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Diagnóstico Organizacional

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Por:   •  15/6/2013  •  1.897 Palavras (8 Páginas)  •  528 Visualizações

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Fundamentação Teórica Gestão de Pessoas e Inovação

Há algumas décadas atrás o modelo de gestão utilizado em grande parte dasorganizações funcionava de maneira em que os gestores delegavam funções paraserem executadas sem que houvesse espaço para que os funcionáriosdesenvolvessem o aprimoramento intelectual. Dessa forma, o foco estabelecidoprioritariamente era PRODUÇÃO, seja ela de serviço ou produto, seguida doLUCRO. Assim a escala hierárquica de forma verticalizada restringia os gerentes àsresponsabilidades relativas á apenas seus setores, ocasionando umcomprometimento significativo na integração.Com uma história bem recente, a Administração ganhou seu espaço emmeados do século XX. Sofrendo forte influência de filósofos como Platão, Sócrates e Aristóteles, foi criada diante da necessidade de melhorar a forma de como gerir.Naquela época as organizações existiam em menor número e eram menores e emmaioria trabalhavam por conta própria, portanto não era necessário um modelo maiscomplexo de administrar os negócios que geralmente prosperavam em família.Contudo, os anos passaram e acompanhados de mudanças as necessidadescontinuavam as mesmas, ou seja, fazer com que as os negócios expandissem egerassem lucro.Com mudanças acontecendo á nível mundial, sejam elas de caráter tecnológico, comportamental ou econômico, as organizações estão sendoimpactadas diretamente, e assim foi percebida a necessidade de renovar o modelode gestão utilizado. Uma das categorias que tem ganhado atenção especial é agestão de pessoas. A partir dos anos 80, o ambiente dos negócios passa a exigir mais daempresas. A competitividade aumenta e junto com ela para manter-se no mercadotorna-se necessário ser criativo e inovador. Diante desse contexto, os gestorescomeçaram a observar que para aum

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ar a produtividade, seus funcionáriosdeveriam estar mais envolvidos e não somente trabalhar para cumprir metas. “Vestir a camisa” (expressão bastante utilizada no meio) deixou de ser apenas mais um jargão da cultura administrativa e passou de fato a ser exercida de forma concisa,porém eficaz. A partir dessa concepção, os funcionários (antes também chamados deempregados) passaram a ser vistos como colaboradores, visto que, suas idéias

ganham credibilidade. Tachizawa, Ferreira e Mello (2001, p. 11) afirmam que apósesses fatos, antes tidos apenas como concepções, agirão primeiram

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e naspessoas que estão á frentes de seus funcionários, de modo que “(...) suacapacitação passou a incluir disciplinas voltadas para a área do comportamento,condição fundamental para que pudessem se comunicar melhor com ossubordinados, compreendendo melhor seus problemas pessoais.” Assim surge a Gestão de Pessoas que na visão de Vergara (1999, p. 09) “éum tema de maior importância. Primeiro, porque é no interior das empresas quepassamos a maior parte de nossas vidas. Segundo, porque as empresas podem ser tudo, mas nada serão se não houver pessoas a definir-lhes a visão e o propósito(...)”.Chiavenato (2002, p.73) mostra-se concordante afirmando que:

as organizações dependem de pessoas para proporcionar-lhes o necessárioplanejamento e organização, para dirigi-las e controla-las e para fazê-lasoperar e funcionar. Não há organizações sem pessoas. Toda organização éconstituída de pessoas e delas depende para seu sucesso e continuidade.

Portanto, a gestão de pessoas tem como intuito estabelecer uma relaçãoestável e produtiva entre o capital e o trabalho levando em consideração como fator primordial, a satisfação do funcionário

5 ERA DA INFORMAÇÃO

No passado, a maioria das organizações possuía características como:centralização do comando por meio da hierarquia; cargos definitivos; departamentosfuncionais com objetivos específicos, configurando um modelo estático no qual nãose previa mudança e flexibilidade. Neste modelo tradicional, era como se o mundopermanecesse estático sem sofrer mudanças.Mas os tempos mudaram e o mundo encontra-se na era da informação, emque a interação entre os mercados acontece em tempo real e as transformaçõespolíticas, tecnológicas, econômicas e sociais se apresentam como fatores capazesde promover a seleção natural nas organizações. A tecnologia tem sido um dosprincipais motivos para que as empresas passem por constantes mudanças, afinal,

novas tecnologias são aprimoradas e inventadas a cada dia. Porter (1992, p.154)assegura que “a tecnologia está contida em toda atividade de valor em umaempresa, e a transformação tecnológica pode afetar a concorrência por seu impactosobre quase todas as atividades”.Cabe as organizações assimilarem novos conceitos e aprenderem por meiodas pessoas, valores e sistemas que lhes permitam mudar e buscar a melhoria deseu desempenho. Criatividade e inovação são requisitos que o mercado exige paraque as organizações mantenham-se competitivas e em desenvolvimento continuo.Chiavenato (2003, p. 16) diz que:

Com o uso das telecomunicações, do computador e do transporte, asorganizações estão internacionalizando suas operações e atividades. Atecnologia proporciona eficiência maior, precisão maior e a liberação daatividade

humana

para tarefas mais complicadas que exijam planejamento ecriatividade. A tecnologia introduzirá novos processos e instrumentos quecausarão impactos sobre as organizações.

A gestão empresarial, ao longo dos anos vem naturalmente evoluindo, dessaforma, por cada etapa que passou, tinha um objetivo diferente que correspondia ásnecessidades de mercado da época.No caso da Produção em massa, como sugere o próprio nome, a ordem eraproduzir em longa escala, preconizando a diminuição de gastos. Em torno de 1920 á1949, as empresas não possuíam maiores interesses quanto ao cliente, a não ser,tão somente proporcionar-lhes produtos para a compra. A partir de 1950 até 1988, a preocupação em produzir ainda era presente, sóque percebeu-se a ausência de controle sobre o que se era produzido. Então surgiua importância de um controle administrativo que seria responsável por tarefas comoo planejamento e orçamento, além de outras tarefas. Essa é a chamada Era daEficiência.Em meados de 1970 á 1989, o foco das organizações começaram a sofrer mudanças significativas, uma vez que, antes a preocupação girava em torno apenasdo que se era oferecido os clientes, produtos e/ou serviços. Em vista desse novoponto de vista, o cliente passou a representar muito mais do que um comprador. Além de seu poder de compra, entendeu-se que a satisfação dos clientes era tãoimportante quanto adquirir

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