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AS VÁRIAS FORMAS DE EMPREENDER

Por:   •  22/4/2017  •  Resenha  •  920 Palavras (4 Páginas)  •  210 Visualizações

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AS VÁRIAS FORMAS DE EMPREENDER

Empreender vai além da sua denominação usual, é um conjunto de requisitos aliados com coragem, vontade de ter independência e autonomia nas decisões, não existe um perfil específico para ser empreendedor, uma pessoa que soma todas as habilidades ditas necessárias, mas algumas características serão essenciais para o sucesso. Por trás da prosperidade das empresas existe um perfil empreendedor, uma pessoa otimista, autoconfiante, motivada, dedicada, tenaz e disposta a correr riscos e enfrentar os desafios.

        Várias possibilidades podem ser destacadas para incentivar uma pessoa a abrir seu próprio negócio, algumas por oportunidade, já na maioria são alheias a sua vontade, devido a atual conjuntura da realidade de muitas famílias brasileiras, dentre elas está a falta de emprego e a necessidade de uma renda extra, que servem como uma mola propulsora para uma pessoa que já denota o perfil empreendedor, o que contribui para que o Brasil seja o país mais empreendedor do mundo.

O empreendedorismo sempre esteve presente na vida da humanidade, é através dessa vontade de buscar soluções e inovações que o mundo movimenta a economia. Mas para empreender em qualquer área o conhecimento é fundamental, buscar aperfeiçoamento no setor o qual pretende ingressar é primordial.                         Em países mais desenvolvidos tais como EUA (Estados Unidos da América) e Inglaterra as pessoas começam a empreender desde muito novos, seja em casa ou quando ingressam nas escolas, onde professores passam a ensinar sobre empreendedorismo e o governo incentiva desde cedo o perfil empreendedor, já com a visão de sua importância para a prosperidade do país.                                         Há vários pontos a serem comparados com a forma de empreender no Brasil, um deles é a dificuldade que o empreendedor encontra para formalizar e legalizar uma empresa devido a tantas burocracias e trâmites legais, já nos EUA e Inglaterra é muito rápido constituir uma empresa com menos burocracia e com incentivos fiscais e tributários que no Brasil, economizando tempo e dinheiro dos empresários.         Na avaliação dos especialistas, faltam políticas públicas adequadas às necessidades dos empreendedores e há excesso de burocracia para abertura, funcionamento e encerramento dos negócios. Os negócios também enfrentam alta carga tributária e complexidade da legislação brasileira, que aumentam os custos de operação e tornam os negócios menos competitivos (GEM, 2015, p. 19).                        O fator cultural também é de fundamental importância para a formação de pessoas com perfil empreendedor, países considerados de primeiro mundo como os norte americanos e ingleses passam de geração para geração a importância de empreender desde cedo, seja nas negociações de mesadas, no incentivo em oferecer um serviço em troca de pagamento e não ter vergonha ou se sentir humilhado por realizar alguma tarefa considerada inferior ou de pouco reconhecimento, como lavar carros, cortar gramas, cuidar de crianças, entregar jornal e assim por diante, no Brasil o jovem que realiza essas tarefas culturalmente não é visto como um jovem determinado e que corre atrás dos seus objetivos. O ensino tradicional brasileiro incentiva os jovens a buscar um emprego, seja na inciativa pública ou privada, e os alunos não são apresentados à possibilidade de empreender, como uma alternativa de carreira.                                                A formação acadêmica também é um diferencial na hora de determinar o sucesso do empreendimento, no Brasil poucos terminam o ensino superior e continuam o investimento no conhecimento, diferentemente da realidade dos outros países. Considerar a possibilidade de formação da personalidade empreendedora por meio da educação é fundamental para o fomento da educação em empreendedorismo e, em consequência, para o desenvolvimento social (LIMA; SANTOS; DANTAS, 2006).                                                                        O empreendedorismo é um importante fator de prosperidade e riqueza das regiões, e os países que incentivam sua população desde a infância e juventude, associados a formas mais brandas de leis, menos burocracias e incentivos fiscais e tributários são geradores de emprego e visto como mercado promissor para investimentos, garantindo assim o desenvolvimento de uma nação.

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