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Avaliação De Desempenho

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Por:   •  6/5/2013  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  412 Visualizações

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1.1 Padrão de Consumo Feminino

A partir da luta feminista travada desde a década de 70 no Brasil, o século XXI trouxe diversas conquistas para o público feminino, dentre elas uma nova conscientização de seu papel social. A mulher deste século destaca-se por exaltar e valorizar muito a liberdade e independência conquistadas com o passar dos anos. Esta mulher moderna canaliza suas energias na busca de alcançar metas e interesses particulares, o que em outros tempos eram direcionados ao núcleo familiar. É a mulher que quer estudar, realizar-se profissionalmente e cuidar da sua saúde bio-psico-social. A mulher da atualidade já concebe e cultiva relacionamentos estáveis, mantendo a sua individualidade no que diz respeito à convivência, ou seja, mulheres que, na faixa dos 50 anos, moram sozinhas mesmo quando têm parceiro fixo. (SIEVERT; BARBIERE; QUEIRÓS, 2008)

As mulheres contemporâneas são mais ativas política e socialmente, além de mais exigentes nos diversos âmbitos de sua vida privada impondo seus direitos e necessidades. Portanto, as mulheres do século XXI possuem uma visão de mundo divergente com o pensamento da mulher de 40 anos atrás, além de um estilo de vida significativamente discrepante devido às conquistas do movimento feminista no mundo. (SIEVERT; BARBIERE; QUEIRÓS, 2008)

Com isso, o cenário do consumo vem dando cada vez maior importância ao público feminino, pois este vem se acentuando fortemente, principalmente, após a inserção da mulher no mercado de trabalho e as transformações incididas sobre a estrutura familiar e social. Atualmente, diversas famílias possuem a mulher como chefe da família, seja porque cria os filhos sozinha ou por ter uma remuneração maior do que a da figura masculina de convivência. Com a mudança social da mulher, ela foi deixando de ser apenas a influenciadora ou participante secundária no processo decisório de compras para se tornar atuante, com maior participação em todos os momentos decisórios da compra. Na indústria automobilística, por exemplo, as montadoras já começaram a atentar-se para criar veículos que correspondam ao gosto feminino. (FRAGA; SERRALVO, 2006)

“Sabemos que as mulheres têm maior atividade econômica do que nunca. E sabemos que as mulheres não podem ser abordadas com as mesmas estratégias tradicionais que funcionam com os homens” (POPCORN; MARIGOLD , 2000, p. 32 apud FRAGA; SERRALVO, 2006). Devido às transformações por quais as mulheres passaram na organização familiar e no mercado de trabalho, assumindo uma multiplicidade de papéis, as suas necessidades de consumo também mudaram. “Se antes as mulheres tinham tempo e não tinham dinheiro, agora é o contrário: falta-lhes tempo para ir às compras” (SAMARA; MORSH , 2005, p. 84 apud FRAGA; SERRALVO, 2006). Segundo Fraga e Serralvo (2006), pesquisas sobre o comportamento feminino e consumo já apontam uma possibilidade de empresas e marcas que não se preocuparem com esse público a terem sérios problemas no futuro.

Segundo POPCORN (2000, p. 41 apud SIEVERT; BARBIERE; QUEIRÓS, 2008 )

As mulheres compram ou influenciam na aquisição de 80% de todas as mercadorias de consumo. Isso inclui 51% dos aparelhos eletrônicos, 75% dos remédios vendidos em farmácias, 88% dos planos de saúde, 91% dos imóveis, 88% dos artigos de luxo, 75% dos produtos de limpeza, 72% de artigos de papelaria, 65% de alimentos e, além disso, são as mulheres que influenciam em 80% das decisões de cuidado com a saúde. Quando o assunto é automóvel, as mulheres compram 50% dos carros e influenciam em 80% das vendas. Enquanto antes eram os homens que dirigiam o mercado de computadores, agora são as mulheres que compram 50% de todos os PCs. Sem contar que 48% dos investidores do mercado de ações são mulheres. Elas entendem de negócios e se identificam com marca.

A consumidora da atualidade sabe que o mercado oferece diversas opções nos seus diferentes ramos. Com seu alto potencial de compra a mulher vem cada vez mais ganhando o mercado e com maior nível de exigência. Para as consumidoras de meia idade, com maior experiência e poder aquisitivo estável na vida, este nível de exigência é cada vez mais notório; ela quer mesmo é ter a possibilidades de escolha e sensação de poder. As mulheres modernas não hesitam em criticar e ligar para o atendimento ao consumidor com convicção de seus direitos. (SIEVERT; BARBIERE; QUEIRÓS, 2008)

No universo da mulher contemporânea, as que se situam na meia idade ganham um destaque especial aos olhos do mercado por serem o maior reflexo das mudanças da mulher moderna. Mulheres com média de 50 anos, solteiras por opção são o novo tipo de mulher que invade o mercado consumidor. Como ressalta Reis (2001) , autora do livro Maturidade: manual de sobrevivência da mulher de meia-idade.

Nos últimos quatro anos constatei que a mulher de meia-idade começava a ser uma obsessão não apenas na minha cabeça. A mídia, a publicidade, a literatura e o cinema começaram a cortejá-la

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