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Leitura Na Escola

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Por:   •  17/1/2014  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  503 Visualizações

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Reflexões e questionamentos: Leitura na escola

Lilian Lopes Martin da Silva no artigo “Leitura na Escola”: livro, biblioteca, biblioteca de classe. Aponta os desafios que professores de Português e Literatura tem enfrentado na formação de leitores na escola. Como e quais competências em leitura desenvolver? Como tornar interessante o livro? Como fazer desta atividade uma ação prazerosa? Que livro indicar?

A busca destas respostas tem levado os professores de Português a pensar que se houvesse mais clareza quanto ao que fazer maior seriam as chances de acertar, e quanto maior os recursos materiais e pessoais na organização de trabalho com os textos escritos mais chances de tornar esta atividade mais adequada e consistente.

Busca-se no presente artigo a argumentação a favor de uma aula destinada à leitura, assim, a aula de biblioteca de classe prioriza o espaço/tempo curricular possibilitando professor e aluno descobrir formas de leitura que transforme a prática de ler.

O ler, aprender a ler, ou formar leitores tiveram ao longo da história – e da história da Educação escolar vários entendimentos para as perguntas feitas no primeiro parágrafo. Mesmo não sendo o objetivo maior dessa apresentação busca-se o passado para entender uma nova forma de ensinar a leitura e possibilitar a formação do leitor na escola.

Batista e Galvão (1998) no artigo da Revista Presença Pedagógica chamado “A leitura na escola primária brasileira” dedica-se a elaboração de uma visão panorâmica para o ler. Em pesquisas realizadas em materiais encontrados nas escolas (materiais didáticos, regimentos escolares, depoimentos de velhos professores) depois de organizado, lido e interpretado possibilitou uma visão do ensinar e ler na escola brasileira e o entendimento das práticas utilizadas pelos professores daquela época.

Com um olhar panorâmico sobre esse contexto, dois modelos de leitura competiam-se na forma de ensinar a leitura corrente. Final do século XIX e início do século XX teve o primeiro modelo apoiado nos livros “enciclopédicos”. Os textos para o aprendizado da leitura buscavam instruir os alunos nas matérias curriculares da escola, o segundo modelo identificava o livro de leitura aos ensinamentos morais e cívicos, um momento apoiado no professor, na memorização, leitura em voz alta, leitura para ser “tomada”. Uma prática impositiva acompanhada por proibições, censuras e punições.

Nesse panorama, em 1921, Monteiro Lobato, surge com o segundo livro de leitura para as escolas primárias Narizinho Arrebitado provocando um novo impacto, despertar o prazer pela leitura.

Nos anos 20 e 30 do século XX a demanda de reformas educacionais inspirada no movimento da escola nova se apoia em métodos mais ativos e maior participação do aluno, uma educação moderna que articula o livro como material de consulta, pesquisa e também recreação.

Os anos 50 e 60 expandem o mercado editorial para o público leitor. Na metade dos anos 70 surgem novos escritores para crianças e jovens com literatura nova, abundante, diversificada e heterogênea.

A escola em busca de implementar o ensino da leitura se apoia em gêneros não escolares, como jornais, revistas, quadrinhos etc.

O que circula no meio educacional é a valorização

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