TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FACULDADE ESCRITOR OSMAN DA COSTA LINS

Por:   •  22/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  125 Visualizações

Página 1 de 5

FACULDADE ESCRITOR OSMAN DA COSTA LINS


JOSÉ THOMAS AZEVEDO DE QUEIROZ
[1]
LUANA MARIA DE MOURA SANTS
1

GEIZA EVELYN CAMILO DA SILVA1

PÂMELA PAZ1

HIV/AIDS

  1. VÍRUS

O vírus é uma classificação para alguns microrganismos que são acelulares, pois não tem metabolismo próprio, não são organizados e são parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, só funcionam normalmente se aproveitando de outra célula, o que faz com que muitos autores se dividam entre o vírus ser ou não um ser vivo. São basicamente feitos de proteína e ácido nucleico, no geral as estruturas dos vírus são, de fora para dentro, o envelope, capsídeo, cerne ou core e o material genético, este último podendo ser RNA ou DNA. Aqueles com DNA são denominados adenovírus, e os que contém RNA, retrovírus. Os retrovírus são caracterizados principalmente pela transcriptase reversa, uma enzima que ajuda o RNA a se transformar em DNA. Uma das doenças retrovirais mais faladas no mundo é a AIDS, causada pelo vírus HIV. (BROOKS, G.F. et al.)

  1. HIV

O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam, para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do hospedeiro. (BVSMS)

O ciclo do HIV na célula humana se dá através da ligação de glicoproteínas virais (gp120) ao receptor específico da superfície celular (principalmente linfócitos T-CD4); por meio da fusão do envelope do vírus com a membrana da célula hospedeira, em seguida ocorre a liberação do "core" do vírus para o citoplasma da célula hospedeira, onde acontece a transcrição do RNA viral em DNA complementar, dependente da enzima transcriptase reversa, o DNA complementar é transportado para o núcleo da célula, onde pode haver integração no genoma celular (provírus), dependente da enzima integrase, ou a permanência em forma circular, isoladamente, o provírus é reativado, e produz RNA mensageiro viral, indo para o citoplasma da célula, onde proteínas virais são produzidas e quebradas em subunidades, por intermédio da enzima protease, as proteínas virais produzidas regulam a síntese de novos genomas virais, e formam a estrutura externa de outros vírus que serão liberados pela célula hospedeira, e o vírion recém-formado é liberado para o meio circundante da célula hospedeira, podendo permanecer no fluído extracelular, ou infectar novas células. (BVSMS)

As principais formas de transmissão do HIV são: sexual; sangüínea (em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis, ou UDI); e vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento). As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de controle envolvem: a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado das outras DST. (BVSMS)

  1. AIDS

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi descrita inicialmente em 1981, após uma sucessão de casos de pessoas que desenvolveram infecções pouco comuns e neoplasias raras, só encontradas em estado de imunodeficiência avançadas. Posteriormente se descobriu que essa síndrome ocorre em um estágio tardio da infecção pelo o vírus HIV. A transmissão ocorre por via transplacentária, leite materno, e pelo o contato com sangue contaminado.  

3.1 Manifestação clinica

Na fase aguda, que ocorre semanas após infecção, o paciente frequentemente apresenta sintomas de uma infecção viral inespecífica e possui elevada carga viral se  replicando sendo maior probabilidade de transmissão, após a fase aguda tem o período assintomático, de duração variável o qual o vírus segue se  replicando  e há uma diminuição progressiva da imunidade, até o ponto que o organismo se torna altamente suscetível a infecção oportunistas, neoplasias e manifestações autoimunes, essa fase é denominada síndrome da imunoficiência adquirida.  

3.2 Prevenção:

As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de controle envolvem:  a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de seringas ou agulhas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados.

3.3 Tratamento por PEP até 72 horas:

A PEP é uma emergência medica, devendo ser iniciada, principalmente nas primeiras 2h após a exposição, mas pode ser realizada até 72 h subsequentes a exposição. Recomenda-se com antirretrovirais para todos os casos com risco significativo de transmissão do HIV.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.3 Kb)   pdf (121.8 Kb)   docx (11.8 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com