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Gestão De Pessoas

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Por:   •  22/3/2014  •  2.305 Palavras (10 Páginas)  •  176 Visualizações

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As comidas típicas da região norte possuem uma riquíssima tradição, que mesmo se modificando e se unindo a outras, ainda possuem uma forte herança indígena. Entre tanta diversidade e variação de pratos e comidas entre os lugares, citaremos ingredientes utilizados para preparação dos pratos de cada estado.

Tocantins

Além da cultura Indígena, Tocantins recebe em sua culinária diversas influências de outros lugares, como São Paulo, Minas Gerais, e Portugal. Os pratos típicos de Tocantins deixam saudades em todo turista que por ali passa. Muitas receitas do estado são feitas a base de peixe, sendo feito na folha de bananeira, ou em outros ingredientes, como é o caso do “Peixe no Leite”.

A Caldeirada é um famoso prato local que carrega diversos frutos do mar. O prato é feito à base de peixe e lhe é adicionado temperos como salsa, pimenta, cebola, alho etc. Outro famoso prato se chama Paella, uma comida feita com galinha caipira, pequi, calabresa entre outros alimentos apreciados no estado.

Roraima

Roraima também recebeu influência de diversas regiões. Diversos pratos do Brasil chegaram ao estado através de pessoas que foram viver no estado. Os pratos típicos incluem torta de carne de sol, tapioca, maurida, mugica de peixe, e paçoca de banana.

Diversos pratos apreciados são feitos à base de carne de sol, cujos são adicionados outros ingredientes, como a nata de leite e a alguns legumes. As bebidas locais apreciadas são o suco de açaí, caixiri, suco de cupuaçu, o vinho de Buriti entre outros.

Rondônia

A gastronomia de Rondônia assim como a de seus vizinhos, é feita a base de peixes e frutos do mar. Entre os temperos usados na cozinha dos rondonienses estão o cheiro verde, a chicória e a cebolinha. Algumas comidas comuns: Caldeirada de Tucunaré, Maniçoba, Doce de Cupuaçu e Caruaru.

Pará

Entre ingredientes utilizados na cozinha do Pará incluem crustáceos como o camarão, o caranguejo e o marisco. Carnes de aves como o pato também são muito apreciadas. Em todos esses alimentos, utilizam-se temperos como coentro, chicória, maniva, pimentas e ervas.

Alguns pratos são servidos em cuias, em panelas de barro ou até em casulos de folhas de banana. Os assados são feitos em moquéns molhados no tucupi. A cozinha, baseada na cozinha indígena, possui ingredientes exóticos como ovos de diversas aves e até larvas de inseto.

Acre

As comidas típicas desse estado herdaram ingredientes da gastronomia paraense, nordestina e sírio-libanesa. Na manhã, o acriano come mingau de bananas e tapiocas, tacacás, cuscuz de milho, quibes de macaxeira e arroz entre outros alimentos. Para beber, a população opta pelo tradicional café com leite. Alguns pratos: Panelada (buchada de boi), Pato no Tucupi, Carne de Sol, Baião de Dois, Quibe cru ou assado.

Amapá

Utilizando de vários ingredientes da Amazônia, como faziam seus antepassados, os amapaenses preparam deliciosos pratos como o Camarão ao Bafo, o Tucunaré na brasa e a Pescada de Gurijuba.

O Amapá também é a origem do Açaí, fruto do qual é extraído o famoso suco, apreciado por muitos no Brasil e no exterior. O açaí também é consumido com carnes, peixes e frutos do mar. O peixe mais apreciado no estado é a Gurijuba.

Amazonas

O maior estado do Brasil recebeu influências da cozinha portuguesa e africana. Quase todos os alimentos utilizados são extraídos da riquíssima mata Atlântica. Frutos, peixes, raízes (como a mandioca) são os ingredientes mais tradicionais. Nos ensopados são usados o leite de coco e o azeite de dendê.

O tempero amazonense é feito à base de coentro, limão, cebolinha, salsinha e sal. Alimentos como a tapioca recheada com tucumã e queijo coalho, a pamonha, o mungunzá estão presentes nas refeições matinais. Um prato muito apreciado é o Tacará, uma sopa deliciosa.

Hábitos alimentares da Região Norte.

A região Norte do Brasil se espalha por 3.869.637,99km2. É agreste e a culinária vive em função de especialidades regionais. Ela tem um ritual próprio na caça, na pesca, nos molhos (alguns dos quais, como o tucupi, guardam ainda um sabor selvagem), que não suportam viagens a longas distâncias, exigindo o consumo imediato. Tudo o que constitui o arsenal de guisados e especialidades no extremo norte vem de nossos antepassados da selva, é caracteristicamente ameríndio e constitui uma típica herança alimentícia.

Do pato no tucupi aos vinhos do açaí, tudo permanece genuinamente amazônico, sob a proteção das florestas e dos grandes rios. A cozinha paraense é mais tradicional, ou seja, a sua base é totalmente indígena. É a cozinha mais legítima, a mais autêntica, a mais brasileira e a mais exótica, pelo menos aos olhos do resto do Brasil. Exótico é a melhor definição para a cozinha paraense, mas, ao mesmo tempo, sedutora. Só nela encontra-se o pirarucu, o tracajá, o açaí e o cupuaçu. A pupunha deixou de ser exclusividade e já ganhou o Brasil todo. A maior parte da culinária paraense não vive fora dos limites da Amazônia, por falta de conhecimento e, principalmente, por falta de ingredientes próprios. Se um brasileiro quer encontrar com o seu passado vá ao Pará e prove à culinária, mas não se deve decepcionar ou desconcertar com primeira mordida, pode parecer estranho e nada gostoso. Da segunda em diante é como um encontro aos antepassados, um sabor que parece ter conhecido em algum lugar.

Um exemplo típico é o açaí, fruto de uma palmeira (Euterpe oleácea) do tamanho de uma cereja, de cor violeta-escura quase negro. Depois de colhidos são amassado tornando uma bebida tradicional da região, bebido em todas as horas, com ou sem açúcar ou com farinha-d’água, ou farinha seco ou mesmo com tapioca. Também é usado para substituir o leite no preparo de mingaus. A primeira vez que se prova a bebida, o impacto normalmente é desfavorável, lembrando o gosto de folha seca, ou mato verde. Depois da terceira ou quarta vez as pessoas se rendem completamente e nunca mais deixam de serem adeptas a esta fruta.

A mão dos portugueses

Apesar de toda autenticidade da cozinha do norte, quando menos se espera há influência dos portugueses. Eles colocaram a linguiça em alguns pratos e ensinaram a temperar a carne de véspera, a conhecida vinha

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