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Aspectos Relevantes da relação terapeutica

Por:   •  7/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.077 Palavras (9 Páginas)  •  193 Visualizações

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RELATÓRIO I – VIDEO 1

ASPECTOS RELEVANTES DA RELAÇÃO TERAPEUTICA

A Relação terapêutica, entre paciente (cliente) e Terapeuta é muito importante para a evolução da terapia, conforme Monteiro, um dos aspectos importantes da terapia é o vinculo que se faz entre paciente (cliente), uma das tarefas do terapeuta é esta atento os seus sinais de vinculação, assim como os sinais do paciente (cliente) que transmite a todo o momento as suas experiências.

È muito importante essa relação, embora em alguns casos o paciente (cliente) apresente uma grande facilidade nos relatos verbais, pode acontecer também o contrario, e algumas pessoas demorem um pouco mais para conseguir expor por completo a sua queixa, tendo como um dos principais motivos a dificuldade de estabelecer vinculo, devido a sua experiência e o repertorio criado.

È muito importante nos primeiros estágios da terapia cuidar do alicerce que se pauta em confiança, segurança e confidencialidade.

Observamos no vídeo 1 que a terapeuta ao iniciar a sessão, apresentando-se como estudante de Psicologia, salientou que é um estagio supervisionado por profissionais capacitado e de referência, informando que é algo sigiloso e restrito, e que  apenas a terapeuta teria acesso a  todo o conteúdo da sessão. Desta forma possibilita um possível vinculo de confiança, sendo o diferencial, a escuta e acolhida que se oferece a alguém que apresenta sofrimento e que busca ajuda do outro.

A Terapeuta buscou compreender como o paciente (cliente) pensa, sente e fala, através de perguntas genéricas e diretivas. Percebemos que a Estudante de Psicologia não se manteve desprovida de julgamentos, pois houve um momento que expressou uma opinião pessoal, reforçando o caso problema quando a paciente (cliente) informou sobre o vinculo com o pai e sua dor. Também percebemos alguns sorrisos como uma forma de reforçar o comportamento verbal da paciente (cliente).

Observamos que a paciente (cliente) trás como demanda a falta de interação com os outros, seu comportamento social é bastante restrito e é possível identificar esse comportamento ao modo com que ela experenciou as vivencias afetivas com seus pais. Percebe-se que seus comportamentos sociais podem não ter sido reforçado positivamente durante a história de contingências para se relacionar.

RELATÓRIO II – VIDEO 2

                                                           CRB’s IDENTIFICADAS

CRB 1 - São os comportamentos "problemas" que gera sofrimento e que ocorre durante a sessão, o ideal é que esse comportamentos seja evocados durante a sessão para que o terapeuta não tenha uma escuta punitiva, esses comportamentos no dia a dia, quando gera sofrimento na pessoa, ela tende a se esquivar ou fugir da situação assim não reagindo de forma adequada, quando ela não tem como fugir da situação e o terapeuta não tem essa escuta punitiva ele faz com que o cliente tenha outras formas de reagir durante aquela situação, sempre com a ajuda do terapeuta, e de forma não diretiva, para que o próprio cliente consiga resolver a situação e que não fique dependente do terapeuta.

  • CRB´S Identificados na segunda sessão.

Além do reforçamento, a análise do comportamento é caracterizada por sua atenção à especificação dos comportamentos de interesse. O termo comportamento clinicamente relevante (CRB) inclui tanto os comportamentos problema como os comportamentos finais desejados. A observação é um pré-requisito necessário para a definição comportamental dos CRBs.

CRBs l referem-se aos problemas vigentes do cliente e cuja frequência deveria ser reduzida ao longo da terapia. São os comportamentos problemas que gera sofrimento e que ocorre durante a sessão, o ideal é que esses comportamentos seja evocados durante a sessão para que o terapeuta não tenha uma escuta punitiva, esses comportamentos no dia a dia, quando gera sofrimento na pessoa, ela tende a se esquivar ou fugir da situação assim não reagindo de forma adequada, quando ela não tem como fugir da situação e o terapeuta não tem essa escuta punitiva ele faz com que o cliente tenha outras formas de reagir durante aquela situação, sempre com a ajuda do terapeuta, e de forma não diretiva, para que o próprio cliente consiga resolver a situação e que não fique dependente do terapeuta.

A cliente relata a todo momento que não consegue se relacionar, relata  estar sempre sozinha, fala dos seus sentimentos com relação ao pai, nesse momento demonstra ter sofrimento. A estagiaria estimular ela a falar e trazer todos esses sentimentos para sessão, deixando que ela vivencie todo os sentimento.

A Estagiaria percebeu que a cliente não cria laços para não poder ter vínculos, desta forma ela não precisa falar de si.

CRB 2 - Quando a pessoa começa a responder de forma mais adequada, esses progressos do cliente são tratados como , e o terapeuta precisa reforçar esse comportamento de forma natural para aumentar sua frequência, reforços arbitrários tende a não generalizar para o ambiente fora da sessão, mas às vezes é necessário para que algo que não é reforçador se torne reforçador com o tempo e o reforço arbitrário mantém por um tempo até que isso ocorra.

Percebemos nesse momento que a cliente começou a responder as questões de forma adequada, perguntou a respeito do sigilo da terapia, passou ater mais confiança. Um dos momentos que a estagiaria reforçou foi o vinculo com a mãe, quando ela relata que saiu, que foi comprar material para costura, que acabou indo ao cinema e que foi muito bom, e chegou a se divertir.

Percebemos já uma reorganização da cliente perante as questões que trouxe ela para terapia, uma visão diferenciada a respeito de vínculos, de criar laços etc.

CRB 3 - Quando o cliente começa a analisar as causas do seu comportamento, começa a fazer análises funcionais do porquê seu comportamento está ocorrendo em determinadas situações e que ele se mantém por determinados consequências isso se chama CRB 3. (Algumas pessoas emitem CRB 3, sabe analisar o comportamento, mas não emite CRB2, em outras palavras ela sabe a função das causas do comportamento, mas não se comporta de maneira adequada a situação).

A cliente começou a analisar seu comportamento, já iniciou um processo de vínculo com a colega do trabalha, desta forma percebemos a evolução. A cliente conseguiu perceber que seu comportamento é uma fuga de não querer fala de si, e a dificuldade que teve com a separação dos pais.

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