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Deficiente Fisico

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Por:   •  17/11/2014  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  349 Visualizações

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Introdução

A paralisia cerebral, também denominada encefalopatia crônica não-progressiva da infância, é conseqüência de uma lesão estática, ocorrida no período pré, Peri ou pós-natal que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. É definida como uma desordem do movimento e da postura devido a um defeito ou lesão do cérebro imaturo.

A lesão cerebral não é progressiva e provoca debilitação variável na coordenação da ação muscular, com resultante incapacidade da criança em manter posturas e realizar movimentos normais. Esta deficiência motora central está freqüentemente associada a problemas de fala, visão e audição, com vários tipos de distúrbios de percepção, com certo grau de retardo mental e epilepsia.

É uma difusão predominante sensoriomotora,envolvendo distúrbios no tônus muscular, na postura e na movimentação voluntária. Esses distúrbios caracterizam-se pela falta de controle sobre os movimentos, por modificações adaptativas do comprimento muscular, resultando, em alguns casos, em deformidades ósseas.

A paralisia cerebral apresenta um conglomerado de complexidades. A literatura refere-se a paralisia cerebral, como decorrência da falta de oxigenação do tecido nervoso ou alguma agressão relacionada ao cérebro imediatamente antes, durante ou após o processo de nascimento. Os padrões da agressão ao cérebro caem em padrões que não são sempre concisamente organizados. As categorizações iniciais dos tipos de paralisia cerebral têm-se mostrado inconsistentes, pois uma única criança pode mudar de uma categoria diagnóstica para outra durante o processo de maturação. A natureza da deficiência motora varia de acordo coma época, localização e grau em qual a lesão cerebral tenham ocorrido.

Usualmente dividem-se as lesões cerebrais em três tipos:

. Pré-parto: Esta classificação esta relacionada coma ameaça de aborto, choque direto no abdômen da mãe, exposição aos raios-x nos primeiros meses de gestação, incompatibilidade de Rh da mãe e do pai, infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola, sífilis, toxoplasmose), mãe portadora de diabetes ou com toxemia de gravidez e hipertensão da gestante.

. Parto: Neste período pode-se ocorrer uma falta de oxigenação ao nascimento da criança (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro). Em uma revisão bibliográfica identificam-se facilmente as lesões causas por partos difíceis, principalmente nos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal). Um parto muito demorado ou o uso do fórceps, manobras obstétricas violentas e os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos), possuem um maior risco de apresentar paralisia cerebral.

. Pós-parto: O período recém-nato, também apresenta o risco e a literatura cita casos de crianças que ao passarem por um longo período de febre AL(39°C ou superior) logo nos primeiros meses de vida ou que sofreram uma desidratação com perda significativa de líquidos, adquiriram lesões cerebrais, acarretando em incapacidades motoras e sensoriais com seqüelas. Não só nestes casos, mas também, em casos de infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite, ferimento ou traumatismo na cabeça, falta de oxigênio por afogamento (asfixia), envenenamento por gás ou por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas e outros venenos), além do sarampo e o traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade, são fatores de risco para a paralisia cerebral.

Diagnóstico

O tipo de alteração do movimento observado está relacionado com a localização da lesão no cérebro e a gravidade das alterações depende da extensão da lesão. A paralisia cerebral é classificada de acordo com as alterações de movimentos que predomina. Dificuldades de sucção, tônus muscular diminuído, alterações da postura e atraso para firmar a cabeça, sorrir e rolar são sinais precoces que

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