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Gestão De Pessoas

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Por:   •  16/5/2014  •  Tese  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  123 Visualizações

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Na antiga Roma, mais precisamente na região central da atual Itália, ficava o Lácio, onde se falava o Latim. Com a propagação do grande império romano, principalmente na Europa, o Latim passou a ser a língua oficial de muitas regiões. Foi assim, com o passar do tempo, que se formaram as línguas neolatinas: o italiano, [...]

Na antiga Roma, mais precisamente na região central da atual Itália, ficava o Lácio, onde se falava o Latim. Com a propagação do grande império romano, principalmente na Europa, o Latim passou a ser a língua oficial de muitas regiões. Foi assim, com o passar do tempo, que se formaram as línguas neolatinas: o italiano, o romeno, o francês, o provençal, o catalão, o espanhol…e, como disse o poeta Olavo Bilac, a última flor do Lácio: a língua portuguesa.

Como toda língua viva, o português sofre mudanças não só com o passar do tempo mas também nas diferentes regiões onde é falado. Assim sendo, é natural que haja diferenças entre o português do Brasil e o de Portugal, o de Angola, Moçambique, Timor Leste… No próprio Brasil, são normais os regionalismos: o gauchês, o baianês, o cearês…

Nada disso tem a ver com certo ou errado.

Todas as variantes linguísticas são válidas e aceitáveis dentro do seu contexto. É muito pobre reduzirmos tudo a uma simplista discussão de certo ou errado. A beleza da língua portuguesa está na sua variedade, na sua riqueza vocabular, nos seus mistérios.

O mais incrível e ao mesmo tempo lindo é que o brasileiro entende o angolano e que o sertanejo se comunica com o gaúcho da fronteira. As variedades só enriquecem a nossa língua, que não perde sua unicidade básica.

Além das diferenças regionais, temos as variantes linguísticas que caracterizam diferentes grupos.

No “policialês”, todo ser humano vira “elemento” e todo carro é “viatura”.

No “futebolês”, seu time tem que “correr atrás do prejuízo” para “fazer o dever de casa” e, assim, “fugir do fantasma do rebaixamento”.

No teleatendimento, “nós vamos estar analisando seu problema”, depois “vamos estar retornando sua ligação” e, por fim, “vamos estar enviando a resposta”.

“A nível de” executivo, é preciso “alavancagem de vendas” e “fidelização de clientes”.

No “internetês”, “tb axo q vc naum eh burro”.

E assim vai…temos ainda o “juridiquês”, onde tudo é procrastinado, o “economês”, que adora um “nicho de mercado”, o “trafiquês”, o “surfês”…

Tudo isso é interessante e curioso. Todas essas variantes linguísticas são válidas e têm sua utilidade, mas não devemos esquecer que, por trás de todas elas, há uma língua portuguesa comum, básica, padrão. É a língua geral. É aquela que faz com que todos esses grupos se comuniquem e se entendam.

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