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Gestão De Conhecimento

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Por:   •  14/9/2014  •  2.201 Palavras (9 Páginas)  •  356 Visualizações

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ANHANGUERA

Universidade Anhanguera-UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Curso: Administração

Disciplina: Gestão do Conhecimento

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Prof. Ms. Rodrigo Rodrigues

Caruaru- PE

12 de junho de 2012

1. INTRODUÇÃO

Em 1997 Ikujiro Nonaka analisou os diferentes conceitos de conhecimento no oriente e no ocidente e suas diferenças. Em um trabalho conjunto com Hirotaka Takeuchi, Nonaka formulou o modelo SECI, a espiral do conhecimento, e concebeu o livro The Knowledge Creating Company (Criação de conhecimento na empresa). Segundo Nonaka e Takeuchi a principal forma de uma empresa gerar riquezas é a criação de conhecimento; essa ainda é, e continuará sendo por muito tempo, a vantagem competitiva das empresas ao redor do mundo.

Com essa ATPS sobre a Gestão de conhecimentos baseada no livro de Nonaka e Takeuchi, bem como em artigos e em empresas reais, vamos compreender o porquê que o futuro pertence às empresas que sintetizam o que há de melhor nas empresas orientais e ocidentais, construindo assim uma empresa no modelo universal de criação de conhecimento organizacional. Essa abordagem chamada de “melhor dos dois mundos” já está acontecendo tanto em empresas orientais quanto ocidentais.

Quanto mais turbulento os tempos, quanto mais complexo o mundo, mais paradoxos existem. As contradições, as inconsistências, os dilemas e as polaridades abundam nestes dias e nesta época. As empresas bem-sucedidas não estão apenas enfrentando o paradoxo, mas tirando vantagem dele.

F. Scott Fitzgerald certa vez mencionou que “o teste de uma inteligência diferenciada é a capacidade de manter duas ideias opostas em mente, ao mesmo tempo, e ainda manter a capacidade de funcionar”. Uma inteligência diferenciada iniciará com a premissa de que a vida é formada de opostos: masculino e feminino, vida e morte, bom e mau, jovem e velho, trabalho e casa. Temos que viver com o paradoxo, aceita-lo, enfrenta-lo, tirar sentido dele e usá-lo para achar um melhor caminho.

Joseph Schumpeter pode ser citado como alguém capaz de manter duas ideias opostas em mente ao mesmo tempo. Schumpeter postulava o desequilíbrio dinâmico como o único estado estável da economia, e a destruição criativa, por parte dos inovadores, como a força impulsora da economia. Uma onda de interesse atual em Schumpeter é o reflexo dos nossos tempos.

2. GESTÃO DO CONHECIMENTO

2.1 Criação do Conhecimento

Gestão do Conhecimento (Knowledge Management) refere-se à criação, identificação, integração, recuperação, compartilhamento e utilização do conhecimento dentro da empresa. O “KM”, como é conhecido, é considerado um sistema de gerenciamento corporativo.

Tendo em vista as mudanças ocorridas, como a globalização da economia, o avanço tecnológico, o conhecimento tornou-se valioso. As empresas passaram por três etapas: era industrial clássica, era industrial neoclássica e era da informação. A Tecnologia da Informação aliada à Gestão do Conhecimento torna-se um meio e não um fim, para o sucesso de uma estratégia.

O conceito de Gestão do Conhecimento surgiu no início da década de 90 e, segundo SVEIBY (1998, p. 3), “a Gestão do Conhecimento não é mais uma moda de eficiência operacional. Faz parte da estratégia empresarial”.

Ao contrário do que acontecia antigamente, em que as empresas guardavam seus conhecimentos a sete chaves, com a Gestão do Conhecimento, toda informação deve ser transformada em conhecimento e distribuída a todos interessados. O segredo está em divulgá-lo em toda organização, e não mais detê-lo. O conhecimento passa a ser ativo da empresa, portanto motivar, recompensar e reter as pessoas que têm conhecimento é um foco das empresas bem sucedidas. Com a adoção do “KM”, um dos principais benefícios, além de outros, é o melhor aproveitamento do conhecimento já existente na empresa. É como se o próprio valor da empresa se tornasse maior a cada momento, em cada ação bem sucedida de pessoas comprometidas. Agregando valores às pessoas e à empresa.

A Gestão do Conhecimento é um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas, que a médio e longo prazo colherá frutos. A agilidade e rapidez passam a ser característica das empresas que adotam o Knowledge Management. Constatado que a principal fonte de conhecimento já se encontra na própria empresa, faz-se necessário o seu gerenciamento. Não menosprezando esta fonte, existem outras fontes complementares, que devem ser reconhecidas, como por exemplo: fornecedores, Internet, consultorias, relatórios financeiros de concorrentes e universidades. Cada vez mais, a Gestão do Conhecimento é uma realidade no mundo dos negócios, pois o conhecimento numa empresa não a torna mais competitiva, e sim o seu gerenciamento que faz a diferença. Com a Gestão do Conhecimento temos a “venda” do projeto para todos os colaboradores; a importância do treinamento, a educação; todos participantes ativos ou receptivos serão beneficiados pela estratégia; a premiação, como forma de reconhecimento; e a comunicação clara, atingindo todos os níveis afetados.

A Knowledge Management vem de encontro com o capital intelectual e a Tecnologia da Informação; sendo que precisamos reorganizar esses valores, que muitas vezes se encontram dispersos. Trata-se de uma mudança de comportamento para se agregar valores, o segredo está nas pessoas, nada mais é que criação de valor.

Nas últimas três décadas, as organizações brasileiras, tanto privadas como públicas, de forma crescente passaram a se conscientizar da importância da revisão dos seus modelos de gestão: no caso das empresas privadas, a motivação era a sua sobrevivência e competitividade no mercado; no caso das empresas públicas, tal motivação era a sua capacidade de cumprir sua missão, ou seja, atender com qualidade a prestação de serviços de interesse da sociedade.

Ao mesmo tempo, focando a realidade empresarial brasileira, constata-se que as organizações nacionais, tanto públicas como privadas, já desenvolvem esforços no sentido de recuperar o tempo perdido (de pelo menos duas décadas) que levou

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