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Gestão de Prevenção e Perdas

Por:   •  12/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.890 Palavras (8 Páginas)  •  111 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

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Avaliação a Distância

Unidade de aprendizagem: Gestão da prevenção e repressão à violência

Curso: Gestão de Segurança Pública        

Professor: Fabricio Berto da Silveira

Nome do estudante: Gustavo Alexsander Carballo da Cruz

Data: 19/09/2016

Orientações:

  • Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
  • Entregue a atividade no prazo estipulado.
  • Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
  • Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Questão 1 (2,0 pontos)

No dia 27 de janeiro de 2013, aconteceu um incêndio em uma boate no município gaúcho de Santa Maria, com consequências trágicas. Acesse o site abaixo e responda o que se pede.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/tragedia-em-santa-maria-o-que-ja-se-sabe-e-perguntas-responder.html

Descreva e justifique quatro sistemas integrantes da prevenção que, se estivessem instalados, poderiam ter minimizado as consequências do episódio.

R: O que é possível concluir à partir da narração dos fatos na matéria da Globo acerca da tragédia da Boate Kiss é que houve uma sucessão de falhas humanas e de equipamentos ou a ausência destes. De início temos o vocalista da banda acionando um artefato pirotécnico em local fechado. Além disso, a espuma de vedação utilizada no isolamento acústico além de inflamável ainda liberava gases tóxicos durante a sua queima. Os equipamentos de combate ao princípio de incêndio (extintores) estavam fora do prazo de validade e sem pressão adequada na carga de agente extintor, o que provocou sua ineficácia durante a tentativa de apagar o foco inicial de fogo. Após o princípio de incêndio a falta de uma porta secundária de saída de emergência devidamente sinalizada, o uso indevido de guarda corpos atrapalhando o acesso a porta de saída principal e a relutância inicial dos agentes de segurança em permitir a saída das pessoas aumentou os números finais da tragédia. Incluindo a superlotação da Boate com provavelmente o dobro de sua capacidade, o que demonstra a banalização das normas de segurança em prol de um lucro maior. Além da inconsequente atitude de agentes públicos que ao invés de aplicarem as leis fizeram vistas grossas e autorizaram o funcionamento de um Estabelecimento Privado com ampla circulação de público sem as mínimas condições de segurança.

Questão 2 (3,0 pontos)

 

A empresa “Transporte Seguro”, dedicada à atividade de transporte de valores, possui como diretores: João Fabrício, Miguel Fabrício e Ana Marques. João Fabrício e Miguel Fabrício foram condenados em processo criminal que responderam no ano de 2010, por terem agredido e ameaçado de morte o gerente de uma concorrente. A pena de restrição de liberdade está sendo cumprida em regime semiaberto.

As instalações físicas da empresa “Transporte Seguro” estão situadas em complexo próprio, com acesso exclusivo, sem contato com outras instalações estranhas ao serviço executado pela empresa.

Quando os vigilantes retornam de suas missões, as armas são guardadas no alojamento, dentro dos armários de cada profissional, mas devidamente trancados com cadeados reforçados.  Na garagem, encontram-se, no mesmo recinto, tanto as viaturas comuns, bem como a sua única viatura especial, mas todas devidamente identificadas. Quando é necessário guardar algum valor, o que é raro, a empresa utiliza o cofre de uma agência bancária vizinha, pois o seu cofre, que substitui o antigo, desativado, ainda não foi recebido e instalado pelo fornecedor.

A empresa começou a desempenhar suas atividades com dificuldade, pois a escala feita para os seus vigilantes exige muito esforço dos colaboradores, pois somente dez deles, do total de vinte contratados, possuem o curso de extensão em transporte de valores.

 

A partir do texto acima, consultando a PORTARIA Nº 3.233, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012, do Departamento de Polícia Federal, aponte cinco erros nos quais a empresa “Transporte Seguro” incorre, que não permitiriam seu funcionamento.

R: Os cinco principais erros que a empresa “Transporte Seguro” incorre e que não permitiram seu funcionamento são:

- Os seus sócios João Fabrício e Miguel Fabrício foram condenados em processo criminal e estão cumprindo pena restritiva de liberdade contrariando o Art.10 da Portaria n° 3.233, de 10 de dezembro de 2012 no seu Inciso V.

- A empresa não possui o número mínimo de 16 (dezesseis) vigilantes com extensão em transporte de valores conforme previsto no Art. 20, Inciso III da Portaria n° 3.233, de 10 de dezembro de 2012.

- A empresa não possui o número mínimo de 2 (dois) veículos especiais conforme previsto no Art. 20, Inciso IV da Portaria n° 3.233, de 10 de dezembro de 2012.

- A empresa não possui garagem exclusiva para os dois veículos especiais conforme previsto no Art. 20, Inciso V, Item “e” da Portaria n° 3.233, de 10 de dezembro de 2012.

- A empresa não possui cofre para a guarda de valores e numerário com dispositivo de segurança conforme previsto no Art. 20, Inciso V, Item “f” da Portaria n° 3.233, de 10 de dezembro de 2012.

Questão 3 (3,0 pontos)

Estamos no final do mês de junho do ano “X”. A empresa “Caso Sério” atua no estado de Santa Carolina na atividade de vigilância patrimonial e transporte de valores há pouco mais de seis meses, com muito sucesso no mercado.

Visualizando o futuro da empresa, seu diretor, Armando Ocara, resolveu agilizar alguns procedimentos a fim de que a empresa pudesse ter o credenciamento necessário para realizar “escoltas armadas” antes mesmo de completar seu primeiro ano de vida.

Selecionou seis de seus melhores vigilantes, que executavam com maestria a vigilância patrimonial e que já haviam participado de transporte de valores, e inscreveu-os no curso de extensão em escolta armada, com previsão para terminar no final de dezembro do ano “X”.

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