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LOGISTICA E SUAS EVOLUÇÕES

Por:   •  2/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  184 Visualizações

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LOGISTICA E SUAS EVOLUÇÕES

Logística é um tema recente no meio acadêmico, e a sua função acumula experiências desde a época dos impérios, onde os soldados percorriam longos caminhos com o intuito de cravar a bandeira de seu rei em terras distantes para aumentar a extensão de terras controladas por um mesmo Estado. Para isso acontecer era necessário um bom planejamento de abastecimento das tropas mesmo estando longe de sua base.

O termo logístico surgiu e passou a fazer parte dos ensinamentos estratégicos dos exércitos, mas escolas militares dos EUA.

Desde a antiguidade, a logística e o gerenciamento de materiais representam fatores importantes para o desenvolvimento da sociedade e a construção das pirâmides, por exemplo, o deslocamento de materiais demandou grande planejamento para abastecer os escravos com comida e ferramentas, já que as pedras utilizadas para erguer as pirâmides foram transportadas por longas distâncias.

Inicialmente, as unidades produtivas se especializaram nos produtos que melhor se adequavam às características ambientais e culturais da região, o excesso dessa produção agora poderia ser transportado para outras áreas, ao mesmo tempo em que o que era necessário, mas não produzido no local, poderia ser importado de outras regiões. Esse processo de troca tinha como base o "princípio de vantagem comparativa", o mesmo sistema que explica o alto grau de comércio internacional aplicado atualmente (BALLOU, 2002).

Assim como os alimentos, os produtos industrializados também passaram a ser produzidos em escala, de acordo com as características das regiões, os artesanatos deram lugar aos ofícios, depois vieram as unidades fabris, proporcionando um custo de produção muito menor.

Porém, a logística como conhecemos hoje ainda não existia. Segundo Pires (2010), foi no âmbito militar, durante a Primeira Guerra Mundial, que a logística foi citada e ensinada nos acampamentos militares como parte da estratégia de combate.

Nota-se a importância do planejamento logístico na formação dos grandes impérios, por exemplo, milhares de guerreiros longe de seus territórios, utilizando animais como meio de transporte, e que deveriam ser abastecidos com alimentos constantemente. Mais tarde, exércitos se deslocam com armamentos e munições e o abastecimento têm de ser ainda mais eficiente e eficaz, onde qualquer falha no abastecimento é fator decisivo para ganhar ou perder uma guerra.

Atualmente, assim como os ensinamentos militares de Sun Tzu, o conceito de logística saiu do campo militar e passou a fazer parte das estratégias das organizações, auxiliando-as na guerra empresarial.

A evolução da Competitividade Empresarial foi criado por Ford em 1914, baseado na padronização das peças e dos processos, fez sucesso quando da produção de milhares de unidades de seu Ford T a um custo nunca antes imaginado. Porém, a fabricação de um único produto e o não atendimento das necessidades individuais dos clientes abriram espaço para que outros fabricantes como a GM e a Toyota invadissem seu mercado.

Utilizando das mesmas ferramentas de sucesso do fordismo, o conceito Just in Time (JIT) tinha como base a flexibilidade de produção. Para que isso fosse possível, os japoneses tiveram que melhorar seus relacionamentos com os fornecedores. Agora, eles

não só precisavam que a matéria-prima estivesse de acordo com o especificado, mas também disponíveis no momento certo dentro de suas fábricas. Para viabilizar a competitividade, foi necessário que os japoneses aumentassem o vínculo com seus fornecedores, reduzindo assim seus custos de produção e estocagem. Graças a esse encurtamento dos laços, a Toyota ultrapassou a Ford e transformou-se em um novo exemplo a ser seguido.

Na década de 1990, o sistema JIT passou a ser uma necessidade e não mais uma vantagem competitiva. Foi nesse momento que as empresas perceberam que não bastava se atentar apenas para seus processos internos de produção, era necessário também identificar as expectativas dos clientes e aumentar a ligação com os fornecedores de serviços e matérias-primas.

Desempenho e a competitividade na nova economia fazem parte do crescimento do nível de exigência dos consumidores. A globalização é um fator de peso nesse contexto, fazendo com que as empresas busquem meios de se destacar e reduzir os custos.

Fatores de influência na competitividade empresarial de acordo com Christopher (2010), a competitividade empresarial ocorre basicamente pela combinação de dois itens:

1) capacidade de oferecer produtos de destaque;

2) vender com os menores custos de produção.

A principal característica da organização para ser competitiva no mercado é se diferenciar dos seus concorrentes aos olhos dos clientes. Aliado a esse fator, o produto oferecido deve ter um preço igual ou menor ao valor percebido pelo cliente. Essa regra é básica para qualquer setor.

Em um mundo globalizado como o dos dias atuais, dificilmente um produto se mantém em destaque, não sendo copiado ou melhorado pelos concorrentes. Isso implica na busca constante por meios para oferecer o melhor produto, aliado aos menores preços e os melhores custos, na quantidade e no momento certo para o cliente.

A partir da década de 1990, com a expansão da internet e o uso das tecnologias da informação, muitas empresas passaram a enfrentar concorrentes de diversas partes do mundo oferecendo produtos a um custo muitas vezes mais baixo que os seus.

Esses aspectos forçam as empresas a atenderem as expectativas dos clientes sem que afetem a cadeia e os estoques formados entres os fornecedores.

Logística e o custo empresarial, sabemos que o cliente final é o grande responsável por todo o fluxo de materiais. No momento em que o cliente decide adquirir um produto, ele dispara uma série de ações ao longo da cadeia produtiva, sendo então o responsável por todas as operações. A partir daí, as empresas devem decidir qual será o nível de serviço oferecido aos clientes, assim como os meios de redução de custo para que se mantenham competitivos.

Atualmente, os custos logísticos representam grande parte dos custos totais empresariais. Estima-se que no Brasil o custo logístico gire em torno de 12% do PIB, enquanto a média mundial é de, aproximadamente, 11% (MARTEL, 2008).

Com clientes cada vez mais exigentes e a crescente competitividade entre as empresas, a busca e o empenho na redução dos custos sistêmicos fazem com que o gerenciamento da rede logística seja um fator importante na redução dos custos.

Porém,

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