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ESCOLAS QUE ATINGIRAM SUCESSO NA EDUCAÇÃO TEM COMO BASE A UNIÃO PRIMORDIAL À FAMÍLIA

Artigos Científicos: ESCOLAS QUE ATINGIRAM SUCESSO NA EDUCAÇÃO TEM COMO BASE A UNIÃO PRIMORDIAL À FAMÍLIA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/8/2013  •  3.207 Palavras (13 Páginas)  •  499 Visualizações

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Ângelo Poncio Júnior

Curso de Pedagogia

Pólo de Araras

RESUMO

Este trabalho pretende mostrar que existe uma solução plausível para as diversas problemáticas que se configuram na indisciplina, violência, uso de drogas, evasão escolar e deficiências de aprendizagem, entre outras mazelas que tem ocorrido na maioria das escolas, onde professores e todos ligados a educação, de certa forma permanecem reféns dessa situação. A possível solução já existe em muitas realidades escolares de diversas regiões e contextos sociais diversos. Os resultados significativos serão mostrados através de pesquisa bibliográfica e relatos de escolas que colocaram na prática a parceria família/escola e alcançaram sucesso significativo onde a participação dos pais na educação formal dos filhos tem sido consciente e permanente. Escola e família se complementaram, e tem sido apoio e referência para crianças e adolescentes no seu desenvolvimento integral.

Palavras chave: família – escola – parceria

INTRODUÇÃO

"de uma maneira ou de outra, onipresente ou discreta,

agradável ou ameaçadora, a escola

faz parte da vida cotidiana de cada família".

Montandon e Perrenoud (1987, p. 7).

O objetivo do presente artigo é refletir sobre a importância da participação da família e da sociedade junto à escola no processo do desenvolvimento integral das crianças.Para tanto, veremos como se desenvolveram a família e a escola dentro de um período histórico da educação.

A relação família e escola vem se transformando nas últimas décadas. Até os anos 50 do século XX, a família tinha o seu papel definido, distinta da escola, cuja função era o compromisso de transmitir a cultura acumulada pela humanidade e a relação escola, professor e aluno se restringia apenas a fins pedagógicos. Já a família modelo mononuclear, constituída de pais e filhos, cabia a formação moral, com características absolutamente pessoais, afetivas, de relação intima com o único objetivo de alavancar a transmissão de valores.

Contudo, no final de século XX e mais nessa primeira década do século XXI, os papeis, e as relações família-escola estão transformadas, onde as responsabilidades especificas quase se confundem. Mesmo o conceito família, que era de pais e filhos, hoje tomam outras formas, avós e netos, pais separados, e outras disposições que envolvem um conjunto de pessoas aparentadas, constituídas por família. E junto a essas transformações vieram novas necessidades e referências para a família e para a escola, de como Educar a criança.

Se a família mudou muito estruturalmente na passagem de um século ao outro, pouca mudança ocorreu na escola, que insiste ainda apenas na função cognitiva da criança que muitas vezes, sem nenhuma base familiar, não tem estrutura e nem está preparada para a aprendizagem.

Segundo Tedesco (2002, p. 37), “entre a família de hoje e a do final do século passado há uma distância enorme, enquanto entre a escola de hoje e a escola do final do século passado as mudanças são muito menos significativas”.

Se a escola já não serve apenas em seu papel de transmissora de conhecimento e a família não consegue realizar sua função formadora da ética e da moral, cumpre então um novo olhar em relação à família-escola. O papel de juntas, pelo bem da educação da criança, ressignificar suas funções através da colaboração, compreensão e aplicação do conhecimento, gerado pelas partes.

Diante do exposto colocou-se a seguinte pergunta: Como escolas de diferentes metodologias e das mais variadas realidades sociais conseguem êxito na Educação?

O estudo que dá origem a esse artigo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica referente ao assunto, com embasamento em texto teórico utilizando materiais como livros, revistas, artigos, publicações da web e imprensa escrita.

1 – O CONTEXTO ESCOLARES NAS MAIS DIVERSAS FORMAS DE VIOLÊNCIA.

A grande maioria de professores e mesmo diretores vem demonstrando a sua inépcia diante da avalanche de situações em que os alunos protagonizam violência, indisciplina, uso de drogas, evasão escolar e deficiências de aprendizado.

A violência apresenta-se como um problema que atinge proporções mundiais presente em todo meio social, inclusive nas escolas. Sérgio Adorno explicita essa violência:

Não obstante os avanços democráticos e as profundas modificações pelas quais a sociedade brasileira tem passado nos últimos quinze anos, o regime democrático coincide com a ocorrência de uma verdadeira explosão da violência no seio da sociedade (Adorno, 2000 p.98).

Em muitas escolas, o corpo diretivo trabalha com muito medo, esse medo reflete na acomodação, no stress e principalmente no silêncio dos professores diante da “ousadia” dos alunos, que freqüentam as escolas e as aulas, mas não participam senão para expressar a sua truculência e poderio. Muitas escolas encontram-se reféns de seus alunos, cuja arma para apoio as suas indisciplinas, são ameaças que se equiparam a delinqüência, dentro da escola e em seu entorno, aonde muitas vezes as condições socioeconômicas chegam aos níveis de miséria. .

A maioria das ameaças aos professores pelos alunos é ocasionada por notas e pelas falhas disciplinares nas salas de aula. As ameaças aos diretores geralmente acontecem quando estes recorrem a punições mais severas, como suspensões e expulsões... Devido ao clima de intimidação na escola é freqüente que professores/diretores e outros membros do corpo pedagógico expressem sentimentos de insegurança. (ABRAMOVAY e RUA, 2003, p50)

A mesma situação também ocorre em escolas particulares onde, muitas vezes, o aluno é reconhecido mais como “cliente” que propriamente um educando que deveria estar usando o espaço de educação para desenvolver suas potencialidades. Nesse contexto, a escola e professores são os oprimidos pela necessidade de manter o aluno e a família satisfeitos, a violência nesse meio, mesmo que mascarada existe.

Diante de tantos problemas, haveria uma solução, um caminho que pudesse descortinar as relações acirradas dos alunos e o corpo diretivo das escolas?

O que fazer diante de tantas complicações, diante da aparente “mãos atadas” sem falar das questões legais que

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