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Formação social e política econômica no Brasil

Tese: Formação social e política econômica no Brasil. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/10/2013  •  Tese  •  2.727 Palavras (11 Páginas)  •  385 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo sintetizar uma linha na formação social, econômica e política do Brasil, fazendo uma correlação desde os primórdios do descobrimento do Brasil até os dias de hoje. Buscando no passado uma melhor compreensão da sociedade brasileira. Para tanto, as pesquisas concentram-se nos seguintes tópicos: Obras de Debret relatando através da arte a realidade vivida; A chegada da família real as terras brasileiras; a história de Getulio Vargas; Guerras dos Canudos; Republica da espada; As consequências do suicídio de Getúlio Vargas; o Agitado ano de 1968; O relato de manifestações através da musica do Caetano Veloso Sem lenço e sem documento e o crescimento junto às favelas e a Modernização. Ao final faremos uma conclusão de como todos esses fatores juntos com suas contribuições e cada uma com sua particularidade formaram a consciência e as atitudes hoje refletidas na sociedade brasileira.

Universitárias do Curso de Serviço Social destacam obra do artista francês que apresentou um Brasil civilizável à Europa

Jean- Baptiste Debret nasceu em Paris, em 18 de abril de 1768, de família de classe média cujo pai era amante das ciências e das artes, era protegido de Napoleão. Em 1815, com a derrota de Napoleão, a arte e os artistas perderam seu principal suporte financeiro e ideológico. Nessa época e nesse contexto, por solicitação de governantes estrangeiros, começam a se organizar na França algumas missões de artistas franceses, entre elas uma para o Brasil, a pedido de D. João VI, o artista chegou ao Rio de Janeiro em março de 1816 e ficou no Brasil até 1831. Durante o tempo em que permaneceu no Brasil, Debret foi apresentado à corte e encarregado de diversas encomendas, pintando retratos de nobres, cenas de solenidades, coroações, enterros, registrando a história da casa de Bragança em nosso país. Versátil, desenhou desde uniformes e trajes de gala da corte, até iluminuras de diplomas, insígnias e cenografia de teatro. Lecionou na recém-criada Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, mas o que realmente almejava e disputou duramente com seu rival, Antoine Taunay era a direção da futura Academia Real de Belas Artes, cuja criação só aconteceria em 1820. Em 1828, Debret passou a dirigir a Academia e, no ano seguinte, foi o responsável pela introdução de uma inovação no primeiro Salão Imperial da Academia das Belas Artes: o catálogo de exposição. Em 1831, o pintor voltou à França, mas enquanto viveu e lecionou no Brasil, influenciou fortemente a formação dos primeiros artistas acadêmicos nacionais e de seus discípulos. Seu trabalho influenciou também a proclamação da Republica do Brasil, uma vez que a Bandeira do Brasil teve como base para as cores e formas geométricas à obra de Debret. Com idade avançada Jean Baptiste Debret faleceu em Paris no dia 28 de junho de 1848.

Debret divide o pincel com pena de historiador

Podemos observar através destas três obras que Jean Debret, foi um grande pintor e crítico, ele se inspirava no próprio cotidiano, e utilizava a paisagem e acontecimentos da época como inspiração de suas obras, sendo considerado um dos maiores pintores do Brasil colonial, pelo simples fato de mostrar além da sua pintura.

Na primeira tela em que mostra as crianças, filhos de escravos, chegando próximo da mesa, observamos que eles são tratados literalmente como cachorros, recebia o resto de comida da senhora sentada á mesa. Este fato retrata a mais pura realidade desta época, no qual escravos eram tratados como animais passíveis de serem vendidos e domesticados.

Na segunda obra vemos a representação do indígena em seu habitat natural esse índio deitado de costas, pronto para atirar uma flecha, para Debret “Ficar assim de costas e lançar com todo vigor uma flecha de maneira quase incrível para nós, não passa de um simples exercício de destreza, oferecido à contemplação dos viajantes que o visitam”.

A respeito do índio fala de que este, no seu estado natural, já tinha latente em si toda bondade e nobreza das pessoas bem educadas.

Como a escravidão indígena fora proibida no Brasil, por diversas circunstâncias, a atenção dos portugueses se voltou para a mão de obra do negro, importado da África.

Debret também retratou este negro, fora de seu ambiente natural, assumindo as mais diferentes espécies de trabalho: na roça, no comércio, como operário ou moço de recados, ajudando a aumentar a renda do patrão.

Olhar suas pinturas é como voltar no tempo e andar pelas ruas do Brasil de antigamente, ao analisarmos as obras de Jean Debret, vemos muitas características do cotidiano e da sociedade brasileira, como casas, ocas de índios, rostos de pessoas. Apresentamos algumas de suas obras apenas para relatar como esse Francês contribuiu para a História do Brasil.

O próprio Debret certamente não imaginava que sua viagem ao "novo mundo" o tornaria reconhecido como o principal retratista do Brasil Imperial. Não temos duvidas de que a passagem de Debret pelo Brasil criou um positivo impacto desde suas brilhantes participações na Academia de Artes, e em seu extraordinário desempenho ao participar como pintor e cenógrafo oficial da monarquia brasileira. O talento sempre acompanhou o artista que cumprira sua missão, alcançando resultados, muita vezes, alem da expectativa.

Nessa época, a máquina fotográfica ainda não tinha sido inventada. Por isso, se não houvesse pintores como Debret, nunca saberíamos como era a vida naquele tempo.

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