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AS REAÇÕES QUÍMICAS QUE PODEM OCORRER NOS REMÉDIOS QUANDO DISPOSTOS AO MEIO AMBIENTE

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.966 Palavras (8 Páginas)  •  218 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        AS REAÇÕES QUÍMICAS QUE PODEM OCORRER NOS REMÉDIOS QUNADO DISPOSTOS AO MEIO AMBIENTE        

2.1        Fatores que afetam a estabilidade        

2.1.1        Fatores Intrínsecos        

2.1.2        Fatores extrínsecos        

3        AS INFLUENCIAS DESSAS SUBSTÂNCIAS SOBRE OS SERES VIVOS HUMANOS, ANIMAIS E PLANTAS.        

4        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

O descarte aleatório de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras atualmente é feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, podendo trazer como conseqüências a agressão ao meio ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais, além do risco à saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos. O consumo indevido de medicamentos descartados inadequadamente pode levar ao surgimento de reações adversas graves, intoxicações, entre outros problemas, comprometendo decisivamente a saúde e qualidade de vida dos usuários.

As sobras de medicamentos têm várias causas, dentre as quais podemos destacar: a dispensação de medicamentos além da quantidade exata para o tratamento do paciente; a interrupção ou mudança de tratamento; a distribuição aleatória de amostras-grátis; e o gerenciamento inadequado de estoques de medicamentos por parte das empresas e estabelecimentos de saúde. Soma-se a estes fatores a carência de informação da população relacionada à promoção, prevenção e cuidados básicos com sua saúde.

A Anvisa vem discutindo o tema “Descarte de Medicamentos” desde 2009 e tem se envolvido nas discussões com o objetivo de analisar, estudar e apresentar propostas sobre o descarte de medicamentos, incluindo: realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e avaliação dos impactos sociais para a implantação da logística reversa de medicamentos; propor modelagem da logística reversa de medicamentos; propor um acordo setorial visando um contrato entre os entes da cadeia de medicamentos de modo a pautar a responsabilidade compartilhada.

Portanto, a logística reversa para o descarte de medicamentos, de grande importância para a sociedade, vem sendo discutida e articulada com os diversos entes da cadeia de medicamentos, entre eles: conselhos profissionais da saúde, rede hospitalar, associações da indústria farmacêutica, da indústria farmoquímica e das farmácias e drogarias e representação das vigilâncias sanitárias municipais e estaduais, na perspectiva de conformação de um acordo setorial voltado para a implantação da logística reversa para os resíduos de medicamentos e outras medidas de não geração e de redução.


  1. FATORES QUE ALTERAM A ESTABILIDADE DOS REMÉDIOS EXPOSTOS AO MEIO AMBIENTE

        Segundo Moura (1989), existem fatores intrínsecos e extrínsecos que afetam a estabilidade dos medicamentos e sua ação natural do tempo já está considerada na atribuição do prazo de validade dos medicamentos.

  1. Fatores Intrínsecos

        Os fatores intrínsecos estão relacionados ao processo de fabricação do medicamento:

  1. Embalagens;
  2. Princípios ativos
  3. Princípios inativos (conservantes, corantes, aromatizantes);
  4. Interações entre fármacos e solventes adjuvantes;
  5. Alteração nos aspectos físicos (precipitação, presença de gases, uniformidade da dose, recipiente, grau de impureza);
  6. Incompatibilidades.

  1. Fatores extrínsecos

Estão relacionados às condições ambientais.

  1. Temperatura – é uma condição ambiental diretamente responsável por grande número de alterações e deteriorações nos medicamentos. Elevadas temperaturas são contra-indicadas para os medicamentos porque podem acelerar a indução de reações químicas, ocasionando a decomposição dos medicamentos e alterando sua eficácia.
  2. Luminosidade - A incidência direta de raios solares sobre os medicamentos acelera a velocidade das reações químicas, alterando a estabilidade dos mesmos. Essa ação leva à ocorrência de reações químicas (principalmente de oxi-redução). O local onde os medicamentos são armazenados, deve possuir, de preferência, iluminação natural adequada.
  3. Ventilação – A circulação interna de ar deve ser mantida para conservação dos produtos.
  4. Umidade – Dependendo da forma farmacêutica do medicamento, a alta umidade pode afetar a estabilidade do mesmo, favorecendo o desenvolvimento de fungos de bactéria

podendo desencadear reações químicas.

.

Na tabela 1, são apresentadas as alterações visíveis nos fármacos que ocorrem quando a sua estabilidade é alterada.

Tabela 1 – Alterações visíveis na estabilidade de fármacos

Farmacêuticas

Alterações Visíveis

Comprimidos

Quantidade excessiva de pó

Quebras, lascas, rachaduras na superfície

Manchas, descoloração, aderência entre os comprimidos ou formação de depósitos de cristais sobre o produto

Drágeas

Fissuras, rachaduras, manchas na superfície

Cápsulas

Mudança na consistência ou aparência

(amolecimento ou endurecimento

Pós e Grânulos

Presença de aglomerados

Mudança na cor ou endurecimento

Pós e efervescentes

Crescimento da massa e pressão gasosa

Cremes e pomadas

Diminuição do volume por perda de água

Mudança na consistência

Presença de líquido ao apertar a bisnaga

Formação de grânulos, grumos e textura arenosa

Separação de fases

Supositórios

Amolecimento, enrugamento ou manchas de óleo

Soluções/xaropes/elixires

Precipitação

Formação de gases

Soluções injetáveis

Turbidez, presença de partículas, vazamento,

formação de cristais e mudança na coloração

Emulsões

Quebra de emulsão, mudança na coloração e no odor

Suspensões

Precipitação, presença de partículas, grumos, cheiro

forte, mudança na coloração, intumescimento e

liberação de gases

Tinturas/extratos

Mudança de coloração, turbidez e formação de gases

Fonte: Defelippe (1985)

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