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Comportamento Humano Nas Organizações: O Homem Rumo Ao Século XXI.

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Por:   •  14/11/2014  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  2.393 Visualizações

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Comportamento Humano nas Organizações: O Homem Rumo ao Século XXI.

Resenha apresentada pelos Alunos do Curso de Administração com Habilitação em Recursos Humanos da Faculdade de Sergipe - FASE

Aracaju

2005

Comportamento Humano nas Organizações: O Homem Rumo ao Século XXI

KANAANE, Roberto. 2ª ed.Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Editora Atlas S. A. 1999 (16 – 131).

Roberto Kanaane é renomado pedagogo, coordenação de mestrado em administração hospitalar junto ao Instituto do Patrimônio Histórico, professor de pós-graduação da Potifície Universidade Católica de São Paulo e escritor de vários livros. È um dos mais solicitados palestrantes sobre o tema do Brasil.

O livro “Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI” é um livro que sugere alternativas de ações para as organizações, valorizando o potencial humano na forma de incentivo através do diagnóstico contínuo das motivações visando alcançar a qualidade total.

O primeiro capítulo está centrado na perspectiva de que a organização é um sistema integrado de subsistemas interdependentes havendo intercâmbio entre clima, cultura, sistema administrativo e estrutura. Para que ocorra desenvolvimento organizacional além do aprimoramento estritamente técnico desenvolver a competência pessoal e interpessoal.

Na busca de novas perspectiva sobre o trabalho, deve-se rever e avaliar os postulados e os valores definidos que considera um fenômeno isolado da totalidade da qual faz parte, para que se possam incorporar as múltiplas contradições existentes em relação às concepções sobre o trabalho. A relação de poder no contexto do trabalho processa-se via mecanismo de participação, influência e dominação, podendo assumir as graduações mais diferenciadas possíveis, dependendo do ambiente organizacional da qual emergem.

O trabalho precisa ser repensado sob a perspectiva contemporânea implicando em redefinir e reagrupar desde as concepções filosóficas, até as reorganizações efetivas dos diversos setores, em face de competitividade, têm obrigado as organizações implementar processos de trabalho que convergem para um tipo de administração mais participativa.

As relações sócios-profissionais têm-se acentuado através dos tempos, o caráter específico das relações de produção e os respectivos impactos nas relações interpessoais.

O trabalho é uma ação humana exercida no contexto social, que sofre influências de distintas fontes, o que resulta numa ação recíproca entre o trabalhador e os meios de produção. A importância que o trabalho e o trabalhador assume na vida coletiva determina que seu estudo seja focalizado pela sociologia do trabalho.

A disponibilidade do indivíduo diante das condições de trabalho, o que normalmente se evidencia a partir do tônus ou energia manifesta, através da vivência e experiência corporal, que caracterizam as distintas posturas. Há a influência da cultura tanto em seu social, quanto nas condições estabelecidas pelas próprias organizações como fator fundamental na determinação das concepções sobre o trabalho e na caracterização do mesmo nos respectivos momentos históricos da sociedade industrial. Tanto a abordagem sociológica, quanto à abordagem psicológica do trabalho assinalam a interdependência de fatores intrínsecos e extrínsecos ao trabalhador, tornando desta forma viável a compreensão dos processos interativos evidentes no cotidiano das organizações.

Uma visão que valorize o todo em detrimento das partes merece destaque e relevância no momento atual, tornando a organização de um espaço no qual convergem valores e tendência complementares e contraditarias. As mudanças organizacionais assumirão um papel importante no sentido de torna-la contemporânea de seu tempo, propiciando desta forma adaptação e ajustamento compatíveis com as demandas mercadológicas e estruturais.

Vale ressaltar que nas relações que os homens estabelecem com o trabalho e com a organização deve ser consideradas a relação indivíduo-indivíduo e a relação indivíduo-grupo, organização-organização, organização-meio ambiente, grupo-organização.

É possível a partir de conhecimentos da ciência social e do comportamento humano abordar de forma abrangente as relações interdependentes entre os homens e entre estes e o trabalho que executa. Trabalhadores de diferentes categorias profissionais comumente manifestam distintos graus de insatisfação diante do trabalho que realizam, provocando desajustamento e até conflito entre o homem e o resultado decorrente do trabalho.

O trabalho assalariado implica que se considere o jogo de interesses oriundos das partes envolvidas: o capital e o próprio trabalho; neste sistema reúne-se significados que advêm tanto do capital, quanto do próprio trabalho.

A concepção de trabalho corresponde ao engajamento e as predisposições pessoais, diferentes das encontradas nas realizações de atividades coagidas, que são exercidas com objetivo de atingir um fim prático. Ao sentir-se participante de um processo de trabalho, o indivíduo tende a responsabilizar-se pelo mesmo. Tal participação proporciona-lhe consciência mais ampla de si mesmo e dos meios de produção. O trabalho possibilita ao indivíduo exercer suas potencialidades criativas, desde que as condições ambientais e profissionais sejam facilitadoras levando-o a uma plena realização.

O homem pode modificar seu meio e modificar-se a si mesmo, à medida que possa exercer a sua capacidade criativa e atuar como partícipe do processo de construção das relações de trabalho e da comunidade na qual se insere.

A interação entre o homem e o trabalho passa pelo crivo das relações que este estabelece com o mundo desde o seu nascimento. O autoconhecimento, o resgate da auto-estima aliado ao desenvolvimento da intuição corrobora para o indivíduo perceber-se como um ser atuante e em condições de poder influenciar e ser influenciado, propiciando melhores condições de qualidade de vida no trabalho. As relações de poder e os conflitos subjacentes, demonstrando a forte contradição implícita do processo de trabalho.

O desenvolvimento organizacional é um processo sócio-administrativo cuja finalidade concorre ao dinamismo e ao funcionamento dos níveis hierárquicos e toma como

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