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INSTRUMENTOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

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Por:   •  14/3/2015  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  2.823 Visualizações

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A avaliação é inerente ao ser humano e está presente em seu cotidiano, desde as decisões mais simples até as situações mais complexas. De acordo com Fernandes e Freitas (2007), todas as nossas decisões são resultados de avaliações. Na escola o processo de avaliação envolve uma maior complexidade e relevância, sendo que, deveria suscitar a participação de todos os envolvidos com o processo pedagógico e fazer parte do processo de aprendizado.

O ato de planejar também faz parte do ser humano, no cotidiano necessita-se de pequenos planejamentos: ao observar o céu nublado, prepara-se o guarda chuva; quando o dia se inicia com determinada temperatura, organizam-se para ele, blusas leves para dias quentes e blusas de mangas longas para dias frios; antes de qualquer refeição, vai-se ao toalete para higiene das mãos, quando vai viajar prepara-se as malas de acordo com o tempo que vai durar essa viagem, etc. Libaneo (2001) citado por Vagula, Rampazzo e Steinle afirma que:

O planejamento consiste na previsão da ação a ser realizada, partindo das necessidades, estabelecendo objetivos, procedimentos e recursos a serem empregados, tempos de execução e formas de avaliação, sempre voltado para uma leitura critica da realidade, assim, a ação de planejar consiste em uma reflexão, antes de partir para a prática.

No cotidiano da sala de aula é repleto de desafios, como por exemplo: crianças carentes com problemas familiares e emocionais, indisciplina, desinteresse dos alunos, condições inadequadas de trabalho, entre outros. Nesse sentido “o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social” (LIBANEO, 1994, p.222).

Segundo Fernandes e Freitas (2007), é fundamental transformar a prática avaliativa em prática de aprendizagem. Os autores mencionam, também, que os instrumentos (trabalhos, memorial, portfólio, etc.) de avaliação servem para subsidiar o processo de aprendizagem. Os instrumentos devem partir de uma especificação daquilo que se quer avaliar. Devem ser utilizados no sentido de acompanhamento dos alunos.

Assim, o professor ao avaliar pode direcionar ou redirecionar seu plano de aula de acordo os resultados obtidos. Segundo Moretto (2003), o processo de avaliação necessita ser coerente ao processo de ensino. Hoffmann (1993) complementa dizendo que a prova serve como “rede de segurança do professor”.

Para Vasconcellos (2000, p. 79), “o planejamento é uma mediação teórico metodológica para a ação, que, em função de tal mediação passa a ser consciente e intencional”. Para Menegolla & Sant’Anna (2001), não deve ser visto como regulador das ações humanas, ou seja, um limitador das ações tanto pessoais como sociais, e sim ser visto e planejado no intuito de nortear o ser humano na busca da autonomia, na tomada de decisões, na resolução de problemas e principalmente na capacidade de escolher seus caminhos. Menegolla & Sant’Anna (2001) ainda completam argumentando que o plano das aulas visa à liberdade de ação e não pode ser planejado somente pelo bom senso, sem bases científicas que norteiem o professor.

Diante disso entende-se que organizando ações não é necessário trabalhar só no improviso. Em outras palavras Moretto (2007, p.100) diz: “Há, ainda, quem pense que sua experiência como professor seja suficiente para ministrar suas aulas com competência.”

A avaliação processual e coerente com o processo de aprendizado do aluno é, segundo Luckesi (2011), a avaliação da aprendizagem escolar, a qual adquire seu sentido na medida em que se articula com o PPP. A avaliação, tanto no geral quanto no caso específico da aprendizagem, não possui uma finalidade em si própria, mas no sim no processo educacional e em suas implicâncias. Sendo assim, entende-se que tanto a avaliação como o plano de aula possui um elo norteador no trabalho do professor, isto é, vai dar a direção, o caminho a ser trilhado.

A educação, a escola e o ensino são os grandes meios que o homem busca para poder realizar o seu projeto de vida. Portanto, cabe à escola e aos professores o dever de planejar a sua ação educativa para construir o seu bem viver. (MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001, p.11)

A citação acima deixa clara a importância tanto da escola como dos professores na formação humana; por este motivo todas as ações educativas devem ter como perspectiva a construção de uma sociedade consciente de seus direitos e deveres sejam eles individuais ou coletivos. Portanto, o educador comprometido com a perspectiva crítica de educação, deve ter habilidade para enfrentar possíveis problemas que podem surgir no seu caminho durante sua prática pedagógica.

PLANO DE AULA

Escola Estadual Professora Renata de Freitas

Professora: ............................................

Série: 2ª Turma: A. Turno: vespertino. Data: 29 / 09 /2014.

Estagiário: Vanessa Cristina

TEMA: BRINCADEIRA DE CRIANÇA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Propiciar a socialização para que desenvolva a autonomia;

 Criar oportunidades de leitura e escrita a fim de desenvolver o letramento;

 Estabelecer procedimentos para que aprendam a fazer e ler gráficos;

 Desenvolver a coordenação motora através das brincadeiras;

 Aprender esperar a vez.

CONTEÚDOS

 Brincadeiras atuais;

 Brincadeiras de antigamente;

 Brincadeiras que seus pais brincavam quando crianças;

 Brincadeiras

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