problemas organizacionais, analisá-los e buscar soluções são habilidades fundamentais dos profissionais da atualidade, constantemente expostos à tomada de decisão nas organizações em que atuam. Na visão de Motta (2004, p.53), sobre decisões organizacionais: [...] se esperam justificativas ou razões para as escolhas. A razão é parte da causa para a decisão: se há razões para escolher e agir, a decisão se impõe aos gestores. As razões servem para fundamentar a responsabilidade de dirigentes perante suas comunidades. Assim, a maioria dos métodos de decisão constitui-se em formas de procurar razões para justificar escolhas, e esses métodos originam-se em um misto de três fatores:intenções estratégicas: construídas nos desejos, sonhos e motivações pessoais para agir; valores: crenças e princípios morais já instalados na mente e que norteiam e cerceiam o comportamento pessoal; e percepções sobre o contexto: sinalizações externas ou imposições ambientais que parecem exigir uma nova opção administrativa. Dando destaque às sinalizações externas ou imposições ambientais, Mafra-Pereira e Barbosa (2008, p. 97) afirmam que: As organizações têm sofrido transformações intensas em sua dinâmica, devido às mudanças constantes em seus ambientes de negócios. Diante desse cenário, elas têm se esforçado no sentido de acompanharem essas mudanças, interpretá-las e compreenderem as implicações para seus negócios; além de buscarem atualizações sobre fatores de mudança e utilizarem informações nas tomadas de decisões. Além disso, as mudanças socioeconômicas, culturais e tecnológicas, destacadas por Castells (2006), Di Masi (1999, 2005a e 2005b) e Sveiby (1998), vivenciadas nas últimas décadas com o advento da globalização, da sociedade da informação e/ou do conhecimento e do desenvolvimento acentuado das tecnologias de informação e comunicação, têm colocado na ordem do dia dois problemas: o excesso de informação disponível, que contribui para dificultar a recuperação daquela realmente relevante; e a necessidade de decisões cada vez mais rápidas, na medida em que a tecnologia fornece os meios de comunicação instantânea necessários e a concorrência global assim exige. Esse excesso de informação e a necessidade de rapidez nas decisões organizacionais tende a relativizar a necessidade de se ter informações de

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