Atps Desenho

Os desenhos técnicos são feitos por profissionais capazes de representar a ideia de um produto através de formas, dimensões e posições. O desenhista deve seguir regras estabelecidas chamadas previamente de normas técnicas. Assim, todos os elementos do desenho técnico obedecem a normas técnicas, ou seja, cada área ocupacional tem seu normalizado próprio, de acordo com normas específicas.

Para interpretar e executar o desenho técnico é necessário passar por um treinamento adequado, esse profissional que irá transcrever figuras planas, a fim de representar formas espaciais, precisa enxergar o que não se vê e ter capacidade para entender as figuras, essa perspectiva é nomeada de visão espacial.

A diferença entre desenho artístico e técnico é que o primeiro é capaz de produzir emoções e retratar o mundo do artista, refletindo o gosto e tenta expressar emoções a um desenho e não tem o compromisso de retratar fielmente a realidade.

O desenho técnico pode assumir diversos modos de representação, mas deve sempre manter o rigor e a objetividade que o caracterizam, os modos mais usados são representações em vistas e em perspectiva, que é a técnica de representação do objeto em espaço tridimensional para uma superfície plana, fazendo com que a imagem obtida se aproxime daquela que vemos porem não carrega muitas informações e não é necessária nenhuma capacidade especial para interpretá-lo.

Vistas múltiplas se baseia no conceito de projeção ortogonal e existe uma grande quantidade de informações, mostrando exatamente como é a forma construtiva de um objeto, exibindo cada detalhe, esse modo de representação é mais utilizado em Engenharia quando o item for entrar em uma linha de produção ou em lugares onde é necessário saber exatamente a forma do objeto. Esse tipo de representação demanda um conhecimento prévio de desenho mecânico para que possa ser interpretado.

O órgão regulamentador de normas é a ISO (International Organization for Standardization), que serve como referência para maioria das normas individuais de cada país, que tem como base elaborar também as normas aqui regidas e controladas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Os principais objetivos da utilização da escrita normalizada em desenho técnico,

é a uniformidade, e legibilidade e a reprodução de desenhos sem perda de qualidade, é normalizado pela ABNT 14699. A norma ISO 128:1982 define os tipos de linhas e respectivas espessuras que utilizamos para representar as arestas para contorno visível são; linhas contínuas grossa, para contorno invisível; linhas interrompidas grossas e finas.

A utilização crescente de programas de CAD 3D e das suas interfaces com equipamentos de produção e fabricação, leva a uma utilização cada vez menor de desenhos em papel.Contudo, a impressão e reprodução de desenhos continuam a desempenhar uma função importante na documentação técnica do produto, porem o uso do desenho em papel ainda não foi abolido. É necessário que o desenho em papel esteja disponível no local de execução do projeto, para que sejam feitas consultas rápidas, e para que não haja erros em sua execução. É importante também para que se tenha um histórico de projeto, já que qualquer alteração é devidamente documentada diretamente no desenho.Ao fixar-se uma idéia em papel poderá ser alterada por terceiros para refiná-la. Utilizaremos escalas de ampliação e redução normalizadas nos desenhos técnicos conforme o tamanho do objeto em relação com o tamanho do papel, quando o desenho for muito pequeno e em tamanho real não consiga representar devidamente seus detalhes e dimensões, quando for menor que o papel usamos escala de ampliação, ou seja, a dimensão do desenho é maior que sua dimensão real. mas se o desenho for maior que o papel usamos escala de redução. ou seja, dimensão do desenho é menor que sua dimensão real quando é muito pequeno e em tamanho real não consiga representar devidamente seus detalhes e dimensões.

Tipos de linhas utilizadas em desenho técnico

1. Contínuo Grosso. A=

A1 Linhas de contorno visível;

A2 Arestas visíveis;

2. Contínuo fino. B=

B1 Arestas fictícias;

B2 Linhas de cota;

B3 Linhas de chamada;

B4 Linhas de referência;

B5 Tracejado de corte;

B6 Contorno de seções locais;

B7 Linhas de eixo curtas;

3. Contínuo fino à mão livre. C=

C1 Limites de vistas locais ou interrompidas quando o limite não é uma linha de traço misto. Limites de cortes mistos;

4. Contínuo fino em zigue – zague. D=

5. Tracejada larga. E=

E1 Linhas de contorno invisível;

E2 Arestas invisíveis;

6. Interrompido fino. F=

F1 Linhas de contorno invisível;

F2 Arestas invisíveis;

7. Misto fino. G=

G1 Linhas de eixo;

G2 Linhas de simetria;

G3 Trajetórias de peças móveis;

8. Misto fino com grosso nos limites da Lina e nas mudanças de direção.H=

H1 Planos de corte

9. Misto grosso. J=

J1 Indicação de linhas ou superfícies às quais é aplicado a um determinado requisito;

10. Misto fino duplamente interrompido. K=

K1 Contornos de peças adjacentes;

K2 Posições extremas de peças móveis;

K3 Centróides;

K4 Contornos iniciais de peças submetidas a processo de fabricação com deformação Plástica;

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FACULDADE ANHANGUERA DE RIBEIRÃO PRETO

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ATPS – DESENHO TÉCNICO

1º ETAPA

Aluno: RA:

Aluno:

Aluno:

Aluno:

Série: 1º

Turma: A

Professor:

Ribeirão Preto,31 de março de 2014

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