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Gestão Do Conhecimento

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Por:   •  9/4/2014  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  295 Visualizações

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Elementos essenciais e perspectiva econômica

Buscando-se entender as relações teóricas existentes entre os elementos básicos do conhecimento, muitos acadêmicos têm se preocupado em definir precisamente três conceitos intrinsecamente relacionados, mas diferentes entre si: dado, informação e conhecimento. Davenport e Prusak (1998), por exemplo, têm argumentado que a confusão entre tais conceitos, em que se diferem e o que significam, gera enormes investimentos com tecnologias que raramente produzem resultados satisfatórios para as empresas. Nas palavras desses autores (p.1), “conhecimento não é dado nem informação, embora esteja relacionado com ambos e as diferenças entre esses termos seja normalmente uma questão de grau”. Nonaka e Takeuchi (1997), por sua vez, também tratam das diferenças e semelhanças existentes entre tais elementos. Nas palavras destes autores (p. 63), “conhecimento, ao contrário da informação, diz respeito a crenças e compromissos [...] é uma função de uma atitude, perspectiva ou intenção específica [...] está relacionada à ação”, visão essa também compartilhada por Pfeffer e Sutton (1999). Por outro lado, argumentam os autores, tanto o conhecimento quanto a informação tem as seguintes características em comum: “diz respeito ao significado, é específico ao contexto e relacional” (NONAKA; TAKEUCHI, 1997, p. 63). Assim, verifica-se que o sucesso ou o fracasso de uma empresa, muitas vezes, pode depender de se saber de quais deles o gestor precisa para tomar decisões, quais deles estão disponíveis e o que se pode fazer ou não com eles (DAVENPORT; PRUSAK, 1998). Valentim (2002), corroborando as ideias dos autores supracitados e relacionando-os com o desempenho organizacional, argumenta que dados, informação e conhecimento devem ser considerados como importantes fatores de competitividade organizacional. Segundo essa autora, através do gerenciamento desses recursos informacionais, pode-se subsidiar várias atividades direcionadas para a melhoria contínua dos negócios de uma empresa. No contexto da Inteligência Competitiva, por exemplo, a autora defende a importância de tais recursos informacionais, porque eles ajudam a aumentar o desempenho organizacional. Nas palavras da respectiva autora, “estabelecer fluxos formais e informais, bem como mapear e reconhecer os dados, informações e conhecimentos

Um estudo sobre gestão do conhecimento e inovação em uma empresa multinacional do setor de fast-food: o caso da Subway

Paulo Henrique de Oliveira; Carlos Alberto Gonçalves; Edmar Anderson Mendes de Paula; Vivian Coelho Assis

Perspectivas em Ciência da Informação, v.18, n.1, p.86-105, jan./mar. 2013 90

estruturados, estruturáveis e não-estruturados para o negócio também são ações que contribuem para o desenvolvimento da inteligência competitiva organizacional” (VALENTIM, 2002, p. 1). Desta forma, entender o que são esses três elementos e como passar de um para o outro é essencial para a realização bem-sucedida do trabalho ligado ao conhecimento. Com o advento da Sociedade do Conhecimento no início deste século XXI, temas como Economia do Conhecimento, Competição baseada no conhecimento e Visões Baseadas em Recursos e no Conhecimento das organizações ( Resource-Based View – RBV e Knowledge-Base View- KBV, no inglês) começaram a tomar conta da agenda de pesquisadores e empresários do mundo todo; e um dos conceitos que tem

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