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Basquete

Por:   •  26/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.325 Palavras (10 Páginas)  •  324 Visualizações

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Etapa I

Basquete

Introdução

        O basquete surgiu nos Estados Unidos, em 1891, no Instituto Springfield, Massachusetts. Em 1993, foi fundada a FIBA (Federação Internacional de Basquete Amador).         No Brasil, o basquete chegou em 1896 por meio de um missionário americano Augusto F. Shaw, no entanto, somente em 1912 foi praticado como esporte na Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro.

        Em 1933 foi fundada a CBB (Confederação Brasileira de Basquetebol), devido ao aumento do interesse pela pratica do esporte e a necessidade de um órgão para controlar as entidades ligadas a ele.

        O basquete é um esporte olímpico praticado em quase todo o mundo devido à criação da NBA (National Basketball Association) e sua divulgação pelos veículos de comunicação.         As regras do basquete procuram minimizar o contato corporal entre atletas e também coibir uso de força excessiva e mesmo assim há um índice de lesões consideráveis independente da categoria, sexo e biotipo do atleta.

Biomecânica do esporte

        Segundo a American Medical Association – 1988 e a analise de Nicholas et al o basquete esta entre os 10 maiores esportes em graus de complexidade de movimentos estando presente a marcha, corrida, salto, arremesso, chute e postura sendo considerado o grau de envolvimento do movimento (ausente, leve, moderado e elevado).

        Os movimentos básicos do basquete são: o arremesso, o drible, o passe, a bandeja, o rebote, e a posição de defesa e estão associados a princípios físicos como a força de reação do solo, força de gravidade, aceleração, momento, força de parada, deslocamento de centro de massa, atrito e alavancas e todos esses fatores extrínsecos são propícios a ocasionarem lesões no atleta.  

O arremesso

        É o movimento mais elaborado do esporte e é realizado em baixa velocidade e menor força visando à precisão. Seu movimento consiste em uma leve rotação medial de ombro, extensão de cotovelo, pronação do antebraço e flexão de punho.

 O drible

        O drible é realizado com umas das mãos por meio de uma mudança brusca de direção deslocando a bola contra o solo e o retorna a mão (força centrifuga e centrípeta) e alteração no centro de gravidade corporal do atleta e o atrito do tênis com o solo. O treino de equilíbrio corporal é necessário pra esses movimentos a fim de evitar lesões.

O passe

        Movimento básico do esporte e foi estudado por Allsen e Ruffner observando os diferentes tipos e frequência dos mesmos podendo ser realizado de diversas maneiras: com uma das mãos (18,6%), com ambas as mãos a nível do tórax (38,6%), com ambas as mãos acima do ombro (16,6%).

A bandeja

        É o movimento em direção à cesta no qual o atleta realiza dois passos com a bola na mão, iniciando o passo pelo lado do pé do braço do arremesso e terminando com um salto final com a perna do membro contralateral a mão do arremesso. O salto é uma ação para projetar o corpo para cima por meio da força dos pés contra o solo chegando a representar ate três vezes o peso corporal do atleta.

O rebote

        O rebote é uma situação do jogo em que os atletas tentam recuperar a bola que não foi encestada por meio de saltos lado a lado podendo ou não ocasionar choque entre eles. No geral há um contato físico pela busca de melhor posicionamento e recuperação da bola.  

Posição de defesa

        A posição de defesa é um conceito independente, sendo escolha tanto da equipe quanto do atleta e se define em: individual, no qual o atleta age diretamente contra o oponente ou por zona sendo o atleta responsável por uma determinada área da quadra.

        A posição de defesa é semelhante a sentar em uma cadeira, com os joelhos, quadril e tronco fletidos e o peso corporal é distribuído em ambos os pés. Manter os pés em paralelo auxilia os movimentos laterais.

        A enorme variedade de movimentos básicos do corpo do atleta e mudanças de posicionamentos na pratica do esporte os permite entender o surgimento de certas patologias traumáticas e por sobrecarga durante a partida ou treino.

Epidemiologia

        Não há um método fixo para avaliar ou quantificar as lesões recorrentes no basquete. O índice para relatar taxas de lesões pode ser variável, podendo ser descrita por números de lesões por atleta por ano, por treino, por hora, por exposição de jogo, por temporada etc.

        Segundo estudos realizados por Gomez et al o risco de lesões por temporada em jogadores é de 49%. A incidência de lesões por 1.000 atletas varia conforme sexo e nível do jogador. Os atletas de elite apresentam entre 4 a 18 lesões do sexo feminino e de 5 a 12 no sexo masculino.

        Messina et al por meio de estudo em universidades determinou que o numero de lesões, a taxa de lesão do atleta por temporada, o tempo de exposição em horas eram maiores no sexo masculino e o risco de lesão a cada 1000 horas de pratica do esporte eram maior no sexo feminino.

        A incidência de lesões por seguimentos anatômicos apresentam diferenças quando se comparam as lesões agudas e crônicas. Segundo Cohen et al o seguimento anatômico mais afetado foi tornozelo (36%), seguido da mão (20.8%) e joelho (10,8%). DeHaven e Litner encontrou o seguimento mais afetado a articulação do joelho (34%) seguido do tornozelo (12,1%). As regiões das mãos, punhos e antebraços são pouco citadas na literatura.

Fatores predisponentes a lesões no basquete

        Os fatores predisponentes a lesões no basquete apresentam diversos fatores extrínsecos e intrínsecos tais como: condicionamento físico, preparo técnico, sexo, natureza do confronto (jogo ou treino), posição do jogador, superfície de jogo, tipo de calçado, tipo de superfície da quadra (asfalto, concreto, madeira), e fatores psicológicos.

        A frequência e intensidade de treino, condicionamento físico e o numero de anos de pratica podem acumular microtraumas e aumentam a predisposição a lesões. As lesões nos jogos ou nos treinos apresentam variações de acordo com nível de categoria e tipo de competição. Segundo Gomes et al as lesões são de 2 a 7 vezes mais frequente nos jogos e acontecem geralmente no segundo tempo de jogo.

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