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GESTÃO DO CONHECIMENTO

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Por:   •  7/6/2013  •  4.380 Palavras (18 Páginas)  •  306 Visualizações

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AS BARREIRAS QUE INVIABILIZAM A GESTÃO DO CONHECIMENTO E AS FORMA DE SE CONTORNAR OS PROBLEMAS NAS ORGANIZAÇÕES

Mestrado Profissional em Administração - FEAD – Minas – Artigo Final

Prof. Dr. Rivadávia Alvarenga Neto - 3º bimestre de 2007

Adriano Roberto de Queiroz Santos

Resumo: O artigo que se segue descreve o mapeamento conceitual para a gestão do conhecimento, proposto por ALVARENGA NETO (2006) como base de entendimento do processo de criação de sentido, criação e disseminação do conhecimento dentro das organizações. Demonstra quais são os cinco modos distintos de se gerar conhecimento nas organizações, de acordo com DAVENPORT & PRUSAK (1995). Objetiva-se demonstrar que ao se tentar criar e compartilhar o conhecimento através de algum mecanismo, as organizações possuem barreiras individuais e corporativas que dificultam a criação e a disseminação do conhecimento conforme mostrado por VON KROGH, ICHIJO & NONAKA (2001). O trabalho ainda descreve que existe uma relação muito diversa entre o compartilhamento cooperativo versus a acumulação competitiva, afetando a distribuição do conhecimento. O trabalho esclarece que apesar de existirem barreiras que são geradas proposital ou involuntariamente na criação e disseminação do conhecimento, tais barreiras podem ser contornadas com a definição de estratégias específicas para o uso da informação como foi descrito por MCGEE E PRUSAK (1995), com a atuação das comunidades de prática, que favorecem assim a disseminação do conhecimento como foi estabelecido por STEWART (1998), e com as propostas e soluções para superar as barreiras de compartilhamento de conhecimento nas organizações conforme foi proposto por DAVENPORT (1998). Conclui-se que as barreiras também podem ser contornadas com a criação de ambientes favoráveis como o desenvolvimento da solicitude entre funcionários de uma empresa.

Palavras-Chave: gestão do conhecimento, contexto capacitante, metáfora do guarda-chuva, organização do conhecimento, criação de significado, tomada de decisões, barreiras para a criação e disseminação do conhecimento.

Abstract: The following article describes the conceptual mapping to knowledge management, proposed by Alvarenga Neto (2006) as a basis for understanding the process of creating meaning, creation and dissemination of knowledge within organizations. It shows the five different ways of generating knowledge in organizations, according to Davenport & Prusak (1995). It aims to demonstrate that when it´s tried to create and share knowledge via some mechanism, the organizations have individual and corporate barriers that hinder the creation and dissemination of knowledge as shown by von Krogh, Ichijo & NONAKA (2001). The work also describes that there is a very different relationship between sharing cooperative versus competitive accumulation, affecting the distribution of knowledge. The paper explains that although there are barriers that are generated intentionally or unintentionally in the creation and dissemination of knowledge, such barriers can be circumvented by defining specific strategies for the use of information as described by McGee and Prusak (1995), as role of communities of practice, thus favoring the spread of knowledge as established by Stewart (1998), and the proposals and solutions to overcome the barriers of knowledge sharing in organizations as proposed by Davenport (1998). It´s concluded that the barriers can also be circumvented by creating environments as the development of concern among employees of a company.

Keywords: knowledge management, enabling context, the metaphor of the umbrella, knowledge organization, creation of meaning, decision making, barriers to creating and disseminating knowledge.

1. INTRODUÇÃO

Mudar, adaptar e rejeitar o consolidado; questionar o concebido; e derrubar o perenizado: esses são os desafios que se impõem às empresas modernas. Até mesmo o conceito de modernidade é questionado. Como todo processo histórico é dinâmico e dialético, assim também é a relação dual entre empresa e mercado. Jamais surgiram tantas novidades no mundo corporativo oferecendo soluções para consolidar e facilitar esta relação.

O conceito de passado é relativo; o de futuro também. Há quase uma simultaneidade. Bretzke (2000) ressalta que a alta competitividade dos mercados obriga as empresas a competirem em tempo real. Os novos tempos apontam para a criação e a disseminação do conhecimento como a forma mais segura das empresas se manterem em condições satisfatórias para sobreviverem e crescerem no mercado.

Desta forma, a realização desse trabalho pretende primeiramente descrever o mapeamento conceitual para gestão do conhecimento, proposto por ALVARENGA NETO (2006), analisando como a gestão do conhecimento pode ser trabalhada nos níveis estratégico, tático e operacional, em que todos esses níveis devem ser potencializados através de um contexto capacitante.

Após isso, pretende-se estudar como as empresas podem gerar conhecimento através dos cinco modos distintos de geração do conhecimento proposto por DAVENPORT & PRUSAK (1995). Como tema chave desse trabalho pretende-se demonstrar que apesar de se tentar criar o conhecimento através de algum mecanismo, as organizações podem desenvolver barreiras individuais e corporativas que dificultam a criação e a disseminação do conhecimento conforme explicitado por VON KROGH, ICHIJO & NONAKA (2001).

O trabalho objetiva ainda demonstrar que apesar de existirem barreiras que são geradas proposital ou involuntariamente na criação e disseminação do conhecimento, tais barreiras podem ser contornadas com a definição de ambientes favoráveis com o desenvolvimento da solicitude entre funcionários de uma empresa ou ainda com a superação de armadilhas que travam a gestão do conhecimento.

MARCO TEÓRICO

A ESTRUTURA CONCEITUAL, A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO E A TOMADA DE DECISÃO NO MUNDO ORGANIZACIONAL.

RIVADÁVIA NETO (2002) propõe um mapeamento conceitual integrativo para a gestão do conhecimento que envolve um plano estratégico, um segundo plano tático e um terceiro operacional. O plano estratégico é sustentado pelo modelo de CHOO (2006), o plano tático corresponde ao conceito do contexto capacitante proposto por NONAKA & TAKEUCHI (1997) e VON KROGH, ICHIJO

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