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AGENTE DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

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Por:   •  31/3/2014  •  2.387 Palavras (10 Páginas)  •  301 Visualizações

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UNIP INTERATIVA – POLO DE RONDONÓPOLIS/MT

Vídeo TV-Web-Unip – 03/03/2014

TEMA: Violência e Agressividade da Infância a Idade adulta.

Nome: HELENA MARIA MACHADO

RA: 1406411

Palestrante: Profa. Ana Paula Trubbianelli e Profª Edna Barberato Genghini

A palestrante disse que é um tema muito relevante para a nossa formação .A palestra apresenta conteúdos relacionados às áreas de Psicologia, Psicopedagogia, Pedagogia, entre outras, tratando de questões relativas ao meio de convivência social.

O objetivo é abordar a prática do Bullying , que tem sido amplamente divulgada pela mídia nacional, por estar se tornando uma temática bastante presente em nossas vidas. Porém, sua gravidade e abrangência são muitas vezes desconhecidas por grande parte da população. Pretende-se esclarecer e revelar as variadas formas pelas quais o fenômeno se apresenta, focando especialmente sua prática no contexto escolar visto que tem se tornado uma prática cotidiana e seus efeitos são devastadores, na maioria dos casos, por isso precisamos tentar buscar medidas de prevenção e solução.

É importante ressaltar que, além do ambiente escolar, a prática do bullying se dá em várias esferas da vida social, tais como no local de trabalho (workplace bullying, mobbing ou assédio moral), nos relacionamentos amorosos, nos quartéis, na família, nas igrejas, na internet (cyberbullying ou bullying digital), até mesmo no telefone celular (móbile bullying), ou seja, em qualquer contexto no qual existam pessoas interagindo.

O termo bullying refere-se a condutas e atitudes agressivas, que ocorrem sem qualquer motivação evidente, sendo repetitivas e intencionais, cometidas por um ou mais alunos contra outro(s), acarretando medo constante, exclusão, angústia, raiva, prejuízos à vítima em suas faculdades mentais e emocionais. Precisamos fazer uma reflexão para tentarmos identificar alguns fatores que levam a sua prática, suas consequências e salientar a importância de seu enfrentamento, a fim de propiciar pesquisas e reflexões, principalmente nas áreas da saúde e educação, para direcionar a criação e efetivação de políticas públicas, de ferramentas de identificação de sua ocorrência, na busca por respostas adequadas que previnam e reduzam, de forma eficaz, esse fenômeno, que é uma das expressões da questão social, objeto de intervenção do assistente social.

A violência física exibida por adolescentes e adultos jovens é uma preocupação importante em todas as sociedades modernas. A agressividade é um tipo de comportamento normal que se manifesta nos primeiros anos de vida. Na infância, a agressividade é uma forma encontrada pelas crianças para chamar a atenção para si. É uma espécie de reação que adquire quando está à frente de algum acontecimento que faz com que se sintam frágeis e inseguras. Porém é nessa fase que os pais, responsáveis precisam está atento a essas manifestações. Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta. Qualquer que seja a forma da agressividade verbal ou física, intencional e repetitiva, que ocorre sem motivação evidente e é exercida por uma ou mais pessoas, causando dor e sofrimento, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder chama-se de bullying. O bullying é uma pressão psicológica prolongada, um problema mundial e ocorre em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas também. As causas da violência podem ser observadas em alguns traços como a timidez, baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento, rejeição e exclusão. A melhor maneira para se evitar que nossas crianças se tornem jovens e adultos agressivos e violentos é necessário uma educação de berço bem reforçada na medida em que a personalidade da criança está sendo formada, a empatia é algo esquecido diante dos nossos jovens e adultos, e dificilmente encontramos pessoas que se importem e se coloquem no “lugar do outro”. Porém sempre é tempo de instruir, pois a família, a sociedade, a escola tem ferramentas para atuar e modificar através da educação e das relações de afeto o mau comportamento que tem intrigado tanto nossa sociedade.

As pessoas que são oprimidas são geralmente mais fracas, tímidas, introvertidas, cautelosas, sensíveis, quietas, com menor auto-estima e com poucos amigos. Como podemos observar em qualquer ambiente, principalmente na escola, os estudantes com menor status, pertencentes a minorias étnicas e com menor tamanho tem maior probabilidade de serem vítimas. (eu fui vítima, pela minha baixa estatura) Estes indivíduos também têm alguma probabilidade de terem desempenhos escolares baixos. (não foi o meu caso). Quando não existe intervenção por parte dos adultos nestes alunos, estes tendem a ser vitimas repetidamente, correm o risco de ser rejeitado, entrarem em depressão e têm uma constante ameaça à sua auto-estima, (sou assim) (Existem dois subgrupos de vítimas, as consideradas submissas ou passivas, e as vítimas provocadoras. As vítimas passivas não provocam os seus colegas, não gostam de violência, têm tendência a serem mais fracas que outros colegas, reagem chorando ou ficando tristes (aconteceu comigo, na idade escolar). Por outro lado, encontram-se as vítimas provocadoras que são a minoria das vítimas. Normalmente, têm uma deficiência na aprendizagem e falta de competências sociais, que os torna sensível a outros estudantes, se acham que são diferentes dos demais. Estes estudantes têm tendência tirar o sarro (caçoam) e aborrecerem os companheiros até que alguém lhes dê uma resposta agressiva.

CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING

A ocorrência do bullying traz consequências negativas tanto para quem critica quanto para quem é criticado (chingado)

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