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Comportamento Organizacional E Epidermiologia

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Por:   •  8/9/2014  •  1.897 Palavras (8 Páginas)  •  407 Visualizações

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1 Introdução

O presente trabalho tem por finalidade desenvolver um Plano de Ação no hospital de médio porte Saúde Saudável, no setor de injetável, com o objetivo de fazer um levantamento dos potencias problemas de saúde identificados nos profissionais prestadores de assistência.

A importância da implantação do mesmo na organização como uma ferramenta de gestão organizacional e no desenvolvimento profissional. A metodologia adotada enfatizou a revisão dos recursos humanos, bem como as rotinas e normas utilizadas pelo hospital. Isto para proporcionar aos colaboradores e usuários uma qualidade na assistência oferecida.

2 EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologia é uma ciência que estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. Alguns autores também incluem na definição que a epidemiologia permite ainda a avaliação da eficácia das intervenções realizadas no âmbito da saúde pública.

3 HUMANIZAÇÃO E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

A humanização, no entender da Equipe de Humanização, significa, fundamentalmente, criar um clima organizacional favorável ao atendimento do paciente. É um processo que não se resume no atendimento técnico e mecânico do paciente, mas na compreensão e cuidado do paciente como um todo. Para que o paciente possa ser atendido de forma integral, a equipe necessita trabalhar de forma integrada e, para que uma equipe possa atuar de forma integrada, necessita melhorar a comunicação entre os profissionais promover os trabalhadores, no sentido de valorizar iniciativas e compartilhar ideias colocando ênfase na socialização das ações humanas para estabelecer um melhor convívio.

O comportamento refere-se à maneira de agir de um indivíduo em um momento específico, no qual reage a uma dada situação, em que outras pessoas ou objetos estão envolvidos.

A humanização, nesse cenário, pressupõe, essencialmente, uma mudança de atitudes e comportamentos, por parte dos gestores e dos profissionais. Mesmo cientes de que todo o trabalho de humanização se dá a partir da equipe e em equipe, esses trabalhadores ainda apontam a existência de dificuldades nas relações de trabalho, na comunicação e no reconhecimento do papel efetivo de cada um dos integrantes na própria equipe.

4 SETOR DE SAÚDE

Os estudos concentraram - se no Hospital municipal de São Caetano de Odivelas que conta com 32 profissionais distribuídos da seguinte forma: 2 atendentes na recepção, 4 na limpeza, 4 médicos, 4 na cozinha, 16 técnicos (as) de enfermagem e 2 na lavanderia. Realiza por dia uma media de 58 atendimentos, sendo que as principais enfermidades são: cefaleia (dor de cabeça), amigdalite (dor na garganta), suturas (pontos, curativos), alergias e casos de pessoas com febre, uma vez ou outra se atende casos de urgência já que na cidade tem o SAMU, em um primeiro momento, procurou-se levantar os possíveis problemas que o um atendimento mal feito causa nos pacientes e profissionais que ali trabalham.

4.1 LEVANTAMENTOS DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE

Para melhor nos situarmos a respeito do tema proposto, foi feito uma entrevista com todos os funcionários a fim de descobrir os problemas que o assunto envolve. Os funcionários relataram que os fatores de risco para sua saúde são:

Riscos Físicos

As cargas físicas a que os trabalhadores estão expostas são: exposição à iluminação precária, o que dificulta a realização de procedimentos; a falta de arejamento nos consultórios de enfermagem, tornando o ambiente impróprio para o trabalho, e as instalações elétricas inadequadas, propiciando o risco de choque elétrico;

Riscos Químicos

Os riscos químicos, aos quais os enfermeiros estão submetidos, “são os gerados pelo manuseio de uma variedade grande de substâncias químicas e também pela administração de medicamentos que podem provocar desde simples alergias até importantes neoplasias”.

As principais cargas químicas às quais estão expostos são: medicamentos, soluções, desinfetantes, desencrostantes ou esterilizantes, antissépticos, quimioterápicos, gases analgésicos, ácidos para tratamentos dermatológicos, látex (do contato com materiais de borracha) e a fumaça do cigarro, com manifestações físicas como tontura, dispneia, urticária e irritação da mucosa nasal.

Alguns riscos químicos que podemos encontrar são: uso de luvas, obrigatória nos procedimentos; uso do hipoclorito de sódio, no ato de realizar educação em saúde para a população; o iodo e o éter, substâncias presentes na realização dos curativos. Além disso, a própria administração de medicamento pode gerar risco de sensibilidade alérgica.

A falta de rotulagem adequada das substâncias químicas comercializadas leva à deficiência de informações sobre os riscos a que os trabalhadores estão expostos, contribuindo para que doenças ocupacionais e acidentes do trabalho com elas relacionados fiquem muitas vezes fora das estatísticas por desconhecimento das causas.

Riscos Biológicos

Os riscos ocupacionais estão amplamente distribuídos nas unidades de saúde, sofrendo variações proporcionais aos contatos mais intensos e diretos com os pacientes. Podem ser transmitidos pelas mãos ou pela utilização de materiais não limpos, não desinfetados ou esterilizados, e pelo contágio indireto, por objetos contaminados do paciente ou por intermédio do ar.

Os agentes mais importantes de transmissão parenteral são os vírus da hepatite B (HBV), da hepatite C (HCV) e da imunodeficiência adquirida humana (HIV). É certo que o enfermeiro não tem oportunidade frequente de aplicar uma injeção endovenosa. Entretanto ele corre o risco de contaminação parenteral ao administrar vacinas e medicamentos por via intramuscular.

Ao executar atividades que envolvem o cuidado direto e indireto com os pacientes, os enfermeiros estão frequentemente expostos às infecções transmitidas por microrganismos presentes no sangue ou outros fluidos orgânicos. Cabe lembrar que esses profissionais devem estar imunizados contra tétano, difteria e hepatite.

Enfermeiros que realizam o exame Papanicolau, entrando em contato com secreção vaginal da paciente. Também entram em contato com doenças infectocontagiosas, tais como tuberculose (TB), viroses, além das parasitoses.

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