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Alfabetização para pessoas com deficiências visuais

Por:   •  11/3/2018  •  Abstract  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  88 Visualizações

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MÁXIMO GIUSONE DE OLIVEIRA LUIZ

Trabalho de Conclusão de Curso

Curso de Alfabetização para Deficientes Visuais

À medida que o tempo foi passando, novas formas de acesso à informação foram sendo criadas e aperfeiçoadas para auxiliar as pessoas cegas no aprendizado. O Braile é considerado o maior avanço nesse sentido. Em 1825, um jovem francês chamado Louis Braille, que havia perdido a visão em um acidente na oficina de seu pai quando tinha três anos de idade, inventou um sistema de leitura especial (com a combinação de seis pontos) que mais tarde viria a abrir portas para inclusão de milhões de pessoas mundo afora. O sistema permite até hoje que cegos, como ele era, possam ter acesso ao universo da leitura e do conhecimento.

O Braille é imprescindível para alfabetização das crianças, para que elas tenham contato com a ortografia, tanto da língua portuguesa quanto de línguas estrangeiras, matemática, química, informática e até mesmo a música através do estudo da musicografia braille. Além do Sistema Braille, existe o áudio-livro e formatos digitais, que mostram as letras ampliadas para pessoas quem têm baixa visão ou visão subnormal com auxílio de áudio. Existem também diversos softwares utilizados como leitores de tela que atrelados a um sistema operacional facilitam imensamente a vida do usuário portador de deficiência visual, como por exemplo, o JAWS, NVDA, ORCA, VIRTUAL VISION, dentre outros. Apesar do avanço no campo da informática e outras tecnologias o Braille não se tornou obsoleto uma vez que todos os recursos criados para ajudar o deficiente visual se complementam, portanto não são concorrentes e sim convergentes no sentido de ampliar os horizontes de quem deles necessita.

Para livros científicos, não existe um substituto para o Braille ainda. Porém, os formatos, tanto digital quanto falado, se complementam e dessa forma quem precisa fazer uso desse tipo de material pode contar com a ajuda de tais ferramentas.

No Brasil avançamos muito na questão da alfabetização bem como da acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais visuais, porém ainda há muito a ser feito. Grande parte das escolas brasileiras ainda não dispõe de profissionais capacitados para o ensino especial para alunos cegos ou com baixa visão e isso traz dificuldades no aprendizado e até mesmo desestímulo do aluno que se sente menosprezado ou excluído do convívio com os demais integrantes da turma.

É fundamental investir-se mais em preparação de professores para a educação especial, investir-se também em equipamentos especiais que ajudem no processo didático-pedagógico, na acessibilidade física do ambiente escolar e que esses avanços sejam levados para todos os municípios do País, uma vez que por menor que seja o município sempre existirá a necessidade de se produzir educação especial. Assim poderemos, de forma digna, levar a luz do conhecimento a todos quem vivem na escuridão.

Taperoá/PB, 31 de agosto de 2015.

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