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Familia Contemporanea

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Por:   •  15/5/2014  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  312 Visualizações

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SUMÁRIO

1- Introdução

2- Desenvolvimento

3- Conclusão

4- Referências Bibliográficas

INTRODUÇÃO

O objetivo trabalho tem como ênfase fazer uma Análise da Família Contemporânea, sobre os aspectos que as transformações socioeconômicas-culturais trouxeram sobre a mesma, percebendo as mudanças ocorridas até os dias atuais, a forma como se foi desenvolvendo o conceito família e seus variados.

Destacando os três tipos de família existente segundo a antropologia, como também os arranjos mais conhecidos perante a sociedade e fazendo uma breve análise sobre um que vem ganhando espaço na sociedade, causando várias formas de discursão.

E qualificando a família como desenvolvedora do ser humano, de sua personalidade, e de seus sentimentos mais íntimos.

Desenvolvimento

Nas últimas décadas o mundo sofreu mudanças no plano social, devido aos avanços tecnológicos, ao capital e as várias formas que influência a sociedade. As modificações ocorridas ao longo do tempo possibilitaram o desencadeamento na contemporaneidade, de novos tipos de relacionamentos muito mais efêmeros, frágeis e superficiais. Para alguns a família, como instituição, está relacionada ao inevitável conservadorismo. Outros a consideram um recurso para a pessoa e para a sociedade, por inserir o indivíduo em processos fundamentais da constituição da identidade. Fica evidente o papel central da família, como a formação de vínculos afetivos com os pais, com irmãos, avós e tios, cônjuges e etc., os quais possuem grande repercurssão para o desenvolvimento da personalidade. Além disso, as mudanças e transições mais importante do ciclo de vida da pessoa são processos relativos ao contexto familiar, como é o caso do casamento, da maternidade, da paternidade, do envelhecimento, assim como das experiências do nascimento e da morte.

“(...) família é um espaço cercado nos campos de batalha abertos pelo sexo e poder, delimitando a livre competição através de fronteiras entre membros e não-membros; substituindo o comércio livre e o combate perpétuo por direitos e obrigações. Como tal, a família é uma instituição social, a mais antiga e mais disseminada de todas.” (THERBORN, 2006, p.12).

A instituição famíliar traduz-se de forma inquestionável na maneira que seus membros interagem. Aprender a respeitar e a entender as diferenças, aprender a educar os filhos, dentro de suas limitações e dificuldades é algo que exige um esforço cada vez maior por parte de todos os membros da familia contemporânea.

Por tudo isso os novos arranjos familiares trazem consigo novos processos de adaptação. A perda de validade de valores e modelos da tradição e a incerteza a respeito das novas propostas que se apresentam, desafiam a família a conviver com certa fluidez.

“A família contemporânea caracteriza-se por uma grande variedade de formas que documentam a inadequação dos diversos modelos da tradição” (SARACENO,1997).

Por conseguinte e segundo a antropologia, existem três tipos básicos de família: tradicional, nuclear e pós-moderna.

Família Tradicional era aquela família geralmente numerosa, centrada na autoridade do patriarca, mais comum até a primeira metade do século passado (séc. XX). Eram considerados "familiares" não estavam só os pais e filhos, mas todo o entorno familiar (avós, tios, primos, etc.), e as relações eram baseadas nos conceitos morais e autoritários da época. Todavia a Família Nuclear ou Psicológica é aquela surgida a partir da metade do século XX, fundamentada basicamente em pai, mãe e poucos filhos. As relações não são mais tão autoritárias, e o conceito de família engloba um núcleo mais caseiro. Já Família Pós-Moderna é a que surgiu mais atualmente, aquela em que não existem regras básicas de parentesco. Filhos morando com só um dos pais (devido ao divórcio), casais sem filhos, uniões homossexuais, etc. Para alguns, não é um estilo de família, mas justamente a falta de um "estilo" pré-determinado. Hoje em dia, podemos identificar esses três tipos básicos de família coexistindo, com suas variações. Cada família a seu modo.

Pode-se dizer que os arranjos familiares surgiram da família pós-moderna, onde as pessoas não seguem mais aquele padrão tradicional como foi imposto acima.

Atualmente existe uma grande diversidade de arranjos sendo mais comum o Monoparental São famílias decorrentes de divórcio ou separações, onde um dos pais assume o cuidado dos filhos e o outro não é ativo na parentalidade, ou familias onde um dos pais é viuvo ou solteiro. Tendo também a Recomposta aquelas que são formadas, por casais que trazem filhos do primeiro casamento. Outro que causa bastante polêmica é o Homoparental que são duas pessoas do mesmo sexo vivendo juntas e passam a adotarem filhos, ou até mesmo filhos de um, que por vim chegou a casar e agora passa a viver com essa nova família.

De modo geral esse novo arranjo fez com que me aprofundasse, pois ao falarmos desse assunto surge uma grande repercussão na sociedade, vista por muitos

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