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ATPS De ARTE

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Por:   •  6/4/2014  •  3.565 Palavras (15 Páginas)  •  266 Visualizações

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ETAPA 1

TEXTO AUTOBIOGRAFICO + RELATÓRIO PARCIAL

Mediante ao nosso processo histórico e social a relação com a escola e o que produzíamos era muito diferente do que hoje em dia. Percebo claramente que nas aulas de Arte atualmente, os professores tentam apresentar aos alunos o que era nossa realidade antigamente. Enquanto em nossa época, os professores buscavam nos transportar para um mundo da Arte completamente diferente da nossa realidade social, em um mundo de status e intelectualidade aflorada.

Ainda assim, durante as aulas de arte e minha relação com a criatividade era muito boa. Me lembro que gostava muito de trabalhar com teatros e apresentação de trabalhos que normalmente fazíamos em maquetes de isopor e tintas. Outro material que fiquei muito contente em ter conhecido nas aulas de arte foi o nanquim e a caneta bico de pena. Parecíamos estar em outra época e criávamos diversas fontes escrevendo com aquela caneta, ora inclinada, ora em linha reta, o importante era criar.

Participávamos muito de festivais de dança, mas me lembro de que expressar-se para uma plateia não era tabu para as crianças da sala. Apresentar um trabalho, óbvio que alguns eram mais tímidos e acabavam falando menos, mas havia outros, assim como eu, que ficava muito satisfeita em apresentar e organizar os trabalhos e manifestações artísticas.

Vou apontar agora por meio das minhas diferentes fases de desenvolvimento, desde a Educação Infantil até o ensino Médio as experiências mais marcantes com a disciplina de Arte e o desenvolvimento da criatividade:

• Período Infantil:

Quando fazia o parquinho era assim que chamávamos a educação infantil na década de 80, eu tinha uma professora que se chamava Edenir e me lembro de duas atividades que fizemos uma no dia do trabalhador e outra no dia da Independência do Brasil.

No dia do trabalhador havia festa na escola onde levávamos nossos pais e apresentávamos eles a turma e explicávamos qual era seu tipo de trabalho e depois encenávamos como eles se comportavam quando saiam para trabalhar e quando chegavam do mesmo.Tínhamos que nos expressar ,oralmente e corporalmente.No dia da pátria fazíamos gincanas entre as turmas cabo de guerra ,fazíamos chapeuzinho de soldado e para finalizar a professora colocava guache dentro de copinhos e dava para nós pintarmos a bandeira do Brasil e o chapéu com os dedos.

• Período Fundamental I:

Nesse período chamávamos de primário, já na década de 90. Havia uma professora que se chamava Clarice ela dava aula de educação física todos os anos fazíamos uma apresentação musical onde escolhíamos um país e tínhamos que pesquisar sobre a cultura deste país e depois sua música e dança e apresentávamos no meio do ano as turmas se agitavam. O resultado era lindo pois todos participavam apenas para ter uma boa nota,e ver o nome da sala espalhado pela escola.

• Período Fundamental II:

Nesse período chamávamos de ginásio. Eu tinha uma professora de Educação Artística chamada Miriam, hoje é chamada de Artes esta disciplina. Ela ensinava a matéria de uma maneira que todos gostavam de fazer letra bastão, vitrais, perspectiva entre outras atividades que requeriam paciência e capricho por parte dos alunos, mas ela mostrava para nós a beleza das cores e das formas. Já tive professores que apenas dava o enunciado da atividade, mas não mostrava prazer em ensinar. Isso desmotiva o aluno mesmo sendo uma matéria que seja artes se o professor não mostrar paixão o aluno se quer se lembrará quais são as cores quentes ou frias.

• Ensino Médio:

Me lembro de dois trabalhos onde tive a plena sensação de liberdade para criar. Já não aconteceram quando era criança, mas em uma fase de descobertas e definições do que gostaria de ser para a vida e a sociedade. Aconteceram enquanto cursava o Ensino Médio. O primeiro estava no 1º ano do Ensino Médio (na época chamado de colegial), onde a professora de Arte, depois de muitos contos de elfos e fadas, pediu que trouxéssemos algo real, um assunto que contradizia tudo o que já havia nos contado. A turma toda se organizou para apresentar uma peça de teatro que trazia como tema central a conscientização sobre drogas e gravidez precoce. Todos se envolveram e apresentamos para todo o ensino Médio. A diretora na época ficou impressionada com o potencial da sala que só teve chance de se revelar, devido a audácia da querida professora na época.

Já no 3º “colegial” tivemos a oportunidade de trabalhar em uma situação real de júri, com juiz, advogado, promotores, réus, jornalistas, e ao final, apresentamos como um júri completo. O que mais me chamou atenção na época foi que o professor, chamado Francisco escolheu o aluno mais tímido de todos para ser o juiz. Todos os alunos se divertiram muito e foi o assunto que fez parte de todo o ano letivo, fosse pelo o envolvimento que tínhamos no projeto, enfim... autonomia, protagonismo e criatividade fizeram parte, sem sombra de dúvida, de minha trajetória escolar.

ETAPA 2 – PASSO 2

PRINCIPAIS PERCEPÇÕES

Nos textos de referencia para leitura e afim de apontar as principais percepções dos mesmos, é importante ressaltar a forma como todos colocam a Arte como uma estímulo e espaço para a criatividade, liberdade de expressar e tornar-se mais sensível a partir dessas concepções.

Uma questão muito interessante que um dos autores coloca é a criação do ser humano a partir da necessidade e não porque deve criar. Além da criação da Arte ter a ver com a interação com o ambiente externo e os esquemas mentais internos que cada individuo carrega, transformando, conforme a cultura suas expressões artísticas. E para que essas expressões possam ser compreendidas para todos os seres humanos em comum, é necessário a intervenção da Educação.

Entretanto, uma vez com essa compreensão, os educadores, mediadores dessa educação devem voltar os olhares dos alunos para todas as apreciações, para que não se crie uma cultura estereotipada, pautada somente na estética. Devemos ir à essência. É como a música, não é porque o aluno nunca ouviu música clássica que ele não possa aprender a ouvir com apreciação.

O que em minha opinião muitas vezes acontece. Mesmo quando lecionamos outra disciplina que não seja Arte, temos a tendência passional de fazer com que os

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