Gestão de Conflitos e Negociação

[pic 1]

Gestão de Conflitos e Negociação

3º Ano – 1º Semestre – GRH

Ano Letivo 2012/2013

Docente: Prof. Aux. Conv. Helena Marujo

Estudo de caso: Hyundai Motor India, Ltd.

[pic 2]

Trabalho realizado por:

Tiago Barbosa – Nº 210581

Nick Pan – Nº 211317

Pedro Agostinho – Nº 210594

ÍNDICE

                                                           

• Introdução
• Capitulo I - Revisão de literatura
• O conflito
• Tipologias do conflito
• Modelos de gestão do conflito
• Capitulo II – Estudo de caso
• Contextualização da empresa
• Descrição do conflito
• Análise dos resultados obtidos pela empresa
• Identificação dos tipos de conflito associados ao caso da Hyundai
• Modelos de Conflito Associados ao caso descrito
• Negociação adoptada
• Gestão do Conflito (Resolução)
• Possíveis estratégias face ao conflito
• Conclusão
• Bibliografia
• Anexos

Introdução

“O conflito pode ser definido como uma divergência de perspectivas, percebida como geradora de tensão por, pelo menos, uma das partes envolvidas numa determinada interacção, e que pode ou não traduzir-se numa incompatibilidade de objectivos.”

                         (De Dreu & Weingart, 2003a; Dimas, Lourenço & Miguez, 2005)

 O conflito, como supra citado, é uma divergência de pontos de vista que se reflecte por sua vez numa tensão entre partes, carecendo, deste modo, de uma tomada de consciência e, posteriormente, de uma possível gestão a fim de soluciona-lo da forma mais adequada e consensual, recorrendo aos recursos humanos, materiais e económicos e financeiros disponíveis em função do tipo de conflito. No entanto, em algumas situações, o conflito torna-se complexo na sua resolução devido ao envolvimento dos intervenientes e da tensão gerada, o que obriga a que haja um mediador para contrapor os argumentos, integrando-os e fazendo com que as partes envolvidas cheguem de forma intuitiva à resolução do mesmo.

Embora o conflito seja conotado com situações de cariz negativo, está profundamente relacionado com a oposição de interesses entre partes, quer individuais quer grupais, e/ou simplesmente com a não salvaguarda de um ou mais interesses de uma parte geradora de tensão. No entanto o conflito é também positivo na medida em que a sua existência potencializa a divergência de opiniões que na procura de soluções podem vir a ser mais construtivas na obtenção de resultados mais eficazes.

Desta forma, apesar de ser produtor de tensão e poder gerar um output positivo também o conflito pode ser definido como consequência da interacção social que gera situações conflituais na medida em que esta interacção se torna mais complexa, como indica Serrano (2001), obrigando ao desenvolvimento de instrumentos adequados que façam frente as estas situações de forma positiva, constituindo-se como mecanismos de estímulo à mudança das normas, atitudes e comportamentos.