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Atividades Possíveis De Serem Oferecidas Nas Salas Regulares Que Contemplem O Aprendizado Para O Aluno Deficiente Auditivo.

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Por:   •  17/11/2013  •  3.752 Palavras (16 Páginas)  •  875 Visualizações

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As dificuldades de implantação da filosofia no currículo escolar.

A filosofia é uma disciplina que se aplica mediante o pensamento e os questionamentos particulares de cada individuo. A filosofia nos faz pensar e refletir sobre assuntos sociais e aplicá-los também na vida escolar. A filosofia é uma forma de refletir de maneira crítica sobre o conhecimento, da ética, da estética, da lógica que faz com que o homem possa pensar, raciocinar e refletir, estimulando seu senso crítico, para que ele seja capaz de contribuir para que esse tenha uma nova visão de sociedade.

O papel da filosofia na educação é a formação integral do homem, torná-lo um ser crítico, criativo, com possibilidades de crescimento, que tenha compromisso com a ética e a partir da sua liberdade construa seus próprios pensamentos e conclusões sobre a realidade e o meio em que vive. Como afirma Freire, “Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela”. (FREIRE, 2011, p.34).

Portanto, a filosofia tem sentido pleno quando assume um papel fundamental na educação e na vida do homem, contribuindo para sua criatividade,para o seu desenvolvimento pessoal e coletivo sempre estimulando sua autonomia,aguçando as descobertas para formar sua identidade pessoal e cabe ao educador e aos professores contribuir para o ensina do aluno e na administração do futuro com responsabilidade e formando assim um novo tipo de homem e sociedade. Cabe a educação a grande responsabilidade pelas transformações do conhecimento adquirido pela nova visão, utilizando a razão para buscar suas respostas. A filosofia caso seja bem aplicada assume uma grande importância no desenvolvimento da educação no mundo, pois, propicia que o indivíduo crie habilidades por meio do uso coerente da razão, no exercício do pensar, permitindo assim, desenvolver um pensamento independente.

A filosofia é uma disciplina que estimula questionamentos que aguça o poder investigativo que temos em nós e não permite a passividade diante dos fatos e se torna cada vez mais essencial por incentivar a leitura, a reflexão, a busca da verdade, a busca por respostas formando assim pessoas questionadoras, seres capazes de tomar suas próprias decisões e questionar ordens, pois ela busca de forma coerente e sempre embasada a causa dos fatos.

“como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas”.

A filosofia diferencia-se das disciplinas tidas como importantes na grade curricular por apresentar mediante dados imediatistas resultados pouco satisfatórios, talvez seja por ela ser uma disciplina que esta sempre em aberto , cabendo-lhe e aceitando varias interpretações de uma mesma situação, porém com pontos de vistas distintos e chega-se a conclusão de que esses pontos de vista tem sua parcela de assertividade. Na filosofia não existem respostas amplamente consensuais sobre se temos escolhas, se Deus existe, entre outros e é exatamente aí que estão as barreiras, já que destoa tanto da combinação existentes entre as disciplinas. A filosofia se importa com o conhecimento dissolvido e que possa ser absorvido pelo maior número de pessoas possíveis, educando para ensinar não só os conteúdos, mais sim uma educação solida com experiências e envolvendo as disciplinas num contexto social no qual o educando está inserido, a filosofia busca incessantemente que o individuo pense, reflita e tire suas próprias conclusões, e só desta maneira acredita-se que seja desenvolvido um ser pensante capaz de tomar decisões e de não se alienar.

Educar para um outro mundo possível exige dos educadores um compromisso pela desmercantilização da educação e uma postura ético-eco-pedagógica de escuta do universo, do qual as todos fazemos parte constituinte. Os educadores não devem dirigir-se apenas a alunos ou educandos, mas aos habitantes do planeta, considerando-os a todos e a todas como cidadãos da mesma Mátria (Edmund O Sullivan; Leonardo Boff).

A filosofia sofre resistência não por parte dos alunos, mais sim dos professores que já estão acostumados com suas aulas e planejamentos engessados e não criam técnicas para diversifica-las integrando seus conteúdos com os conteúdos de outras disciplinas, outra resistência muito comum é não acompanharem de forma adequada os projetos inseridos nas Unidades Escolares. Praticar a filosofia é mudar radicalmente seus estilos, é dispor de uma sensibilidade para criar, com o único objetivo de formar cidadãos pensantes e capazes de tomar suas próprias decisões e não só repetis o que fizeram outras pessoas e sim criar e recriar coisas, circunstancias entre outros.

O Vídeo mostra uma realidade pertencente as instituições de ensino técnico das redes privadas de ensino, onde os profissionais da educação são estimulados sob vários aspectos à criar, inovar e tornar suas aulas interessantes a todo momento e estas sempre voltadas para que o aluno seja despertado a questionar, investigar e tomar decisões. A entrevistada cita várias vezes que é muito importante a capacitação contínua do professor e que é muito importante que o professor aproveite a bagagem do aluno tanto de sua vivencia no meio em que vive, tanto do que foi dado em escolas anteriores, e orienta que seja fundamental para a educação do futuro e de qualidade a unificação das disciplinas girando em torno do Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino.

Este vídeo vem demonstrar que podemos sim filosofar com as demais disciplinas, e a falta desse reconhecimento da importância de interdisciplinar, parte para um pressuposto pensamento arcaico, negando ao educando formar-se um cidadão mais crítico, ou no mínimo menos alienas, a educação do futuro acompanha a mídia, porém não se aliena com ela, reagem a situações de maneira pensada e não de forma abrupta, o papel do professor não é somente ensinar e sim orientar, não é mandar copiar e sim instruir para uma criação de algo único. Analisando essas informações e comparando-as com a realidade da rede pública de ensino, que se entende a resistência dos professores atribuída a fatores de natureza subjetiva, isto é, medo do novo e indisposição para assumir trabalho extra. Isso se deve ao fato de que a maioria dos professores, sobretudo de rede pública, amplia sua jornada de trabalho, tendo que se deslocar de uma escola a outra para compensar o baixo salário, não havendo tempo suficiente para planejar-se e preparar adequadamente as aulas que ministra deixando de lado recursos tecnológicos que com certeza ajudariam a enriquecer suas aulas e empolgaria muito mais os alunos.

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