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DAQUI PRA FRENTE: A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E AS ESCOLAS PROFISSIONALIZANTES

Por:   •  14/1/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  178 Visualizações

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DAQUI PRA FRENTE: A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E AS ESCOLAS PROFISSIONALIZANTES

Thiego Barros de Almeida Brandão

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

thiegobrandao@hotmail.com

Erondina de Farias Meira

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

erondinameira@hotmail.com

1.        INTRODUÇÃO

Mudanças e dinâmicas são as constantes que movem o mundo. Partindo dessa premissa, compreendemos a humanidade instigada pelas revoluções tecnológicas que são responsáveis por grandes transformações individuais e sociais, impactando seu modo de vida, seu comportamento e suas relações. Com a educação não seria diferente, a globalização tem modificado as relações entre aluno-professor imprimindo novas configurações na catequização dos alunos, são mudanças nas políticas educacionais, comportamentais e na linguagem pedagógica. Diante do exposto, a pesquisa apresenta como questão central saber como as revoluções impactam na sociedade?

Como objetivo geral, o presente artigo pretende apontar as influências exercidas pelas principais revoluções ocorridas na humanidade. Para garantir que o mesmo seja alcançado, utilizamos como metodologia a revisão bibliográfica e foram delineados os seguintes objetivos específicos: a) traçar as principais revoluções do mundo; b) fazer uma abordagem sobre tecnologia; c) apresentar a importância da informação; d) apontar os novos desafios dos professores. Contudo temos a ciência de que um estudo mais abrangente sobre essas temáticas seria complexo, longo e cansativo o que não seria pretensão desse trabalho.

Justificamos a importância do artigo compreendendo que o papel da educação é de permear uma ação conjunta entre a família, a escola e as novas tecnologias, onde cabe aos educadores tornar as instituição de ensino em um espaço atrativo, onde desafios e experiências devem ser compartilhadas, avançando nos campos tecnológicos, de comunicação e, principalmente, da informação.

2.        DESENVOLVIMENTO

[...] Quem se pluga em milésimo de segundo. E se conecta ao portal e seus asseclas. Basta apenas tocar numa das teclas que o visor nos transporta a outros mundos. Desde a terra dos solos mais fecundos. Ao espaço onde o vácuo se inicia. Quem formata depois cola, cópia e prende o mundo na grade de um disquete. O planeta movido a internet é escravo da tecnologia [...]. (Os Nonatos).

A transcrição do trecho da música “O planeta movido a internet é escravo da tecnologia” d’Os Nonatos faz uma análise crítica de como a globalização está associada as nossas atividades cotidianas e de como a sociedade vem se modificando ao longo das décadas.

A compreensão dessa música vai além da leitura das estrofes e versos que a compõe, faz-se necessário um estudo analítico das transformações que estão acontecendo no mundo nos períodos das grandes revoluções.

A primeira grande revolução que podemos apontar foi causada pelo invento criado por Johannes Gutenberg, a Impressão. Sabemos que por muito tempo a escrita e a leitura era do conhecimento de poucas pessoas, ficando restrito a monges, sacerdotes, autoridades, escribas e nobres.

A disseminação da informação, por meio da impressão de tipos móveis, possibilitou a produção em série de quaisquer obras e isso foi o que deu um novo impulso ao conhecimento humano. Por toda essa transformação podemos afirmar que a primeira grande revolução tecnológica foi a Revolução da Impressão.

A segunda revolução tecnológica que abrangia de forma intensa o mundo, foi bastante conhecida e estudada por todos, a essa revolução deram o nome de Revolução Industrial. Em algum momento entre o período de 1760 a 1860, na Inglaterra um novo modelo de produção estava sendo criado, essa transformação incluiu a transição da produção artesanal para a produção mecanizada.

A Revolução Industrial também modificou o sistema de produção, foram feitas divisões de trabalho onde cada funcionário exercia apenas uma função, tendo como maiores expoentes desse modelo de produção o industriário Henry Ford (Fordismo) e o engenheiro Frederick Taylor (Taylorismo), ambos criaram métodos para diminuir o tempo de produção e aumentar a eficiência do processo produtivo.

Para apresentar a terceira revolução tecnológica descrevendo mais um trecho da música d’Os Nonatos que diz:

A indústria se autodestruindo. Descartou o compacto e LP. Veio o surto da febre do CD e DVD mal chegou e já está saindo. MD não há mais ninguém pedindo. Nu''a DAT gravar ninguém confia. Fita BASF tem pouca serventia e ninguém quer mais nem ver videocassete. E o planeta movido a internet é escravo da tecnologia.

Era a indústria criando novas tecnologias e tornando obsoletas outras, algumas tendo um tempo de vida mais longo, outros sendo substituído rapidamente pelas tecnologias digitais. Com o tempo e a velocidade das tecnologias as informações estão tornando-se cada vez mais rápidas e acessíveis no mundo digital.

Com o avanço das tecnologias de informação o conhecimento tornou-se mais acessível, o que antes só podíamos aprender com a aquisição de grandes enciclopédias tais como Barsa, Larousse Cultural, Brittanica, o que tinha um alto custo e o acesso não era à todos, hoje com apenas alguns cliques temos acesso as principais bibliotecas do mundo.

Grandes teóricos, dizem que estamos vivendo numa “sociedade tecnológica”, e de fato, se olharmos a nossa volta, boa parte daquilo que utilizamos e realizamos em nossa vida diária, pessoal e profissional, está por todos os lados cercado pelas tecnologias. Dessa forma, todos os elementos que perpassam nosso cotidiano desencadeiam um processo de transformação. Essa relação de dependência e interdependência entre homem e tecnologia vai gradativamente criando um ambiente totalmente novo, estabelecendo novas formas de configurar uma sociedade. “A interação do indivíduo com as tecnologias tem transformado o mundo e o próprio indivíduo”. (SANCHO, 1998, p.30).

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