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Comportamento Organizacional

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Por:   •  5/9/2013  •  3.959 Palavras (16 Páginas)  •  348 Visualizações

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Introdução:

O ser humano é o determinante do sucesso ou o fracasso da organização, pois é através de sua competência e suas atitudes que as empresas criam diferenciais que lhes concede vantagem competitiva.

Compreender o trabalhador e seu comportamento é uma necessidade para qualquer gestor, pois é através deste comportamento que se consegue compreender o movimento dos grupos e a dinâmica organizacional.

Ao estudar o impacto do comportamento dos indivíduos e grupos, cria-se a possibilidade de compreender e intervir na dinâmica organizacional, promovendo melhoria e a eficácia da organização, bem como o engajamento dos colaboradores para um comportamento organizacional efetivo tornando-se cultura delineada conforme seu planejamento estratégico.

É necessário que o Administrador conheça os melhores métodos de produção, o mercado e suas necessidades, onde estão os funcionários mais competentes, enfim, tudo que é essencial para uma produção eficiente e eficaz.

A eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita ou produzida. É a capacidade de produtividade ou de desempenho utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, em um menor tempo e realizando da melhor forma possível.

A eficácia se refere a adequação do resultado. É a capacidade de fazer aquilo que é preciso e certo para atender um determinado objetivo.

Capítulo 1:

Comportamento Organizacional

Levando em consideração que as organizações são constituídas pelas pessoas que nelas operam; pois são elas que dão sustentação a uma produção constante e de qualidade; pode-se conceituar comportamento organizacional como o estudo do comportamento humano no intuito de conhecer como os indivíduos agem e se desenvolvem dentro das organizações, para que se possa motivá-los para o trabalho, desenvolver ações objetivando alcançar a produtividade, minimizar a rotatividade e proporcionar a seus colaboradores a garantia de seus direitos, a sua valorização, bem como o cumprimento de seus deveres.

Comportamento Organizacional nas concepções de Eduardo Soto e Stephen P.Robbins e suas definições

Robbins (2005) define Comportamento organizacional como o estudo que investiga o impacto que os indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações, ou seja, é o estudo do que as pessoas realizam dentro das organizações e de como isso afeta o desempenho das empresas. De forma semelhante, Soto (2010) define CO como atos e atitudes das pessoas dentro das organizações, enfatizando a importância das emoções para a tomada de decisões e de como isso flexibiliza condutas diante de grandes mudanças no processo de globalização. Estrutura seu trabalho, baseando-se no estudo dos indivíduos, dos grupos e da estrutura das organizações.

Ambos os autores ressaltam o estudo sistemático desse comportamento, baseado em evidências científicas em substituição à intuição, não seja importante, inclusive a capacidade intuitiva da pessoa “não se refere somente a uma inspiração fugaz quimérica, mas é uma capacidade humana que opera constantemente na vida cotidiana e que tem sido contemplada nos estudos da criatividade”. (SOTO, 2010, p. 15)

Os autores bordam a globalização de forma semelhante, sendo que, Soto (2010) coloca que os administradores estarão ligados a um mercado global em que as organizações trabalharão dentro e fora das fronteiras nacionais, por isso, terão que lidar com as constantes mudanças econômicas, com os avanços tecnológicos e alterações políticas que tornam o mercado instável e inseguro. Já, Robbins (2005) foca sua análise na questão de que o mundo virou uma aldeia global e com isso houve uma grande fusão de mão-de-obra e de pólos tecnológicos (multinacionais), mas ambos compreendem que os administradores e executivos precisam compreender o CO pois, tanto podem ser enviados para trabalhar no exterior, como podem receber em suas organizações, pessoas de fora.

Soto (2010) atribui grande importância à inteligência emocional dos indivíduos que atuam nas organizações, definindo esta como funções cerebrais e mentais que dizem respeito às emoções que, quando manejada com inteligência e critérios adequados, poderá ir além dos objetivos desejados ao trabalho. As qualidades pessoais mais procuradas pelas organizações na atualidade são a iniciativa, a empatia, a adaptabilidade ou capacidade de persuasão.

Robbins (2005) não fala exatamente em inteligência emocional, mas em personalidade proativa, ou seja, pessoas dotadas de capacidade para tomar iniciativa e criar oportunidades que levem a mudanças positivas.

Quanto às questões de inovação e mudança, Robbins (2005) aponta que as organizações bem-sucedidas precisam fomentar a inovação e dominar a arte da mudança ou então, acabarão sendo extintas. A flexibilidade, a busca por qualidade e o enfrentamento da concorrência é que leva uma organização ao sucesso.

Soto (2010) coloca que as mudanças são constantes no mundo das organizações e que gerentes e funcionários devem aprender a enfrentar a temporariedade, ser flexíveis e espontâneos.

Para Robbins (2005), as emoções são sentimentos intensos que, se exibidos de forma errada, num momento errado, podem comprometer o desempenho dos funcionários, por isso é importante controla-las.

Soto (2010) expõe sua definição a respeito das emoções sobre o aspecto do comportamento, como sentimento ou estado de ânimo que se expressa em uma conduta emotiva da pessoa como resposta ao estímulo ativador da emoção.

Robbins (2005) define motivação como o processo que leva à intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para atingir os objetivos da organização da qual faz parte e para Soto (2010), motivação é uma reação do organismo da pessoa a partir de uma pressão interna que surge de uma necessidade da organização e faz com que terminações nervosas sejam ativadas mantendo a conduta até que uma meta seja alcançada.

Comparação entre Sistema Aberto e Fechado

Características da organização Sistema Aberto Sistema Fechado

- conjunto de elementos que interagem entre si com determinados objetivos e realizam determinadas funções.

-Destaca as inter-relações das organizações com o ambiente externo. Precisa dele para adquirir recursos humanos e materiais, e também, para comprar e vender serviços e produtos.

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