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Escola Como Espaço sócio Cultural

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Por:   •  7/9/2014  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  1.064 Visualizações

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1) Identifique a noção de escola como espaço sócio-cultural proposta por Dayrell (1995).

O autor trata em seu texto diversos pontos relacionados ao funcionamento da escola como esse espaço sociocultural a partir dos anos 80 em diante, falando desde a chegada dos alunos na escola até a sua arquitetura, tudo como forma de problematizar a função social da escola.

Ele começa falando dos primeiros olhares sobre a escola, e afirma que, “Analisar a escola como espaço sociocultural significa compreendê-la na ótica da cultura, sob um olhar mais denso que leva em conta a dimensão do dinamismo, do fazer cotidiano [...]”

(Dayrell,1995,p.1).

Dayrell nos fala sobre isso para explicar que a escola é feita por sujeitos sociais e históricos, e que assim, falar dela implica em resgatar o papel desses sujeitos que a constituem a instituição. Mais adiante ele trata a escola como um espaço social próprio, e que aparece como um fruto da ação recíproca entre o sujeito e a instituição e segue citando um texto que reflete questões referentes às dificuldades e angústias de professores de escolas noturnas da rede pública de Belo Horizonte, o texto termina com uma fala de Dayrell,

“O espaço é claramente delimitado, como que a evidenciar a passagem para um novo cenário, onde vão desempenhar papéis específicos, próprios do mundo “mundo da escola”, bem diferentes daqueles que desempenham no cotidiano do “mundo da rua”.“ (Dayrell, 1995, p. 4).

2) Identifique as concepções de sujeito e de cultura tratadas por Dayrell (1995), e como estas concepções nos auxiliam a compreender as tramas e desafios que envolvem o cotidiano escolar.

Ele trata da diversidade cultural e propõe que na escola exista uma homogeneização dos jovens como alunos, o que corresponde também à homogeneização da instituição escolar “compreendida como universal”, o que faz com que o processo de ensino/aprendizagem ocorra igualmente de forma homogênea, desconsiderando os alunos enquanto sujeitos históricos e agentes sociais, independendo da sua origem social, idade e experiências (essas que, segundo Dayrell, constituem os alunos como indivíduos concretos). O resultado disso tudo são os vários tipos de alunos que existem dentro do espaço escolar, o bom e o mau aluno, o esforçado, o preguiçoso e etc. O que o autor conclui ser errado, já que a escola na verdade possui um sentido polissêmico (diversos significados), e que também faz parte dos projetos dos alunos, que chegam à escola, carregados com suas experiências pessoais. Estas concepções nos auxiliam a compreender os desafios que envolvem o cotidiano escolar, assim, Juarez Dayrell propõe que os educadores desenvolvam posturas e instrumentos metodológicos que possibilitem o aprimoramento do seu olhar de alteridade (de que todo o homem social interage e interdepende de outros indivíduos) sobre o aluno. Ele termina citando Malinowski, que diz que para “compreender o outro, é necessário conhecê-lo.“

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