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Desafio da saude

Por:   •  22/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.891 Palavras (8 Páginas)  •  192 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é de afirmar o quão importante é a atividade interdisciplinar em grupo para entendermos a realidade contemporânea e atual, para isso foi importante mergulhar no passado, a fim de conhecer os elementos que influenciaram a formação sócio cultural, que permeiam as relações sociais dos dias de hoje, e proporcionar o aprofundamento e reflexão sobre o Projeto Ético-Político e suas implicações ético-teóricas e metodológicas na profissão.  

Com o intuito de desenvolvermos um estudo investigativo para analisarmos como os assistentes sociais materializam o Projeto ético-político do serviço social no trabalho realizado no âmbito das políticas públicas, com vistas a contribuir com subsídios para o fortalecimento deste projeto coletivo. Foi entrevistado uma assistente social do município de Manhumirim que atua na instituição há mais de 23 anos com a seguinte função: assistente social, referencia técnica no setor de doenças infecto contagiosas e apoio técnico no conselho municipal de saúde.


DESENVOLVIMENTO

A Construção do Projeto Ético-político que compreende o Conselho Federal de Serviço Social / Conselhos Regionais de Serviço Social (CFESS/CRESS), a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO), os sindicatos e as demais associações de assistentes sociais. Este Projeto Profissional é um texto informativo que valoriza a conduta ética dos profissionais de Serviço Social e está vinculado a um projeto de transformação da sociedade brasileira, todavia o projeto ético-político não se propõem ser um redentor, é necessário ainda que o assistente social entenda sua dimensão política e para que este trabalho ganhe solidez e respeito frente às outras profissões é necessário que ele tenha em sua base um corpo profissional fortemente organizado.

O projeto ético-político é debatido desde muito tempo sendo iniciado na transição da década de 1970 a de 1980 e este período marca um momento importante para o crescimento, fortalecimento e organização do Serviço Social no Brasil, marcado especialmente pelo enfrentamento e recusa ao conservadorismo profissional. A característica fundamental do mesmo é a construção de valores que o legitimam, seus objetivos e funções sociais, os vários conhecimentos obtidos por através de conhecimentos teóricos, métodos de intervenção, normas, práticas, para a transformação da sociedade e se compromete com a liberdade, autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos na sociedade.

Como é um projeto regulado juridicamente, vincula uma formação teórica e/ou técnico-interventiva, apresentando as características básicas que legitimam a profissão socialmente, delimitando e priorizando seus objetivos e funções, além de formularem para o seu exercício os requisitos teóricos, práticos e institucionais. Destacam também as normas para o comportamento ético do profissional e estabelece relações para com os usuários dos serviços prestados, com articulação com outras profissões e com as organizações privadas ou públicas, onde o Estado é o principal mantenedor do reconhecimento jurídico dos estatutos da profissão.

A articulação é imprescindível uma vez que exige recursos político-organizativos, processos dos mais diversos para elaboração, debate e investigações teóricas-práticas. Para a construção deste projeto que foi pensado em conjunto com os membros que dão efetividade à profissão, e através da sua organização com os diversos agentes construtores da história do serviço social no Brasil, elabora o seu projeto numa dinâmica constante, pois respondem às alterações no sistema de necessidades sociais sobre o qual a profissão passa, como transformações econômicas, históricas, culturais e políticas em suas diversas faces.

Para que os assistentes sociais conquistem seu espaço e fortaleçam seu projeto ético-político é necessário que estejam unidos e organizados, fazendo referência a isso no remetemos ao ideário do Pluralismo no seio do corpo profissional que, não é uma unidade homogênea no sentido de pensamentos, posicionamentos, origens, preferências teóricas, ideológicas e políticas distintas, nesse contexto, estão presentes os projetos individuais e societários dos mais diversos.

Apesar da construção de um projeto ético-político não se pode afirmar que o corpo profissional não será campo de tensões, contradições e divergências. O processo de construção e consolidação do projeto ético profissional deve ser claro no que diz respeito ao pluralismo, por uma troca de ideias e debate e não através de mecanismos de coerção, exclusão ou discriminação.

As dimensões sociopolíticas do projeto ético-político do Serviço Social visa primeiramente o estabelecimento da equidade e da justiça social, para que o acesso aos bens e serviços, relativos às políticas e programas sociais, sejam conquistados por todos os seres humanos. A ampliação e a consolidação da cidadania são direitos tanto civis, sociais como políticos. Para tanto a competência no âmbito profissional é fundamental, pois embasa todo o projeto que deve ser sempre aperfeiçoado através do aprofundamento intelectual de cada assistente social, além de estimular sempre em todos os profissionais o constante desejo investigativo.

O Código de Ética profissional faz referência a isso quando retrata as divergências geradas no meio profissional, por meio de discordâncias de alguns profissionais sobre o conteúdo do mesmo. Porem, através das pesquisas e entrevista percebe-se que o projeto ético-político ainda precisa ser mais bem compreendido entre os profissionais; pois, toda categoria profissional é um campo de tensões e de lutas. Para compreendermos a questão das atribuições privativas é preciso reconhecer que a leitura da realidade social por parte dos profissionais é fundamental.

 Portanto a construção das mediações entre a o contexto sócio histórico e as questões que particularizam as ações profissionais neste caso possibilitam a qualificação do seu exercício profissional. .  A lei de regulamentação da profissão (Lei n. 8.662/93) também é considerada um grande avanço para o Serviço Social. Ela regulamenta o exercício profissional do assistente social e estabelece as competências e as atribuições privativas do mesmo, previstas, respectivamente, nos seus artigos: 4º e 5º. As competências dizem respeito às atividades que podem ser exercidas tanto pelo assistente social, quanto por outros profissionais; já as atribuições privativas são as atividades profissionais exclusivas dos assistentes sociais.    

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