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Gestão democrática e participação na escola pública popular

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Por:   •  15/9/2013  •  Abstract  •  400 Palavras (2 Páginas)  •  487 Visualizações

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Gestão democrática e participação

na escola pública popular

MARIA CÉLIA BORGES DALBERIO

Universidade Federal de Uberlândia,

Campus do Pontal, Minas Gerais, Brasil

O artigo em pauta explicita o conteúdo do segundo capítulo da tese de doutorado do

Programa de Educação/Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, apresentada em

dezembro de 2007, que se intitula “Escola Pública, Currículo e Educação Emancipadora: o projeto

político-pedagógico como mediação”. O objetivo do texto é refletir sobre os conceitos de democracia,

gestão escolar, autonomia e cidadania, bem como sobre os desafios e as possibilidades de alcance

de uma escola de maior qualidade para todos e, portanto, mais democrática e inclusiva.

Como metodologia, adotamos a pesquisa bibliográfica e, por isso, investigamos as idéias de

diversos autores e pesquisadores que abordam o assunto. Em seguida, realizamos uma síntese de

suas idéias e, além disso, acrescentamos as nossas idéias, alinhavando-as e apurando-as de acordo

com os nossos objetivos.

As reflexões situam-se numa perspectiva crítica, libertadora e emancipadora, à luz do legado

do educador Paulo Freire, na busca cada vez mais humanizadora do ser humano, numa luta contínua

em pró do seu desenvolvimento integral e da conquista de “ser mais”.

Sabemos que o Brasil tem uma história que criou uma cultura de comandos autoritários de

mandatos legais, baseados mais no direito da força do que na força do direito. E mudar mentalidades

formadas para a submissão, o respeito à ordem e a obediência às regras impostas, não é tarefa fácil.

Por conseguinte, encontramos, em nosso meio, comportamentos de toda ordem, explicitando a

inércia, a rivalidade, o corporativismo, o preconceito, a desconfiança, o desinteresse pela mudança e

pelo novo, o conformismo, a falta de perspectivas e a incapacidade de enxergar novas possibilidades.

Nesse sentido, Freire (2003, p. 11) já nos alertava de que como seres políticos, os homens

não podem deixar de ter consciência do seu ser ou do que está sendo, e “é preciso que se envolvam

permanentemente no domínio político, refazendo sempre as estruturas sociais, econômicas, em que

se dão as relações de poder e se geram as ideologias”. A vocação do ser humano não é de ser

dominado, massacrado, modelado ou dirigido, mas, de “ser mais”, fazer e refazer

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