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DÉCADA, CULTURA E IDENTIDADE

Artigo: DÉCADA, CULTURA E IDENTIDADE. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/11/2014  •  Artigo  •  707 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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UNIME – ITABUNA

Curso: Enfermagem Turno: Matutino

Disciplina: Libras Semestre: 6º semestre

Professor: Alessandra Data: 21/10/2013

Discente: Joana Camila Rocha Mota

Resumo: SURDEZ, CULTURA E IDENTIDADE.

De acordo com a lei, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.

Cada escritor tem seus conceitos para o surdo. Para Ferreira surdez é a maneira que o surdo revela seu próprio modo de receber e revelar suas impressões. Para Sassaki há uma diferenciação entre surdo e deficiente auditivo. Outra concepção se fundamenta na representação da surdez como patologia, onde o surdo é considerado incapaz. Já pelo ponto de vista antropológico a surdez é concebida como experiência visual que possibilita a pessoa surda construir sua subjetividade por meio da língua de sinais. Há ainda uma concepção categórica da perda auditiva: surdez leve, surdez moderada, surdez severa e surdez profunda.

A sociedade não entende o que é a surdez, afinal é diferença ou deficiência?

Como diferença a surdez é concebida como uma construção histórica e social, a partir de conflitos sociais e práticas de significação compartilhadas entre os surdos. A surdez é a diferença entre os surdos e ouvintes. Como deficiência, os seres não surdos também as possuem, por exemplo, se o surdo não pode se comunicar no escuro, mais o ouvinte também não consegue conversar embaixo d água . São vivencias que nos leva a reflexão sobre quem é mais capaz que alguém.

Do ponto de vista patológico a surdez é vista como deficiência, classificada por graus de perda da audição, quando ainda crianças , as pessoas são encaminhadas para a escola especial e a surdez é oprimida na medida em que há facilidade ou dificuldade ao acesso da língua de sinais.

Do ponto de vista antropológico o surdo é percebido como componente de uma comunidade, a surdez é uma realidade multifacetada onde a construção da identidade depende das experiências socioculturais, concebe a surdez como diferença e garante aos alunos o direito de terem acesso a língua de sinais.

Para a construção clinico patológico a surdez precisa ser tratada, medicalizada e corrigida, sendo que a medida inicial é ensinar o surdo a falar.Na construção sócio-antropológico a pessoa surda não é vista como um desviante, mais como um ser humano com toda sua complexidade que faz parte de uma comunidade que apresenta especificidades culturais da cultura ouvinte as quais toda cultura, abarcam problemáticas identitárias, lingüísticas, e políticas.

Existem categorias que constituem a identidade dos surdos. São elas: As identidades surdas; Identidades surdas híbridas; Identidade surda de transição; Identidade surda incompleta; Identidade surda flutuante. Essas categorias representam a aceitação da diferença, especificidades culturais e lingüísticas inerentes a surdez com significação

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