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Administração Mercadologica

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Por:   •  22/3/2015  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  129 Visualizações

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O impacto no desempenho é uma das primeiras consequências desse estado de desânimo prolongado

O desânimo pode ser considerado um mal no mundo corporativo atual, que privilegia o estado de alerta e de atividade constantes. Perder a disposição para trabalhar, no entanto, pode ser uma consequência desse cenário, para muitos, cansativo, mas que passa com um período de descanso. O problema é quando esse sentimento se mantém por um longo período. Quando isso acontece, talvez seja hora de reavaliar a carreira.

E foi isso que a publicitária Ana Cláudia Fernandes, 29, fez. Ela trabalhava em uma empresa de tecnologia, como analista de mercado, quando o estado de desânimo passou a ser permanente. "Eu não estava feliz", diz. E a primeira consequência disso foi nos resultados, que começaram a ficar abaixo do que a publicitária poderia alcançar.

O impacto no desempenho é uma das primeiras consequências desse estado de desânimo prolongado. Mas esse pode ser o menor dos problemas. "Essa desmotivação no trabalho pode afetar a vida pessoal, a qualidade de vida dessa pessoa", afirma a psicóloga e presidente da ISMA-BR (International Stress Management Association), Ana Maria Rossi. "A pessoa passa a não ter mais prazer na vida, pode passar a ter comportamentos que geram conflitos e até chegar a se valer de álcool e drogas", alerta.

Ana não chegou a esses extremos em sua vida pessoal, mas chegou ao extremo na vida profissional. Depois de alguns meses, ela trocou de emprego. "Eu não estava na empresa certa pra mim. Não me identificava com a cultura dela. E acho que quem não se identifica deve sair mesmo", acredita. Dessa vez, a publicitária acertou na escolha e trabalha em uma empresa cuja cultura condiz com o seu perfil profissional.

Sem forças para continuar

"Se há um desânimo, é porque tem algo errado", afirma a consultora da Career Center Claudia Monari. Para a consultora, são vários os motivos que podem levar os profissionais a um estado de desânimo profundo. "O clima pode não ser amistoso, ou existe muita pressão. Isso pode gerar desânimo", aponta a gerente de Recursos Humanos da Personal Service, Marcela Melissa.

A especialista ainda coloca na lista a própria frustração do profissional com a área na qual atua. "Muitas vezes, ele criou uma expectativa que não foi suprida", diz. Nessa hora, o melhor é se fazer perguntas pouco confortáveis. "Será que você está satisfeito e realizado? O profissional precisa se auto-perceber e tomar consciência da sua própria situação", considera Marcela.

Um desafio muito além ou muito aquém da capacidade do profissional também pode gerar descontentamento. "A pessoa pode estar pouco ou muito qualificada para executar esse trabalho", afirma Ana Maria, da ISMA-BR. "Nesse caso, há um desequilíbrio entre o que ela pode fazer e o que ela tem para fazer", considera. A psicóloga explica que casos como esses geram frustração.

Mas não é só isso. Recompensas financeiras desalinhadas com o trabalho executado pelo colaborador e a falta de reconhecimento pelo desafio superado também levam os profissionais a perderem suas forças. Tudo isso sem contar os problemas pessoais, que interferem – e muito – no desempenho de qualquer pessoa, principalmente entre aquelas que unem os dois campos da vida, o profissional e o pessoal.

Para além das próprias motivações, outro fator que pode desencandear a desmotivação é o líder. "O mais comum é quando há uma troca de gestão, porque há uma mudança na forma de trabalho", afirma Claudia. Marcela ressalta que o profissional

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