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Ciências Sociais VALORES DA CULTURA, INDIVÍDUOS E SOCIEDADE

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Por:   •  22/5/2014  •  Tese  •  2.372 Palavras (10 Páginas)  •  292 Visualizações

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Ciências Sociais

SIGNIFICADOS DE CULTURA, INDÍVIDUO E SOCIEDADE.

Etapa 1.

O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento de minha situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairro elegante. Este conhecimento está claro, é partilhado tanto por aqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se acha em situação mais privilegiada. A participação no acervo social do conhecimento permite assim a “localização” deles de maneira apropriada. Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre. Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckman, 2006, Págs. 62 e 63)

Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.

O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo.

Por exemplo, O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.

Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificado.

O processo tipificado é o mediador entre ideias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as ideias de como as coisas são concretamente falando.

Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem é um produto social.

Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser.

Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum. A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.

A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO

Etapa 2.

Lulu é um trabalhador explorado pelo sistema capitalista que não necessita de uma formação de estudo, que no conceito desse sistema era entendido como perda de tempo. Para alguns educar era uma tendência que buscava tornar os cidadãos iguais. Uma formação de ensino era perca de tempo, pois para o mercado o funcionário não precisava ser culto, a formação era pratica do trabalho ensinado, conforme exemplos exposto no filme, ou seja, cada trabalhador fazia a sua parte e também não tinha contato com os demais e isso era só o que o trabalhador precisava saber. A empresa e as fabricas queriam apenas funcionários que cumprisse o horário de chegada ao serviço, o cumprimento de suas tarefas, cumprimento de metas, eficiência, para isso não importava ter conhecimento.

Para o sistema capitalista o que importava era o lucro, que na verdade era o valor extra que quer dizer a diferença do que o trabalhador produz e o que recebe. No filme eles produzem peças para carros e eles não tem noção do resultado final. O lucro é muito superior e isso que os definem como trabalhadores explorados.

Lulu era um trabalhador alienado, pois no filme era incumbido de fazer uma parte da tarefa, e não tinha contato com os demais operários, realizava apenas uma parte do trabalho, ele não tinha nenhum tipo contato com o produto final do seu trabalho.

Os trabalhadores eram controlados todo o tempo, sempre vigiados, com pessoas que controlava se estavam realizando suas tarefas corretamente e se estavam atingindo suas metas, Lulu sempre atingia as metas, e com o cumprimento de suas metas os demais operários ficavam com raiva, como ele sempre atingia metas altas, os outros tinham que se desdobrarem para alcançá-lo.

Lulu acabou esquecendo sua própria vida e quase enlouqueceu, se transformou em uma pessoa agressiva e grosseira com seus familiares. Quando Lulu perdeu o dedo se deu conta que era explorado pelo capital, e com a perda do dedo percebeu que não era mais útil como antes. Os funcionários entravam na fabrica bem cedo e só saia à noite, eles não mantinham contados entre eles, cada operário exercia as suas tarefas para atingir suas metas. É a partir daí que Lulu adota uma atitude critica confrontando a gerencia.

Os sindicatos buscaram negociações e os estudantes optaram por uma revolução ocasionando a greve na qual Lulu foi demitido, ele apoiou os estudantes contestando o sistema de metas. Após ser demitido Lulu levou com ele amigos revolucionários e que teve como consequência sua separação, devido sua esposa abandonar o lar.

Quando por fim os sindicalistas conseguiram fazer um acordo com os operários Lulu foi readmitido, o sistema de metas foi revisto, Lulu voltou a reintegrar a quadro de funcionários junto com seus colegas, com uma visão diferente e não escravizado pelo capital.

REFLEXÃO

O grupo se reuniu, após muita reflexão sobre o filme chegamos à conclusão que todos estavam com suas forças esgotadas, que todos aguentaram até seu próprio limite, e que a revolução estava agravando a situação aumentando ainda mais a miséria.

Chegou a ponto que não tinha comida, não tinha horário, não tinha nenhum tipo de beneficio eram apenas escravos do trabalho. Então entendemos que foi necessária toda essa revolução para colocar um fim na escravidão da época, e se não acabasse na geração antiga, com certeza acabaria

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