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As Contribuições da História, da Ciência e da Tecnologia para o Ensino Tecnológico

Por:   •  24/5/2021  •  Resenha  •  339 Palavras (2 Páginas)  •  96 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA[pic 1][pic 2]

 DO AMAZONAS- IFAM

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO TECNOLÓGICO – PPGET

Contribuições da História, da Ciência e da Tecnologia para o Ensino Tecnológico

Tempo histórico na perspectiva de Braudel.

Rompendo com a perspectiva da história tradicional que situa a história como estudo do passado, Braudel (1965) a compreende como processo histórico numa perspectiva de longa duração. Conforme o autor: “A história tradicional, atenta ao tempo breve, ao indivíduo, ao acontecimento [...].” Braudel (1965, p. 3) . Esta visão de história a partir de um tempo-acontecimento, évenémentielle, nos remete ao fato, ao evento, de forma isolada, e às vezes, oposta,  ao processo em que está intrínseco. Contrário a esta visão, Braudel nos remete a pensar a estes eventos dentro da conjuntura, das possíveis e variadas significações e relações que propiciaram chegar-se a tais acontecimentos. Dessa forma, enquanto a curta duração, limita a compreensão, pensar e buscar entender a história dentro do processo de desenvolvimento da sociedade humana numa perspectiva braudeliana, significa compreender o tempo histórico situando os homens dentro da história e fazendo-a. Considerando as diferentes conjunturas que vão na estrutura da longa duração favorecendo os acontecimentos e as mudanças ao longo do tempo.

Portanto, o pensamento de Braudel leva em consideração que o tempo rompe com o cronológico e o linear, elaborando a ideia de longa duração (longue durée), um tempo que não se perdeu apenas na contemplação das cores tropicais, mas ajudou o historiador a se entreter com uma realidade mais globalizada.

Cultura e civilização na perspectiva de Elias.

Civilização conforme, Elias (1994) descreve um processo ou o resultado deste. Vê-se na obra Processo Civilizador que a civilidade europeia se refere aos bons costumes, boas maneiras de portar-se, ao controle das emoções, ao cumprimento das regras de etiquetas. O nível em que determinado grupo estava em relação ao cumprimento de tais regras, demonstrava o “grau” de sua civilização ou “a falta desta”, a incivilidade. Nesse sentido, Elias situa a civilização como um processo auto-regulador que busca um autocontrole individual e nas relações sociais.

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