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Por:   •  3/11/2014  •  3.511 Palavras (15 Páginas)  •  286 Visualizações

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ETAPA 1

Passo 1

Fonte: http://noticias.r7.com

Análise do gráfico até 2010.

O Brasil termina 1996 com a taxa de crescimento do PIB negativa em relação a 1995. Este resultado foi reflexo, principalmente do déficit nas contas públicas, originado pelo saldo negativo da balança comercial e pelo desemprego.

Além disso, em 1996, o setor terciário perdeu grande parte de seu dinamismo, baixando expressivamente o taxa de crescimento do PIB em relação aos anos anteriores.

Em 1997, foi possível observar o aumento da dívida externa brasileira, quando o déficit em conta corrente foi de quase 4% do PIB. Apesar da instabilidade econômica mundial vivida, o Brasil apresentou um aumento de 3,4% no seu PIB.

O PIB de 1998, apontou que o país não cresceu, ficou estagnado, fato plenamente justificado pela crise que ocorrera na Rússia. Os sintomas dessa anormalidade econômica impactaram diretamente na economia nacional. O PIB Brasileiro, em 1998, fechou em 0,00%.

Em 1999, o PIB nacional não teve um desempenho considerável, a taxa de crescimento foi de 0,3%, resultado devido a uma nova crise que ocorreu no país, a crise brasileira, que adotou uma política de desvalorização do Real, pois a queda acentuada das reservas no ano anterior forçou o país a acabar com a estabilidade monetária. O câmbio deixou de ser fixo e passou a ser flutuante. Os efeitos dessa desvalorização da moeda fizeram com que o preço dos produtos importados apresentasse incrementos significativos. Com essa elevação dos preços, aliado à adoção de elevação da taxa de juros, o país não conseguiu atingir um patamar satisfatório de crescimento.

Já no ano 2000, o Brasil voltou a apresentar uma aceleração do crescimento, o PIB cresceu 4,3%. O aquecimento da economia estava relacionado com a diminuição das taxas de juros, imposta rigidamente para ficar no patamar de 15% no ano anterior, o grande período em que o Real manteve-se estabilizado nos anos anteriores e com a recuperação da confiança, consequência do comprimento do acordo com FMI.

O ano de 2001 foi marcado por uma desaceleração econômica, a taxa de crescimento do

PIB foi de apenas 1,3%. Isso aconteceu devido à crise energética vivenciada pelo país e pela insegurança nos mercados externos, provocados pela crise da Argentina e pelos atentados terroristas contra os Estados Unidos.

Com isso, o mercado de câmbio passou por algumas oscilações, na qual o Real sofreu uma depreciação média de 28,3% ao ano e a taxa cambial variou de R$1,95/US$, em Janeiro para R$2,36/US$ em Dezembro.

A taxa de crescimento em 2002 foi de 2,7%, ocasionada devido a vitória nas eleições presidenciais do país pelo candidato de oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, que trouxe incerteza quanto à sustentação da política econômica, o chamado risco-Lula, nome que faz alusão ao risco-país. O risco-país tenta medir a instabilidade econômica em um país e assim o risco que você assume ao investir nele, quanto maior, menores serão as chances de atrair investidores estrangeiros.

Esse fator, aliado à degradação da economia e da política da Argentina, resultou na queda do fluxo de capitais e aumentou risco dos países emergentes, pelo provável ataque ao Iraque pelos EUA, que provocou instabilidade nos preços internacionais do petróleo e afetou os preços internos de seus derivados.

Em 2003 o governo adotou política fiscal e monetária contracionista, fazendo com que a taxa de crescimento do PIB voltasse a desacelerar e alcançasse a marca de 1,1%. A insegurança do período foi caracterizada pelo aumento do risco-país, pela depreciação da taxa de câmbio, pela saída de capitais e pela queda do crédito internacional.

Com o objetivo de controlar a inflação, o governo optou por aumentar a taxa Selic para

26,5% ao ano em fevereiro, mantendo-a assim até junho.

O ano de 2004 foi marcado pela retomada do crescimento do PIB brasileiro, alcançando a taxa de 5,7%. Com um ambiente externo favorável e o contínuo aumento do saldo da balança comercial, a taxa de câmbio voltou a valorizar-se. Além disso, a queda da inflação, a partir da metade do ano de 2003, fez com que o Banco Central reduzisse a meta da taxa Selic em 10 pontos percentuais, atingindo, em janeiro de 2004, 16,5% a.a. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v.3, n. 5, julho 2010 | 7 De janeiro a abril, o Comitê de Política Monetária (COPOM) decidiu diminuir a taxa Selic em meio ponto percentual para prorrogar o crescimento econômico e o pequeno nível da inflação. Porém, no segundo semestre, o aumento da pressão inflacionária acarretou um aumento desta taxa, que passou para 17,5% ao ano.

Em 2005, o país apresentou crescimento de 3,2%, desempenho menor que o verificado em 2004, devido à desaceleração dos investimentos, da indústria de transformação e da agropecuária. Segundo Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do IBGE, este resultado foi puxado pelo consumo das famílias, influenciado principalmente pelo aumento do crédito e dos salários reais, da ordem de 3,1%, enquanto que o gasto do governo cresceu 1,6% em relação ao ano anterior.

Para o ano de 2006, o crescimento registrado foi de 4,0%, pequena recuperação frente a

2005. O PIB per capita apresentou crescimento real de 1,4% e o consumo das famílias 3,8% ante 2005.

Com base em dados do IBGE, o setor agropecuário cresceu 3,2% em 2006, a indústria brasileira avançou 3%, puxada pela indústria extrativa mineral (5,6%) e pela construção civil (4,5%). O ano foi marcado pelos reflexos da crise do agronegócio iniciada em 2005, determinada pela ausência de investimentos e de incentivos por parte dos governos e, pela preocupação mundial com a gripe do frango, febre aftosa, transgenia, que comprometeram as exportações brasileiras do setor O resultado de 2007 mostra crescimento de 5,7%, conquistado pela recuperação do setor do agronegócio, atividade que apresentou o maior crescimento no ano com 5,3%, baseado no bom desempenho da lavoura de trigo, algodão herbáceo, milho em grão, cana e soja. O bom desempenho da economia também foi motivado pelo volume de investimentos (16,0%).

A indústria cresceu 4,9%, com destaque para a indústria de transformação com participação de 5,1%, e da construção civil 5,0%, enquanto o setor de serviços apresentou alta de 4,7% em relação a 2006, desempenho determinado

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