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As Caracteristicas Empreendedoras Dos Alunos De Administração

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Por:   •  15/6/2014  •  2.398 Palavras (10 Páginas)  •  300 Visualizações

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Perfil Empreendedor Dos Alunos Do Curso De Administração.

Bruna Mª Leite do Nascimento

Simone Cordeiro Pinto

Vanessa Maria Barros Pires

Resumo

A globalização trouxe ao mundo uma interação mais profunda entre as pessoas e também uma quebra de barreiras entre os espaços que agora não são mais físicos, consequentemente isso gerou uma concorrência mais acirrada entre as nações e os mercados comerciais. Essa concorrência exige mais preparação para os profissionais que buscam destaque nesse novo meio, e para os que vêem a empregabilidade como garantia de um futuro melhor é necessária uma formação profissional qualificada, fato que leva a uma demanda por cursos ligados a área de empreendedorismo, pois possuir ou aperfeiçoar um perfil empreendedor pode ser decisivo para uma vida profissional de sucesso seja como colaborador ou líder. Este artigo tem como objetivo identificar por meio de pesquisas de campo e bibliográficas as características empreendedoras que os alunos do curso de administra possuem ao iniciar a vida acadêmica e quais eles desenvolvem ao longo do período de formação profissional.

Palavras chaves: empregabilidade, formação, empreendedorismo, perfil, administração.

Introdução

O papel e a importância do empreendedor para o desenvolvimento econômico são reconhecidos em todo o mundo. E ciente das mudanças no mercado de trabalho, os cursos de Administração devem desenvolver a cultura empreendedora e despertar o desenvolvimento das características empreendedoras nos alunos deste curso. Mas porque enfatizar o desenvolvimento das características empreendedoras para os alunos do curso de Administração? Diante do novo cenário mercadológico e as exigências feitas por ele, o ensino da Administração deve focar a preparação do profissional para a vida e para o aprendizado empreendedor incentivando os alunos ao final da formação acadêmica atuarem como agentes transformadores do meio e não como quem espera que alguém faça primeiro para depois eles reproduzirem. O objetivo desse artigo é demonstrar a aplicação da estratégia empreendedora na formação do profissional transformador, que é aquele que aprende através da prática e iniciativa ousada.

No início deste trabalho aborda-se as mudanças no mercado que influenciam o novo perfil do profissional e encerra abordando a estratégia do incentivo as práticas empreendedoras que pode auxiliar na formação de um profissional reflexivo, atuante na sociedade e dono de seu destino.

Metodologia

Para fundamentação do tema apresentado neste artigo foram realizadas pesquisas bibliográficas com base nos estudos de Dolabela (2008), Degen (2009), Dornelas (2008) e Chiavenato (2003) que serviram como fonte para abordagem das discussões a respeito da relação do perfil do administrador e do empreendedor que se relacionam com o perfil dos estudantes de administração, além de uma pesquisa de campo. Para a pesquisa de campo foi feito um estudo de caso aprimorado em um questionário aplicado a seis alunos do curso de administração da FIS, utilizando como critério de seleção o fato de estarem matriculados no primeiro, quarto e oitavo períodos do curso. O questionário encontrado no site do SEBRAE apresenta oitenta e cinco questões a respeito das dezessete características empreendedoras também abordadas neste trabalho, estas questões foram respondidas com notas de um a cinco conforme a freqüência de sua utilização por os alunos. De acordo com as respostas encontradas neste questionário foram elaborados os gráficos e tabelas que apresentam quais características estão mais fortes nos alunos e quais precisam ser melhoradas.

Empreendedorismo

Origem do Empreendedorismo

O termo empreendedorismo tem sua origem na França no século XVII com um grande investimento de risco feito por Marco Polo precursor desse tipo de negócio na época. Veio da palavra “entrepreuner” que significa “aquele que está entre” ou “intermediário”, mas esse fato realizado por Marco Polo deu um significado ainda mais importante a palavra “empreendedor- aquele que assume riscos e inicia algo novo”.

O desenvolvimento da teoria do empreendedorismo é simultâneo, em grande parte, ao próprio desenvolvimento do termo. Nesse período o empreendedor era visto como aquele que possuía grandes acúmulos de capitais, mas no século XIX com o surgimento de Jean-Baptiste Say que conceituou o empreendedor como sendo um indíviduo capaz de mover recursos financeiros de uma área em baixa para outra de maoir produtividade e melhor retorno. Tempos depois Joseph Schumpeter definiu que empreendedor era aquele capaz de reformar ou revolucionar o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo fazendo uso de uma nova tecnologia ou reenventando uma já existente.

No século XVIII já começa a divisão de conceitos entre capitalistas e empreendedores quando Peter Ferdinand Drucker caracterizando os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para relizar as mudanças. Os empreendedores não se limitam aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para empreender, mas buscam meios que proporcionam recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência, para alcançar seus objetivos.

Ao longo dos séculos XIX e XX os empreendedores foram novamente confundidos, mas desta vez com os administradores, sendo avaliados apenas pelos resultados econômicos alcançados por as empresas.

A visão atual a respeito do empreendedorismo pode ser baseada na concepção de Dolabela:

“o empreendedorismo oferece graus elevados de realização pessoal. Por ser a extereorização do que se passa no âmago de uma pessoa, e por receber o empreendedor com todas as suas características pessoais, a atividade empreendedora faz com que prazer e trabalho andem juntos.

Por ser um tema tão abragente e tão forte o empreendedorismo tem chamado a atenção de muita gente, e isso pode ser evidenciado em um trecho do livro Empreendedorismo de Hisrich, Robert D.; Peters, Michael P.; e Shepherd, Dean A.:

o interesse de consumidores, empresários e autoridades governamentais pelo empreendedorismo revela-se na crescente pesquisa sobre o assunto, no grande número de cursos universitários e de seminários relacionados ao tema nos mais de dois milhões de novas empresas inauguradas a

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