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Fichamento de um Trecho do Capitulo 2 do livro "Os Clássicos da política"

Por:   •  7/4/2015  •  Seminário  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  561 Visualizações

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REFERÊNCIAS:

• Textos de Maquiavel. In: WEFORT, Francisco C. Os Clássicos da política. Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, “O Federalista”. 13 ed. São Paulo: Ática, 2002.

PALAVRAS-CHAVES: Príncipe. Estados. Súditos. Governo.

IDEIAS CENTRAIS DO TEXTO:

Em meados do século XVI, mais especificamente em 1513, Nicolau Maquiavel escreve sua mais importante e famosa obra: “O príncipe”. Após a leitura e a explanação feita em sala, não nos resta dúvidas que, nesse livro, Maquiavel faz uma série de orientações de como um príncipe deve agir e portar-se, ajudando-o assim, a manter-se no poder.

Ele inicia a obra falando sobre principiados (monarquias) e repúblicas [p. 25]. Em seguida, fala sobre os tipos de principiados – hereditários, mistos, civis, eclesiásticos, entre outras variações – e, como em toda a sua obra, dá exemplo de como manter o poder sobre aqueles locais. [p. 25 a 35]. Uma afirmação do autor que chama bastante a atenção do leitor é quando ele diz que o monarca deve captar a simpatia do povo que foi dominado, o que não será difícil quando o príncipe começar a protegê-los. “Os homens, quando recebem o bem de quem julgavam receber o mal, mais agradecidos se mostram ao benfeitor” (p. 33).

Em seguida fala dos militares, diz que a base de qualquer Estado é um bom exército e um bom conjunto de leis [p. 35]. Em todas as ideias escritas neste livro, o que mais chamou a atenção foi o fato de o autor ter escrito que um príncipe deve saber comportar-se como homem, mas também como animal [p. 38 e 39).

Continuando com os seus escritos, Nicolau prossegue com as suas instruções para os monarcas, ensinando-os como evitar o desprezo dos súditos. Afirma que um príncipe deve evitar de praticar qualquer tipo de ação que o deixe com a qualificação de ‘esquisito’. Diz que um príncipe deve “captar a amizade” dos seus súditos e evitar o ódio dos mesmos, dessa forma, evitará qualquer perturbação no seu reinado [p. 40]. Um príncipe, para ser estimado deverá “premiar” aquelas pessoas as quais fazem algo – comerciam, plantam, etc. – para tentar multiplicar os recursos da cidade. Mais uma obrigação do príncipe é de oferecer festividades em certas épocas do ano [p. 42]. A escolha de bons ministros/secretários é indispensável para que um príncipe faça uma boa administração. [p. 43].

A fé que Maquiavel tem de que, com todas essas instruções, a Itália possa se reerguer e que possa se tornar um Estado forte e centralizado, é impressionante. As ideias ditas por ele no século XVI, adequa-se a muitas outras décadas bastante posteriores, ousaria dizer que uma parte do seu pensamento é válido para os dias atuais, em pleno século XIX.

TRECHOS RELEVANTES DO TEXTO:

[...] todos os domínios que exerceram e exercem poder sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principiados. [...] (p. 25)

[...] Quem adquire [...] territórios, desejando conservá-los, deve tomar em consideração duas coisas: uma, quer que a estirpe do seu antigo príncipe desapareça; a outra, não alterar as suas leis, nem os seus impostos. [...] (p. 26)

[...] Quando se conquista um país acostumado a viver segundo

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