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Construindo uma escola socialmente sustentável: Violência contra a cidadania

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Por:   •  18/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  295 Visualizações

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ATIVIDADE 04 – Sala Realidade Escolar

Nome: Geisa de Jesus Salles

Turma 1 – Carapina

A construção de uma escola sustentável do ponto vista social:

Violência x Cidadania

Conseguir resolver os problemas de disciplina e violência é um grande desafio. Isso compete não somente a uma pessoa, mas exige a participação de todos os atores inseridos no ambiente escolar. A escola é um espaço repleto de vivências. Cada aluno traz um pouco da sua história, e ainda que não perceba, chega cheio de expectativas para socializar, interagir, criar conceitos e novas ideias. A escola é um espaço interativo e deve promover ações que promovam a construção da ética, do saber, das relações saudáveis e harmônicas. O próprio PPP (Plano Político Pedagógico) deve conter ações norteadoras para essas práticas.

Geralmente são apontadas duas causas para a Indisciplina e violência escolar. As causas internasencontradas no interior da escola ( as condições de ensino-aprendizagem, o relacionamento humano, o perfil dos alunos e a capacidade de se adaptar as regras da escola) e as causas externas (desestrutura familiar, a violência social, a influência dos meios de comunicação, a frustação social, entre outras)

O espaço escolar justamente por abrigar vários contextos de relações, é por consequência o que sofre com manifestações muitas vezes não desejadas como a violência e a indisciplina. Brigas, xingamentos, ofensas, negação às regras, bulliyng, tem se tornado comum, e percebemos que há uma banalização por parte da população em relação a essas questões. Muitas famílias acham normal o filho ser violento e desrespeitoso. Quase sempre atacam a escola afirmando que a culpa é dela por não ter dado conta de resolver o problema.

Então o que dizer de um problema dessa magnitude onde culpado é sempre o outro? A família acha que educar é papel da escola, educadores reclamam das condições de trabalho e entendem que não devem ser eles apenas os responsáveis pela educação dos alunos, os governos por outro lado que deveriam oferecer condições sociais que minimizassem ao máximo o problema da violência também se abstém da função, e aí, sobram problemas nas escolas e na sociedade.

Mas que fatores então determinam essa violência? (Silva, 2002) aponta o desemprego, a renda, escolaridade, cor, desestrutura familiar, entre outros, como causadores do problema. A ausência de políticas públicas efetivas na área social, onde o Estado não consegue garantir o mínimo do direito do cidadão previsto constitucionalmente como educação, torna o caminho livre muitas vezes para a frustação social.

Então essa discussão deve ser ampla. O problema é coletivo e necessita de ações de todos os atores: família, escola e Estado. A família necessita compreender que o papel de educar e dar limite é dela. A escola precisa desenvolver propostas pedagógicas atuais que de forma efetiva colaborem para a diminuição da violência e da indisciplina, envolvendo toda comunidade escolar. Fica mais fácil criar uma consciência coletiva do bem comum quando todos participam: alunos, professores, gestores e família. E por fim, o Estado, que tem papel fundamental nesse processo por ser ele o provedor do bem social (segurança pública, geração de emprego, melhoria da renda, criação de infraestrutura, investimentos em educação, esporte, lazer, cultura, entre outros). Portanto alinhar todos os processos e atores é primordial para resolução do problema da violência no espaço escolar.

A palavra disciplina remete a capacidade do indivíduo em seguir as normas ou regras de um grupo. Logo, muito se fala essa palavra nas unidades escolares. Boas escolas trabalham com clareza de regras e o cumprimento delas. Locais onde essas relações não estão bem estabelecidas e não se apresentam de forma clara tendem fracassar. Ao passo que uma vez formalizada a regra todos devem zelar para o seu cumprimento, desde o professor, coordenadores, pedagogos, diretores e demais funcionários. Não pode haver preterimento. Todos os atores da comunidade escolar necessitam cumprir as normas, e as cobranças devem atingir todo o grupo, do aluno ao diretor.

É interessante que nesse contexto se possibilite o amplo debate. Avaliar aspectos positivos e negativos da instituição dessas regras. Algumas já estão estabelecidas há tanto tempo que nem são questionadas mais. Há uma compreensão da necessidade da sua existência. Outras o diálogo ajuda a entender a sua importância. Então a liberdade tão preterida pelas pessoas só se torna possível quando todos conhecem e respeitam os limites. Numa sociedade existem regras de convivência, pré-estabelecidas culturalmente, logo, toda liberdade é seguida de disciplina e deve ser exercida com responsabilidade.

Algumas ações podem ser pensadas pelos gestores para minimizar os problemas de indisciplina e violência na escola. Dentre ela podemos citamos:

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