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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL: CONCEITOS E ENFASE NAS RELAÇÕES DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

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Por:   •  26/5/2013  •  2.348 Palavras (10 Páginas)  •  1.165 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Administrar uma empresa, atualmente, requer muito mais do que o exercício das funções básicas de gerência, como planejar, organizar e controlar. As ameaças às organizações, vindas dos clientes, da concorrência e em decorrência das mudanças no contexto socioeconômico requerem habilidades humanas em alto grau de refinamento. A antiga idéia de que o lucro vem em primeiro, deixando de lado os funcionários já não é bem aceita no mercado. Hoje o individuo possui uma grande importância na organização e que sua atuação e satisfação pessoal faz toda diferença.

O reconhecimento da importância do desenvolvimento das habilidades interpessoais está intimamente relacionada com a necessidade das organizações em conseguirem funcionários com alto desempenho. Isto se torna particularmente crucial em um mercado bastante competitivo.

Cada vez mais existe a concordância de opiniões sobre os componentes ou tópicos que constituem a área de estudos do comportamento organizacional. Embora haja algumas controvérsias sobre a importância relativa de cada um deles, é o consenso que o comportamento organizacional inclui tópicos básicos de motivação, liderança, comunicação interpessoal, estrutura e processos de grupos, aprendizado, desenvolvimento de atitudes e percepção, processos de mudanças, conflitos, planejamento do trabalho e estresse pessoal e gerencial.

CAPITULO 1

2 CONCEITO DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Comportamento Organizacional é a área da administração que visa promover, dentro do ambiente de trabalho, o equilíbrio das habilidades interpessoais entre os indivíduos, grupos e a estrutura, tendo em vista aspectos sociais, políticos, psicológicos e antropológicos que influenciam direta e indiretamente na melhoria do desempenho organizacional. Sua finalidade é explicar, prever e controlar o comportamento humano.

Segundo Soto (2009 p. 7), “o comportamento organizacional se relaciona com um conjunto de conceitos fundamentais que giram em torno da natureza das pessoas e das organizações”. Para o autor a inteligência emocional é o grande desafio para os administradores, pois ela incide fortemente nas decisões. Soto aborda de maneira clara o comportamento organizacional como uma ferramenta contingencial que utiliza variáveis situacionais para moderar as relações de causa e efeito.

Segundo Robbins (2005, p. 6), “O comportamento organizacional é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional.”, Robbins (2005) aborta o assunto de maneira direta, para ele o objetivo das organizações é a busca pela eficiência e o papel do executivo ou administrador é manter os funcionários de destaque independente do mercado de trabalho, trabalhando para a empresa. Ele destaca que bons salários e benefícios, não é a garantia que as pessoas não mudem de emprego, mas o bom relacionamento interpessoal pode segurar os empregados de destaque para trabalharem nas organizações.

Ambos os autores (Soto (2009) e Robbins (2005)) destacam a importância do estudo do comportamento organizacional para as empresas e que o relacionamento interpessoal é extremamente importante. Soto (2009) enfatiza a importância da inteligência emocional e o seu uso de maneira adequada para flexibilizar a tomada de decisões em um ambiente globalizado. Já Robbins (2005) enfatizar a necessidade da busca pela eficiência das organizações, através de um ambiente de trabalho a onde as pessoas encontram qualidade e apoio, com executivos com boas habilidades interpessoais e com o foco no desempenho das organizações.

3 SISTEMAS ABERTOS E FECHADOS

Baseando-se no comportamento organizacional um sistema é formado por um grupo de elementos ou atividades que são ligadas e dependentes entre si. Esses elementos combinados trocam idéias, dados e informações em busca de uma finalidade, possibilitando um melhor aproveitamento., temos os sistemas classificados em dois grupos que são:

Sistemas Abertos Sistemas Fechados

Nos sistemas empresariais abertos existem permutas da empresa com o meio ambiente externo que está a sua volta, as mesmas são dependentes e necessitam da influência ambiental externa que são plenamente integradas e interagem com o mundo, viabilizando sua existência duradoura.

O conceito de Sistema Aberto também tem relações de troca e interdependência dos demais sistemas a sua volta, com abordagem sistêmica e possibilitando receber influências e influenciar os outros sistemas externos a ele.

As empresas devem ser sistemas abertos, com integridade, planejamento, normas, procedimentos, regras, envolvimento das pessoas, tudo de forma estruturada e organizada, possibilitando uma dinâmica de funcionamento sistêmico e integrativo.

Os sistemas abertos propiciam muitos facilitadores na condução cotidiana, na manutenção e crescimento da empresa, favorecendo e destacando: a gestão e administração participativa; a mudança e adaptações internas; a produtividade e qualidade nos serviços e produtos; capacidade de administrar diferenças ambientais, organizacionais e comportamentais; perenidade e melhoria dos negócios; o lucro e a competitividade empresarial.

Pode-se fazer analogia dos sistemas abertos com a gestão moderna de Tecnologia da Informação com foco empresarial. Freqüentemente os sistemas abertos estão vinculados a um modelo de gestão participativa. Nos sistemas empresariais fechados não existem permutas da empresa com o meio ambiente externo que está a sua volta, as mesmas são insensíveis e indiferentes a qualquer influência ambiental, não integrando-se ou interagindo com o mundo, inviabilizando sua existência.

O conceito de Sistema Fechado segue a mesma idéia, é isolado, hermético, independente e sem abordagem sistêmica, sem receber influência qualquer ao mesmo e também sem permitir influenciar o meio ambiente externo.

Pode-se fazer analogia dos sistemas fechados com a gerência de CPD (Centro de Processamento de Dados), modelo ultrapassado e alquimista da informática da década de 60.

Outros sistemas fechados que aparecem em algumas empresas são os denominados de ”DP” (de Departamento de Pessoal) e “Almoxarifado” que também são formas antigas de administração de pessoas e de materiais, respectivamente.

Freqüentemente os sistemas fechados estão vinculados a um modelo de

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