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CURSO DE CIÊNCIA COMPUTADORA ATIVIDADE COLBAABOUT

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Por:   •  25/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.751 Palavras (8 Páginas)  •  231 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS

Av. Ary Coelho, nº 829 – Cidade Salmen – Rondonópolis MT

CEP 78705-050 – (66) 3411-7600

ATIVIDADE COLABORATIVA

RONDONÓPOLIS – MT

2014

CURSO CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

ATIVIDADE COLABORATIVA

AULA TEMA 4

Trabalho Atividade Colaborativa desenvolvido durante a Aula Tema 4 na disciplina de AVA – semestre do Curso Ciência Da Computação, Anhanguera Educacional Rondonópolis/MT como parte da avaliação da disciplina.

Prof. Ezequiel

RONDONÓPOLIS - MT

2014

SUMÁRIO

1. RESUMO 03

2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS ..............................................................................06

3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 07

1. RESUMO

A Índia é um país que se tornou referência mundial em termos de crescimento

econômico e inserção na área de serviços de informática e telecomunicações. A

Índia é o “I” da sigla BRICS, (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os

principais países emergentes no mundo de hoje. Os principais fatores que possibilitaram o crescimento econômico da Índia e suas perspectivas futuras em termos de desenvolvimento

humano, competitividade e diminuição das desigualdades sociais e econômicas, um

dos maiores problemas do país.

A Índia, assim como a China, também é uma das civilizações mais antigas do

mundo. Existem registros desta civilização que datam de 3.300a.C. quando as

primeiras aglomerações urbanas apareceram às margens do Rio Indu, que dá nome

ao país. Por volta de 1500a.C. a Índia foi dominada por tribos nômades que

influenciaram na sociedade e na religião do país. Seguiram-se invasões de persas,

gregos, turcos, árabes e afegãos. Assim o islamismo foi introduzido naquela região e

aumentou a diversidade racial e de castas sociais. Na época das navegações e da colonização, os portugueses foram os primeiros a se estabelecer na Índia, com a finalidade de praticar o comércio de especiarias. Mas eles não colonizaram o país, apenas criaram postos de comércio, ou feitorias, que eram transferidos sempre que necessário.

Esse papel coube aos ingleses, a partir de 1858, que utilizaram a Companhia das Índias Orientais para se estabelecer no país, administrando, através da figura de um vice-rei, cerca de metade da Índia, originando o termo “Índia Britânica”. O restante do país continuava sob a autoridade de marajás hindus e muçulmanos, aliados dos ingleses e que ganhavam muito dinheiro com o comércio. Com o crescimento do sentimento nacionalista disseminado por Mahatma Gandhi, no início do século XX, e com o movimento de “descolonização”, pós Segunda Guerra Mundial, em 15 de agosto de 1947, a Inglaterra passou aos indianos a administração das regiões que governava e reconheceu a Índia como país livre.

A Índia é hoje o segundo país mais populoso do mundo, com 1,1 bilhão de habitantes, atrás da China com 1,6 bilhão. A população do país fala várias línguas. A constituição indiana considera como oficiais 23 diferentes línguas, sendo que o híndi e o inglês são os oficiais. O número de dialetos falados na Índia chega a 1652. A sociedade é estratificada em 4 castas, de acordo com as funções econômicas das pessoas.

1. Os Brâmanes são os sacerdotes, filósofos e professores, aqueles que “pensam”;

2. Os Xátrias são os militares e os governantes;

3. Os Vaixás são os comerciantes e os proprietários de terra;

4. Os Sudras são os artesãos, os operários e os camponeses.

Existe uma parcela da população que não é de nenhuma casta, são os Dalit ou parias, aqueles que violaram os códigos das castas a que inicialmente pertenciam. São considerados impuros e intocáveis. Fazem os trabalhos considerados mais desprezíveis: recolhimento de resíduos, sepultamentos (coveiros) etc. Fora do sistema das castas, também existem os Adivasis (povos tribais) e os Mechhas (estrangeiros). A casta e a religião desempenham papel importante na organização social e política da Índia. Embora o sistema esteja oficialmente banido, ele ainda existe do ponto de vista religioso e influencia a vida da maior parte da população. 80,5% da população são hindus e estão dentro do sistema de castas, colocando-as em prática do ponto de vista religioso e gerando discriminação.

A Índia conta também com grande contingente de muçulmanos, 13,4% da população. Outros grupos religiosos têm participação pequena, como cristãos (2,3%), siques (1,9%), budistas (0,8%), jainistas (0,4%) e outros. Esta parte da população sofre com o preconceito e a discriminação e tem dificuldade na ascensão social, embora a econômica possa ocorrer. Por conta de tudo isto, a Índia é um dos países com maior desigualdade social do mundo. A Índia iniciou uma fase de alto crescimento econômico após 1991, quando seu governo abandonou políticas socialistas e deu início a um processo de liberalização da economia, que envolveu o incentivo ao investimento estrangeiro, a redução de barreiras tarifárias à importação, a modernização do setor financeiro e ajustes nas políticas fiscal e monetária. Nos últimos anos, a Índia tornou-se um importante centro de serviços relacionados a tecnologias de informação. É o principal beneficiário da terceirização de serviços de desenvolvimento de software,

websites e jogos, além de call centers, e-commerce e serviços de contabilidade, entre outros.

O desenvolvimento econômico indiano não é maior por causa da infraestrutura insuficiente, alta burocracia, altas taxas de juros e uma "dívida social" elevada (pobreza rural, alto índice de analfabetismo residual, existência informal do sistema de castas e corrupção). O crescimento do PIB per capita na Índia desde os anos 1990 foi em média de 4% ao ano, mas ainda está muito abaixo das economias desenvolvidas. O crescimento do PIB Total deste país tem sido relativamente elevado, alcançando taxas acima de 8% em vários anos. Entre 1990 e 2007, o PIB indiano cresceu em média 6,36% ao ano. Os setores que mais cresceram foram a indústria e os serviços, com destaque para o segundo. Esses dados estão detalhados na Tabela

13 do capítulo 2 do livro-texto. O PIB indiano medido pela Paridade de Poder de Compra (PPC) representou entre 1990 e 2007 6% do PIB Mundial e o país detinha 1% das exportações

mundiais de bens e serviços, com destaque para o segundo, como visto acima.

Esse crescimento indiano foi decorrência do grande dinamismo do setor de serviços e pela Formação Bruta de Capital Fixo, ou seja, pelos investimentos em construção de fábricas, compra de equipamentos e infraestrutura básica. O setor de serviços e a formação bruta de capital foram responsáveis por cerca de 87,6 % do PIB da Índia em 2007. A Formação Bruta de Capital Fixo na Índia manteve-se nos patamares acima dos 20% do PIB, sendo que a média anual de 1990 até 2007 foi de 24,93% (tabela 12 do livro-texto). Quando se analisa a formação bruta de capital doméstico, ou seja, o investimento financiado das empresas indianas, este valor atingiu 27,02% em média, tendo atingido 38% em 2007. Esses números mostram que 48,7% do PIB indiano estavam ligados com as atividades de serviços listadas acima. A Índia concentra grandes multinacionais da área de Tecnologia da Informação, como IBM, Thompson Reuter, JP Morgan, HSBC, entre outros. Deve-se destacar a importância das Ilhas Maurício como origem de mais de 58% dos recursos investidos, por ser um importante centro financeiro. É necessário destacar também a queda dos investimentos dos Estados Unidos e do Reino Unido, grandes potencias industriais que foram parceiras importantes da Índia no passado e que perderam espaço para outros países.

O Investimento Externo Direto na Índia vem aumentando nos últimos anos, principalmente de empresas da área de serviços, que buscam mão de obra com

baixo custo, mas, ao mesmo tempo, qualificada e com domínio de inglês. Como destacamos acima, a Índia respondia por cerca de 1% das exportações mundiais de serviços de tecnologia da informação e de produtos básicos e industriais. A Índia exporta, principalmente, artigos têxteis, produtos de engenharia, pedras preciosas e joias, softwares, produtos de couro e grãos.

A tabela 3 abaixo mostra os principais destinos dessas exportações e algumas alterações com relação aos anos 1990. Deve-se destacar o aumento da participação dos Estados Unidos e da China. Do ponto de vista das importações indianas, que não existem grandes mudanças nos parceiros comerciais. Os Estados Unidos continuam sendo o país que mais vende para a Índia, seguido da China e dos países da Europa. A Índia importa, principalmente, petróleo, máquinas e equipamentos, e matérias-primas para indústria em geral. O país tem um papel significativo na importação de bens primários, sendo um dos principais compradores de açúcar, derivados de leite, entre outros produtos básicos. Seus parceiros nestas transações são o Brasil, Argentina, Austrália e países da África. A Índia é o país emergente com maior participação do setor agrícola no PIB total. Isto ocorre por conta da importância da produção de açúcar e criação de gado leiteiro. A Índia tem uma legislação de proteção à agricultura familiar e de

subsistência muito forte, incentivando as pessoas a permanecerem no campo. Os

principais desafios desse país se referem às desigualdades sociais e políticas da

população.

Esse crescimento indiano foi afetado pela crise mundial na economia e

registrou uma desaceleração no quarto trimestre de 2011 - 2012, a 5,3% em ritmo anual e apresentou o pior resultado do país em 10 anos. A Índia crescerá 6,5% em 2012 e 7,3% em 2013, em vez dos 7% e 7,5% previsto em abril de 2012.

2. Conceitos Fundamentais

Investimento Direto Estrangeiro (IDE) - Aquisição de empresas, equipamentos,

instalações, estoques ou interesses financeiros de um país por empresas, governos

ou indivíduos de outros países. O investimento de capital estrangeiro pode ser

direto, quando aplicado na criação de novas empresas ou na participação acionária

em empresas já existentes, e indireto, quando assume a forma de empréstimos e

financiamentos em longo prazo. Produto Interno Bruto medido pela Paridade de Poder de Compra (PIB ppc) Este indicador é o PIB Total de um país ajustado pela taxa de câmbio para eliminar os efeitos das taxas valorizadas e desvalorizadas de cada país. Permite uma melhor

comparação dos dados de cada país. Assim, nos países em que o dólar compra

mais produtos, como nos Estados Unidos, o PIB ppc é maior do que o nominal.

Naqueles países em que o dólar tem menor poder de compra, o PIB ppc é menor do

que o nominal. Terceirização - A terceirização ou outsourcing é uma prática que visa à redução de custo e o aumento da qualidade dos produtos. Pode ser usada em larga escala por grandes corporações e, observada principalmente em empresas de telecomunicações, mineração, indústrias etc

3. BIBLIOGRAFIA

DAMASCENO, Aderbal O. D. et al. Desenvolvimento econômico. 1ª ed.

Campinas: Alínea, 2010.

VIAN, Carlos E. F.; PELLEGRINO, Anderson C.; PAIVA, Claudio C.. Economia:

fundamentos e práticas aplicados à realidade brasileira. 1ª ed. Campinas:

Alínea, 2005.

SOUSA, Nali de Jesus de. Desenvolvimento econômico. 5ª ed. São Paulo: Atlas,

2007.

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