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Formação Politica E Economica Do Brasil

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Por:   •  28/10/2013  •  5.668 Palavras (23 Páginas)  •  277 Visualizações

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Obras de Debret

Jean Baptiste Debret – Era considerado “A Alma” da Missão Francesa. Foi desenhista, aquarelista, professor de pintura da Academia de Belas Artes. Foi ele o responsável pela organização da primeira exposição de arte no Brasil (1829). Ele documentou, através de sua produção artística, a sociedade brasileira do século XIX. Ele retratou a família real, e fez muitos desenhos e aquarelas mostrando cenas do cotidiano da corte, além de atividades dos escravos e dos índios. Ele registra uma sociedade incomum, onde oficiais da corte, nobres, negros de todas as idades, homens mulheres e até famílias inteiras desfilam uma brasilidade nova.

Indio montando seu arco e flexa escravos sendo castigados

Negra tatuada vendendo cajus Colar de ferro para castigo dos fugitivos

Miscigenação No Brasil

Por meio de sua obra A Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil, Debret demonstra a formação do Brasil como um país independente com sua cultura e dos costumes dos homens. Ao longo de suas paginas, Debret, preocupava-se com os textos que acompanhavam suas imagens, pouco comum em outros artistas viajantes.

Debret quis retratar em sua obra a evolução do Brasil. Iniciou com a representação do indígena em seu habitat natural até a sua transformação em colono brasileiro. Retrata e descreve o índio em todos os aspectos de sua vida. Ele apresenta um índio deitado de costas, pronto para atirar uma flecha, e comenta: “Ficar assim de costas e lançar com todo vigor uma flecha de maneira quase incrível para nós, não passa para o caboclo (índio civilizado no linguajar de Debret) de um simples exercício de destreza, oferecido à contemplação dos viajantes estrangeiros que o visitam.

Como a escravidão indígena fora proibida no Brasil, por diversas circunstâncias, a atenção dos portugueses se voltou para a mão-de-obra do negro importado da África. Debret retratou este negro, fora de seu ambiente natural, assumindo as mais diferentes espécies de trabalho: na roça, no comércio, como operário ou moço de recados, ajudando a aumentar a renda do patrão.

O realismo com que retratou a situação do escravo negro escandalizou a muitos. Em algumas de suas pranchas retrata a crueldade dos diferentes castigos aplicados aos escravos insubmissos. Debret não fica, porém, neste aspecto deprimente da vida dos escravos. Sabe também representar os aspectos alegres da vida dos africanos.

Em uma das fotos acima retrata um proprietário de chácara comodamente em sua rede sendo transportado nos ombros por dois fortes escravos. Estes estão acompanhados por um jovem escravo, que transporta o guarda sol do senhor, por uma escrava com cesto de frutas na cabeça e por um cachorro.

Carlota Joaquina, a princesa do Brasil

Algumas cenas do filme Carlota Joaquina aborda a dimensão política da ação.

Carlota Joaquina, a princesa do Brasil é um romance histórico, um fato interessante mostrado no filme é a influência dos ingleses sobre as decisões de Dom João VI, quando da vinda da família real para o Brasil, através do personagem Lord Strandford, que serve como uma referência importante para o desenrolar destes acontecimentos e nos mostrar a relação existente entre Inglaterra e o governo português, a chegada as terras Brasileiras, bem como a adaptação dos portugueses ao novo ambiente e dos Brasileiros em relação aos hábitos dos novos moradores também merecem ser lembrados, pois modificaram bastante a vida na colônia, corrompendo todos os seus hábitos e promovendo políticas arbitrarias para desalojar os habitantes em beneficio dos pobres portugueses, mas também da própria população brasileira que lucrou bastante com as mudanças da corte para o Brasil, já que passou a ter mais aproximação com o mundo ocidental.

Além disso, a colônia se modernizou bastante, uma vez que passou a dispor de instituições e lugares importantes, para a vida em sociedade como Banco do Brasil, o Jardim Botânico, a Biblioteca nacional e a criação que acabaram comerciando com a Independência do Brasil.

O filme também pretende mostrar o contato dos europeus com o ambiente tropical cheio de negros, índios e mestiços, cujos signos são absorvidos pela diretora e transformados em símbolos exóticos, tropicais que expõe a forma como os portugueses tinham em mente a colônia brasileira. É como se o Brasil incorporasse os olhos dos estrangeiros e passasse a se ver através deles. Carlota Joaquina, a princesa do Brasil, é um filme muito cômico, pois conta a história da evolução do Brasil a categoria do reino através de outros olhos e de outro ângulo., contrario a visão dos historiadores mais tradicionais, o que nos fornece um contrate entre o imaginário do europeu em relação ao que realmente o Brasil é na verdade. De umas formas gerais ambos os filmes, mostram a verdadeira causa do Brasil de ontem e de hoje, ou seja, os absurdos que deixa a sociedade estruturalmente injusta e incompetente trazem muita

Hipocrisia, autoengano, descriminação social e racial, cinismo, exploração, violência, institucional, ingenuidade, corrupção e os conflitos se dão por meio das relações cotidianas, como entre patrão e empregada ou clientes e garçom, uma questão de submissão existente desde o inicio da história.

Alguns ícones do passado são aos poucos esquecidos. Outros por uma conjunta de fatores ressurgem. Tais fatores dizem respeito ao presente, uma época que sente necessidade de abordar determinadas figuras ou fatos e mate-las vivas como oportunidade para reflexão ou para expressar algo de si que lhe é latente. Assim acontece, com Carlota Joaquina, que não deixa de ser atual para representar certas características brasileiras de hoje e de sempre: humor, luxúria, ambição, sujeira, corrupção, insatisfação com o país e vontade de ir para outras lugares e países mais ''nobres''.

Carlota Joaquina chega numa época de baixa autoestima do povo brasileiro, sente desgosto e desprezo pelo próprio país, após o desprezo do governo Collor, e o sentimento muito forte na personagem da rainha esposa de D. João VI, culminando na famosa frase que fecha o filme:''Desta terra, não levo nem o pó!''

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