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Fatores humanos e medicina aeroespacial

Por:   •  3/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  332 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

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  1. Atividade de Avaliação a Distância

Unidade de Aprendizagem: Fatores Humanos e Aspectos de Medicina Aeroespacial

Curso: Ciências Aeronáuticas

Professor: João Luiz Henrique da Silveira

Nome do aluno: Izaías Santos Ferreira

Data: 28-03-2014.

Orientações:

  • Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
  • Entregue a atividade no prazo estipulado.
  • Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
  • Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Questão 1- Leia o item 2.3 do texto disponível em (http://inseer.ibict.br/sipaer/index.php/sipaer/article/view/61/90). Após a leitura responda qual é a sua percepção do problema em relação à segurança de voo e a saúde do profissional. (3,0 pontos)

        As atividades aéreas requerem grandes esforços por parte dos profissionais envolvidos, sobretudo, os pilotos. Para cumprirem de forma satisfatória suas atribuições, é necessário que a saúde deles esteja quase perfeita. Analisando sob essa ótica, um dos maiores problemas enfrentados pelos aeronautas é a ocorrência da fadiga, que ocasiona a deterioração da saúde do aeronauta, podendo contribuir com o surgimento do chamado estresse patológico. A fadiga pode ser definida como a sensação de cansaço resultante do trabalho físico ou mental prolongados. As condições de trabalho na aviação facilitam e contribuem para a sua ocorrência. Os sintomas da fadiga variam de pessoa para pessoa, mas, no geral ela causa diminuição da atenção, lentidão física e mental, comunicação pouco clara, descoordenação motora, baixa motivação, irritabilidade etc.

        Portanto, pode-se afirmar com certeza que a ocorrência da fadiga, além de contribuir para a deterioração da saúde dos aeronautas, é fator de extremo risco para as atividades aéreas, visto que traz consigo sintomas que afetam demasiadamente a capacidade física e mental dos aeronautas, prejudicando-os no desempenho de suas funções. Em condições de fadiga a capacidade de raciocínio fica deteriorada e colabora para a tomada errônea de decisão, dentre outros problemas. Segundo algumas pesquisas, 35% dos incidentes e acidentes aeronáuticos têm, entre suas causas, a ocorrência da fadiga. Assim, é preciso a busca ininterrupta por mecanismos que proporcionem técnicas eficazes no controle da ocorrência desse problema, pois seu efeito causa uma diminuição considerável do nível de segurança de voo.

 

Questão 2- Imagine a seguinte situação: um pouco antes de decolar, você é um instrutor de voo e percebe que seu aluno está com sinais de um resfriado (tosse seca, coriza). Ao comentar a situação com ele, o mesmo diz que não há problemas porque no caminho passou na farmácia, comprou e tomou um analgésico associado a um descongestionante.

Qual o problema dessa situação? Justifique e argumente sua resposta. (2,0 pontos)

        O problema na situação apresentada está relacionado à ocorrência dos chamados Disbarismos. Tais ocorrências estão relacionadas às variações das pressões dos gases presentes nas cavidades “fechadas” do corpo humano. Especificamente, em relação à situação apresentada, pode ocorrer a barotite média e a barossinusite.

        A barotite média é uma lesão no ouvido médio ou membrana timpânica ocasionada pelas alterações de pressão não equalizadas devido à obstrução parcial ou total da tuba auditiva, que tem o papel de se abrir para que ocorra a passagem do ar que vem da nasofaringe, permitindo a equalização da pressão.

        A barossinusite diz respeito às lesões provocadas pela expansão e retração do volume dos gases presentes nos seios paranasais. Estas cavidades são preenchidas por ar e se comunicam com a cavidade nasal por meio dos óstios de drenagem.

        Portanto, na situação apresentada, na qual há um quadro de infecção das vias nasais do aluno, a atividade aérea não é recomendada. Embora o aluno tenha tomado analgésico associado a um descongestionante, o organismo humano reage diferente quando está em voo (pressão atmosférica menor), ou seja, em solo a ação do medicamento pode ser satisfatória aliviando bem os sintomas, mas em altitude a ação do remédio pode ser reduzida. Então, como explanado acima, com as vias nasais congestionadas há um aumento do risco da ocorrência da barotite média (causado pela obstrução parcial ou total da tuba auditiva) e da barossinusite (obstrução dos óstios de drenagem nos seios paranasais). Nestas condições, o melhor seria adiar a aula de voo e o aluno ficar afastado por um, dois dias ou até haver melhora nas suas condições de saúde. Esta medida é a mais aconselhável, pois as lesões causadas pela barotite média e pela barossinusite podem ser de leves à gravíssimas, podendo o aeronauta ficar afastado das atividades aéreas por poucos dias, poucas semanas ou até mesmo sofrer lesões permanentes que impeçam a volta a atividade aérea definitivamente.  

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